Os sintomas mais comuns de Chikungunya são febre alta, inchaço e dor nas articulações, aparecimento de manchas vermelhas na pele, dor muscular, maior sensibilidade à luz e cansaço excessivo e surgem após a picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus da Chikungunya.
Ricardo admite que pode não ter seguido o repouso como deveria, quando estava na fase aguda da chikungunya. "Em alguns momentos, você se sente bem e acha que está curado. Mas logo as dores voltam com mais força que antes. No começo, acredito que posso ter errado nisso, achava que era forte e que podia fazer tudo", conta.
Além dos remédios, outras dicas importantes são colocar compressas geladas nas articulações, para aliviar o inchaço e o desconforto, assim como beber líquidos e descansar, para permitir que o corpo consiga se recuperar mais facilmente.
O problema maior com o chikungunya são as dores articulares, que não se limitam apenas à fase aguda; podem persistir por meses ou anos. Estima-se que um ano mais tarde, de 20% a 50% dos infectados ainda sentirão dores fortes, incapacitantes.
A fase crônica pode durar até 6 anos, podendo ser necessário uso de medicamentos para tratar estes e outros sintomas, além de sessões de fisioterapia para alívio da dor e melhora dos movimentos.
No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro de 2014, número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos principalmente entre Oiapoque (330 casos), no Amapá, Feira de Santana (371 casos) e Riachão do Jacuípe (82 casos), na Bahia.
Ricardo Dantas, 43 anos, é uma das pessoas que têm sofrido com as dores persistentes da Chikungunya nos últimos anos. No início do ano de 2016, ele, os pais, a irmã, a sobrinha e o cunhado foram infectados com a doença, no interior do Rio Grande do Norte. "Decidimos fazer uma visita aos meus pais na semana santa e em pouco tempo todo mundo estava doente. No começo foi bem difícil para todo mundo", lembra.
Como se a dengue fosse pouco, bate à porta o vírus chikungunya, transmitido pelo mesmo mosquito.
Chikungunya é um arbovírus descrito em 1952, numa epidemia na Tanzânia. O nome veio da língua Kimakonde, com o significado de “homem que anda arqueado”, referência às dores articulares da enfermidade.
Uma vez que não existe um tratamento específico para Chikungunya, é necessário que o corpo elimine o vírus, sendo apenas indicado tratamento para aliviar os sintomas. Além disso, como não existe vacina contra a doença, a forma mais confiável de prevenir a doença consiste em evitar a picada do mosquito. Confira algumas dicas para evitar a picada do mosquito.
Na grande maioria dos casos, os sintomas desaparecem após 14 dias ou até antes, caso seja iniciado o tratamento adequado com repouso e medicamentos para aliviar o desconforto. No entanto, também existe relatos de vários pessoas em que alguns sintomas se mantiveram por mais de 3 meses, caracterizando uma fase crônica da doença.
Como a história da dengue e da febre amarela, a do chikungunya é indissociável do comportamento humano. O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5 mil anos, forçaram espécies ancestrais de Aedes arbóreos a adaptar-se aos ambientes em que os homens armazenavam água.
A chikungunya geralmente é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que é o mesmo transmissor da dengue e Zika, acontecendo após o mosquito ter adquirido o vírus ao se alimentar do sangue de uma pessoa doente. No entanto, a chikungunya pode também ser transmitida da gestante para o bebê ou por meio de transfusão de sangue, no entanto essas formas de transmissão são mais raras.
Apesar disso, ele conta que hoje se sente muito melhor, já que no início as dores eram incapacitantes. "Durante o primeiro ano da doença eu fiquei muito incapacitado. As dores eram muito fortes e eu tive que fazer um longo tratamento com corticoides. Antes da doença eu malhava, corria e era bem ativo. Em pouco tempo, eu não conseguia mais fazer exercícios físicos. Naquela época, eu não conseguia segurar nem uma xícara ou manter o smartphone na mão sem sentir muitas dores. Era uma situação horrível", recorda.
As dores intensas nas articulações são as características mais marcantes da Chikungunya, doença causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Atualmente, milhares de pessoas ainda sofrem com as duras consequências deixadas pela enfermidade, que, em alguns casos, gera dores crônicas que duram semanas, meses, anos ou toda a vida da pessoa. Mas, afinal, como são essas dores? Como é feito o tratamento? Existe alguma forma de evitar?
A dor nas articulações é o sintoma mais característico da enfermidade. É tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses ou até anos depois que a doença vai embora.
Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
Além disso, quando grave, a chikungunya também pode afetar órgãos como o cérebro, coração ou rins, causando complicações como insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou meningite.
Assim, o Aedes aegypti se desenvolveu como uma subespécie dependente do nicho ecológico criado por agrupamentos humanos. Iniciado há 500 anos, o tráfico de escravos africanos se encarregou de espalhar pelo mundo o mosquito e os vírus que o infectavam.
Chás de alecrim e cavalinha também surtem o mesmo efeito e podem ser preparados em infusão. O segredo para não sofrer com as dores intensas da chicungunya é tomar todos os esses chás. Outra dica interessante é preparar sucos detox com abacaxi, água de coco, couve, gengibre e diferentes vegetais.
Um ótimo remédio caseiro para aliviar a dor nas articulações e reduzir a inflamação é o uso do chá de ervas com sálvia, alecrim e cavalinha. Porém, comer melancia também é uma ótima forma para evitar o desenvolvimento de problemas nas articulações.
O tratamento analgésico tem o paracetamol como droga de escolha, devendo ser usado com cautela em pessoas com doenças hepáticas. A dipirona também pode ser utilizada para alívio da dor e febre.
Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (analgésicos). Na fase aguda, recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Não existe remédio ou vacina específica para o zika vírus.
Para controle de febre e dor, são indicados fármacos com paracetamol ou dipirona. Para cuidar das erupções na pele, o médico receita anti-histamínicos.
O antialérgico pode ser indicado para zika? Leonardo Menezes: Os antialérgicos podem ser dados como medicamentos paliativos, mas não há indicação formal para esse tipo de medicamento nessa patologia.
De acordo com o Ministério da Saúde, o paracetamol, como Pratium, é seguro para o alívio da febre e da dor em caso de suspeita de qualquer uma das três doenças, enquanto medicamentos anti-histamínicos em geral, por exemplo, à base de dexclorfeniramina, como Polaramine, podem ser utilizados para amenizar a coceira ...
Alimentos evitados São eles: abricó, ameixa fresca, amêndoa, amora, batata, cereja, groselha, limão, maçã, morango, nectarina, nozes, pepino, pêssego, pimenta, tomate e uva.
Anti-alérgicos, como Loratadina, Cetirizina ou Hidroxizina, para aliviar a vermelhidão na pele, nos olhos e a coceira no corpo; Colírio lubrificante como Moura Brasil, para aplicar nos olhos 3 a 6 vezes ao dia; Soro de reidratação oral e outros líquidos, para evitar desidratação e conforme orientação médica.
Como não há tratamento específico para elas, tratam-se os sintomas utilizando analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e dipirona2, e em casos de urticária (placas avermelhadas na pele que causam coceira e inchaço) pode-se utilizar antialérgicos, como a dexclorferinamina3.
A loratadina é um antihistaminico e não tem contraindicação de uso na dengue; o ideal é avaliar a lesão que tem nos braços para ver se realmente é alérgico antes que inicie uma medicação.
Olá, Não é recomendada a ingestão de álcool durante qualquer doença viral, já que o vírus afeta o fígado.
Olzon recomendou fibras de frutas e verduras, além de semente de linhaça, para quem tem prisão de ventre. Já em caso de diarreia, podem-se comer torradas, biscoitos de água e sal, purê de batata, arroz bem cozido e frango ou carne moída sem gordura – sem contar os líquidos. Cerveja deve ser evitada.
No período pós-dengue, o adulto deve evitar ingestão de álcool até que haja. tempo para normalização da atividade do fígado. 2. É preciso atenção às 24 horas seguintes à estabilidade febril.
Isso, em conjunto com um remédio anticoagulante, aumenta a probabilidade de hemorragias perigosas. Anti-inflamatórios não hormonais – diclofenaco e ibuprofeno, por exemplo – também devem ser evitados. Eles elevam o risco de sangramentos por provocarem irritação no estômago.
O vírus da dengue circula por todo o organismo inclusive pelo fígado, e geralmente causa uma hepatite leve. A ingesta de álcool só é possível após normalização dos indicadores de função hepática, em especial o TGP.
Remédios que não devem ser usados contra Dengue Buscofem, Motrin, Advil, Alivium, Spidufen, Atrofem, Buprovil. Profenid, Bicerto, Artrosil. Voltaren, Biofenac, Flotac, Cataflam, Flodin, Fenaren, Tandrilax. Flanax, Vimovo, Naxotec, Sumaxpro.
1. Dengue clássica. Os sintomas da dengue clássica duram em média 7 dias, dependendo do estado de saúde do paciente antes de adoecer. Em geral, adultos saudáveis costumam se recuperar da doença em apenas 2 ou 3 dias, pois o organismo está mais preparado para combater o vírus.
Febre alta e dor atrás dos olhos estão entre os principais sintomas que aparecem na primeira fase da doença. A dengue tem uma primeira fase, que dura de dois a três dias, em que o doente melhora. Aí vem uma segunda fase em que o paciente pode piorar, com ocorrência de sangramento na gengiva e no nariz.
Não existem medicamentos antivirais para combater a dengue; o tratamento é sintomático. As pessoas doentes devem fazer repouso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação provocada pela febre, responsável por muitos sintomas desagradáveis.
As complicações da dengue hemorrágica costumam surgir entre o 3º e 7º dia de doença, geralmente na mesmo momento que a febre costuma melhorar. Na forma clássica, o desaparecimento da febre indica que a doença está acabando.
No caso da dengue, os primeiros sintomas apresentados são febre alta e mal-estar geral, que surgem cerca de três dias após a picada do mosquito Aedes aegypti. Também são sintomas da doença manchas avermelhadas pelo corpo, exantema, coceira leve, dor no corpo, dor de cabeça.