Ao contrário do parto vaginal, uma cesariana é um procedimento cirúrgico que deixa a área do útero mais sensível, portanto, alguns cuidados após sua realização são necessários. Além disso, é aconselhável dar um tempo até a próxima gravidez após uma cesárea, pelas razões que serão apresentadas neste artigo.
Não é recomendável engravidar intencionalmente tão pouco tempo depois da cesariana, ou seja, fazer por engravidar nesta altura tão precoce. Não obstante, com as atuais possibilidades médicas, é possível viver essa nova gravidez sem grandes complicações.
Essa ideia errónea remonta a uma altura em que a cesariana era uma cirurgia bastante mais complicada. Hoje em dia, tornou-se uma operação muito comum e há muitos médicos com larga experiência em fazê-las.
A cesariana é um procedimento cirúrgico, que consiste em uma abertura no abdome inferior, por onde o bebê é retirado no momento do parto. Geralmente, realiza-se em casos de alguma patologia na mãe e/ou no bebê, ou problemas inesperados que desencorajem o parto vaginal, embora esse método também possa ser escolhido de maneira programada.
O útero pode rasgar-se na zona da cicatriz (ruptura uterina). O fenómeno da placenta prévia também pode surgir caso a placenta, através da qual a criança recebe os nutrientes, se aloje no local errado, bloqueando a passagem do bebé pelo canal do parto.
Neste artigo dizemos-lhe o que, do ponto de vista médico, deve ter em conta durante a gravidez e o parto após uma cesariana, e quais os riscos associados.
O intervalo ideal para engravidar depois do parto normal é de 2 anos idealmente, mas ser for menos um pouco não é muito grave. Porém, após uma cesariana não menos que os 2 anos entre gravidezes.
Geralmente, é possível passar por uma gravidez após uma cesariana sem quaisquer complicações, embora haja algumas coisas a ter em conta. Depois de uma cesariana corretamente realizada, a cicatrização costuma estar concluída após três meses. É recomendável que a nova gravidez seja bem vigiada por um médico de confiança, para verificar, por exemplo, se o embrião se instalou perto da cicatriz antiga. Mediante cuidados adequados durante a gravidez, os possíveis riscos podem ser facilmente controlados. Também se pode determinar se é recomendável realizar novamente uma cesariana ou se é possível ter um parto natural.
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Recomendamos aguardar pelo menos dois anos até o próximo parto. Graças a essa precaução, diminui-se a chance de ruptura uterina, que ocorre quando a contração do órgão provoca um rompimento na região interna em que foi realizado o corte da cirurgia. É uma complicação grave que provoca sangramento e dor pélvica intensa. Mas, com todos os cuidados, por meio de um pré-natal adequado e seguindo a orientação do obstetra, a chance de isso acontecer é pequena e não há motivo para deixar de tentar um parto vaginal na segunda gestação.
Lembre-se que a cesariana a deixará muito cansada e que leva um certo tempo até as cicatrizes uterinas e abdominais cicatrizarem. Além disso, você estará se recuperando completamente das mudanças físicas e, às vezes, também psicológicas em consequência da gestação. Por esse motivo, é importante que, pelo menos durante alguns dias ou uma semana, continue em repouso parcial em casa.Riscos de engravidar após uma cesárea
O parto normal, que acontece quando o bebê nasce de forma não cirúrgica, é a melhor opção para a mãe e para o bebê em condições normais. A recuperação da mulher é mais rápida, o leite tende a descer mais cedo e o bebê entra em contato com bactérias que vão lhe conferir imunidade.
A mulher pode engravidar de 6 meses a 1 ano após uma curetagem feita por causa de um aborto. O que quer dizer que as tentativas para engravidar devem começar após este período e antes disso deve-se utilizar algum método contraceptivo. Este tempo de espera é necessário, pois antes deste tempo o útero ainda não estará completamente cicatrizado e as chances de um aborto seriam maiores.
Os riscos de engravidar pouco tempo após uma cesariana estão ligados mais ao corpo da mãe, que acabou de passar por uma cirurgia. No entanto, para ter uma gravidez segura e mais tranquila é possível confirmar que o bebê está livre de síndromes genéticas analisando os cromossomos do bebê a partir da décima semana de gestação. Esta análise pode ser feita a partir do sangue da mãe e revela também o sexo do bebê.
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A ideia de “uma vez cesariana, sempre cesariana” não tem fundamento científico. Mesmo depois de uma cesariana, na maior parte dos casos é possível dar à luz de modo natural. E, geralmente, o parto decorre sem complicações.
O tempo real e ideal não é uniforme sendo importante a opinião do médico obstetra que deverá considerar também o tipo de incisão cirúrgica feita no parto anterior, a idade da mulher e até mesmo a qualidade muscular do útero, além do número de cesarianas que a mulher já fez.
A noretisterona/ norestin somente tem efeito até o sexto mês pós-parto, se você estiver em amamentação exclusiva e livre demanda. Deve ser iniciado no 30° dia apos o parto. Se você preenche os critérios de uso e iniciou corretamente, a proteção do norestin é a partir do primeiro comprimido. Converse com o seu médico.
Desogestrel (Cerazette, Nactali): este anticoncepcional pode ser iniciado entre o 21º e o 28º dia após o parto, com a toma de um comprimido diariamente.
A minipílula pode ser iniciada em qualquer momento do ciclo, mas nos primeiros 7 dias não há garantias de que ela previna uma gravidez. Após 7 dias de uso correto, a mulher já pode ter relações sem preservativos sem haver risco de engravidar.
Como funciona a pílula anticoncepcional? Para entender melhor o funcionamento correto da pílula anticoncepcional, é preciso primeiro entender como funciona o ciclo menstrual. Todo mês o corpo feminino se prepara para uma possível gravidez, passando por mudanças que duram em média de 25 a 30 dias.
Se você esqueceu-se de tomar uma pílula da cartela, tome-a assim que se lembrar, desde que se respeite o período máximo de até 12 horas do horário habitual de tomada. Se esse período for maior que as 12 horas, existe a orientação conforme a semana em que ocorreu o esquecimento.
Esquecer de tomar a pílula aumenta de 0,3% para 8% a possibilidade de engravidar.
O uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejada. O risco de falha do anticoncepcional é de 3 gravidezes a cada 1000 mulheres por ano ( risco de 0,3%) desde que tomado corretamente, todos os dias, sempre no mesmo horário e sem esquecimentos.
Essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose. O uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejada.