A simeticona é um remédio com ação antiflatulenta, que age rompendo as bolhas que retêm os gases facilitando a sua eliminação e ajudando a aliviar o desconforto, a dor e a pressão causada pelo excesso de gases no estômago ou no intestino, e pode ser usado por bebês, crianças e adultos.
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A simeticona pode ser usada para tratamento do excesso de gases no estômago ou no intestino que causam dor ou desconforto abdominal, cólica intestinal, excesso de arrotos provocados pela má digestão ou dilatação do estômago.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Uma revisão sistemática com metanálise (Lucassen 1998) avaliou diversos tratamentos para cólicas infantis, tendo incluído três estudos que compararam simeticona a placebo em um total de 126 crianças com idades variando entre três dias e 12 semanas. Quando avaliados individualmente, apenas Sehti 1988 demonstrou benefício para a simeticona, em termos de percentual de sucesso (tamanho do efeito 0,54 (IC 95% 0,21 a 0,87)), por oposição a Danielsson 1985 (tamanho do efeito 0,06 (IC 95% -0,17 a 0,28)) e Metcalf 1994 (tamanho do efeito -0,10 (-0,27 a 0,08)), que não conseguiram observar diferenças estatisticamente significativas em termos dos desfechos avaliados. Os autores reportaram o resultado da metanálise para a comparação simeticona placebo apenas no gráfico de pinheiro, sem informar a estimativa pontual e o intervalo de confiança para os dados agregados, porém demonstrando a ausência de diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Entre as vantagens, destacam-se a baixa interação com outras drogas, a reduzida probabilidade de efeitos colaterais, exceção feita às alergias, principalmente aos componentes da fórmula. Além disso, trata-se de uma medicação de baixo custo. A observação é de Maria Betânia Beppler, especialista em clínica médica e preceptora do curso de medicina da Universidade Positivo.
Quanto às lactantes, considera-se que a simeticona não é absorvida por via oral e, assim, não poderia ser transferida por meio do leite materno aos bebês. Aliás, ela é até indicada para eles com segurança.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico.
Cada comprimido de LUFTAL contém 40 mg de simeticona. Ingredientes inativos: manitol, povidona, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, fosfato de cálcio diidratado e estearato de magnésio. Cada 25 gotas de LUFTAL (equivalente a 1 mL) contém 75 mg de simeticona.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Atenção: não tome simeticona ou qualquer outro medicamento por conta própria. Siga estritamente as recomendações de seu médico e não interrompa o tratamento antes do tempo previsto sem consultá-lo. Em caso de efeitos colaterais graves, informe o médico imediatamente.
O Luftal comprimidos deve ser usado somente por adultos sendo que a dose recomendada é de 1 comprimido de 40 mg por via oral até 3 vezes por dia, junto com as refeições. A dose máxima não deve ultrapassar 500 mg por dia, que equivale a 12 comprimidos.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Savino 2007 comparou a simeticona ao probiótico Lactobacilus reuteri no tratamento da cólica infantil. Foram incluídas 90 crianças para receber o probiótico ou simeticona (60 mg/dia) durante 28 dias. O desfecho mensurado foi o tempo mediano de choro por dia no baseline, dias 1, 7, 14, 21 e 28. Os resultados foram favoráveis para o probiótico mostrando uma redução significativa do tempo mediano chorando por dia no dia 7 (159 minutos por dia versus 177 minutos por dia; p=0,005), 14, 21 e ao final do estudo (51 minutos por dia versus 145 minutos por dia no dia 28; p<0,001).
Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas ao tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características particulares de cada pessoa.
Amouni Mourad, farmacêutica, professora do curso de farmácia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e assessora técnica do CRF-SP, explica que a simeticona atua localmente. Isso significa que ela não é absorvida nem metabolizada pelo organismo.
Voepel-Lewis 1988 avaliou a eficácia da simeticona comparada ao placebo no tratamento do desconforto abdominal pós-operatório em crianças abaixo dos 28 meses de idade que receberam anestesia geral inalatória. Os resultados demonstraram menores escores de dor segundo o instrumento de avaliação FLACC 20 e 30 minutos após a administração da medicação (p>0,05). Pacientes que receberam placebo mostramse significativamente mais suscetíveis a requerer medicação adicional de resgate durante a permanência na unidade de recuperação pós-anestésica (p=0,02). Medicação de resgate incluía codeína, sulfato de morfina e simeticona.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.