Os assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, voltaram aos holofotes no fim de setembro com o lançamento dos filmes "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais". Com isso, várias dúvidas envolvendo os homicídios, que contou com a participação da filha do casal, Suzane von Richthofen, começaram a surgir. Veja perguntas e respostas sobre o caso
Os irmãos Cravinhos tiveram sua pena reduzida em um ano cada, por terem confessado o crime. Suzane também teve sua pena reduzida em um ano, porém por ser menor de vinte e um anos à época dos fatos.
Jornalista formada pela UNINASSAU. Faz parte da equipe do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação desde dezembro de 2019. Atualmente, atua repórter no site da Rádio Jornal.
Condenada inicialmente a 39 anos de prisão pelos homicídios, a pena passou por uma revisão, sendo reduzida para 34 anos e nove meses. Aos 38 anos, Suzane está há quase 20 anos detida. Ou seja, ela viveu mais tempo privada de liberdade do que livre. Informações são do Jornal do Commercio.
Condenada pelo assassinato dos próprios pais, Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, São Paulo, na manhã desta quarta-feira (14), para uma "saidinha" temporária. A detenta deve ficar sete dias em liberdade.
Se o panorama da execução penal de Suzane permanecer o mesmo, ela deverá ser solta em 2036.
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Contudo, em 2015, Suzane já havia cumprido mais de um terço da pena, passando, de fato, para o regime semiaberto, porém permanecendo em Tremembé, conforme pedido pela defesa.
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária, a presidiária retorna ao complexo de detenção em 19 de setembro, até às 14h. Essa é a terceira vez que ela sai temporariamente da prisão neste ano. A primeira ocorreu em março e a outra no mês de junho.
Priscila Gonzalez Cuozzo é graduada em Direito pela PUC-Rio, especialista em Direito Penal e Criminologia pelo ICPC e em Psicologia pela Yadaim. Advogada e Consultora Jurídica atuante nas áreas de Direito Administrativo, Tributário e Cível Estratégico em âmbito nacional. Autora de artigo sobre Visual Law em obra coletiva publicada pela editora Revista dos Tribunais, é também membro do capítulo brasiliense do Legal Hackers, comunidade de inovação jurídica.
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Rememorando a sentença proferida no caso, o Tribunal do Júri condenou Suzane Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos de reclusão, mais seis meses de detenção, pelo assassinato dos pais de Suzane e Andreas. A pena-base foi de 16 anos, mais 4 anos pelos agravantes, para cada uma das mortes. Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos de reclusão, mais seis meses de detenção. A pena-base foi de 15 anos, mais 4 pelos agravantes, igualmente para cada uma das mortes.
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas.
Nesta semana, o nome de Suzane voltou aos holofotes com a divulgação das primeiras imagens oficiais do filme "A menina que matou os pais — A confissão", terceiro filme sobre as mortes de Manfred e de Marísia von Richthofen, realizado em 2002.
Presa em 10 de novembro 2002, ela permanece, desde 2004, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, São Paulo. Em outubro de 2015, conseguiu acesso à progressão do regime fechado para o semiaberto.
Conforme a pasta, o direito a 'saidinha temporária' é concedido a detentos com bom comportamento que já cumpriram parte da pena e estão em regime semiaberto.
A produção, que ainda não tem data de lançamento, é focada nos dias após o crime, trazendo detalhes sobre a investigação policial do caso. A obra é uma continuação de "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais", lançados em 2021 no serviço de streaming Amazon Prime.
Caso continue no formato atual de detenção, Suzane será solta em 2036. Logo, restam ainda 15 anos e dez meses de pena a serem cumpridos por ela.
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