A Embrapa acaba de publicar o livro "Piscicultura de Pirarucu", da Coleção Criar. O livro é fruto das demandas de produtores brasileiros que buscam informações seguras e atualizadas sobre a criação desse peixe em cativeiro, considerado uma grande aposta do mercado aquícola brasileiro. A publicação está disponível para compra na Livraria Virtual da Embrapa, no endereço www.embrapa.br/livraria.
O Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de águas doces fluviais e lacustres do do mundo. Ele pode atingir cerca de 4,50 metros de comprimento e pesar até 330 kg.
Me chamo kleber Lamour, sou de recife PE. e tenho o sonho de começar um pequena criação de 50 unidades de Pirarucu, para engorda,li que podemos compra os mesmo já apitado a comer ração e de 15 a 30 cm.
Além disso, o rendimento da carne desse peixe chega a 60%, e o crescimento em cativeiro é impressionante: ele atinge de 10 a 12 quilos em um ano de cultivo, enquanto que a tilápia, por exemplo, uma espécie exótica, cresce um quilo em seis meses.
Abaixo, confira um guia de cuidados completo sobre o Pirarucu. Aprenda como alimentar esse peixe, suas características físicas e comportamentais, além de processos como a reprodução e configuração de aquário.
Os que crescem mais rápido são bagre, tilápia e carpa. Essas espécies exigem cuidado mínimo e crescem rapidamente se bem alimentadas e criadas em boas condições ambientais.
Um peixe gigante da espécie pirarucu, com 2,9 metros e 220 quilos foi capturado por ribeirinhos na ilha de Mameloca, no município de Japurá, distante 787 quilômetros de Manaus. Atualmente, o pescado está em um frigorífico, na zona este de Manaus, sendo mantido congelado e sem vísceras.
O sistema superintensivo adotado na unidade demonstrativa maximiza o uso da área, permitindo a produção de até 50 quilos de peixe por metro cúbico de água, enquanto no sistema convencional extensivo, a produção não chega a um quilo de peixe por metro cúbico.
World Conservation Monitoring Centre, (1996). «Arapaima gigas». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 1996: e.T1991A9110195.
Tech Explorist.«Fish species in amazon are so tough to thwart piranha attack». Consultado em 08 de fevereiro de 2023;
Num sistema comercial de criação do pirarucu, as dimensões desses tanques variam de 18 m3 a 32 m3. As outras modalidades de estruturas de cultivo são abastecidas por fontes naturais de água, como rios, lagos, açudes e/ou po- ços.
Um aspecto importante desse manejo é quanto à identificação do sexo dos animais, isso porque a reprodução do pirarucu se dá de forma natural, por meio da formação de casais no ambiente de cultivo. A publicação traz técnicas de identificação mais precisa dos animais e como se dá o comportamento reprodutivo da espécie.
De acordo com o IBGE, em 2016, o Brasil produziu 8.600 toneladas de pirarucu em cativeiro, quase 100% no estado de Rondônia, com 7.900 toneladas. O Pará aparece como segundo produtor nacional, com pouco mais de 150 toneladas/ano. Para se ter uma ideia, a produção brasileira de tambaqui, um peixe também nativo mas sobre o qual a pesquisa já avançou no conhecimento da espécie, é de quase 140 mil toneladas/ano, quase 20 vezes maior que a produção de pirarucu.
Na balança, outra vantagem. Em um ano, podem chegar a 10 quilos, muito mais do que outras espécies comerciais, cuja média de engorda fica em torno de 1 quilo/ano.
AMBIENTE A água deve ser clara, com pouca quantidade de sedimentos e ligeiramente alcalina. A espécie gosta de viver em água calma e com temperatura que se mantém na faixa de 24 a 37 ºC. Evite que hajam oscilações bruscas e dê preferência para o ambiente mais quente.
O Pirarucu já foi criado em cativeiro. A fêmea torna-se sexualmente madura aos cinco anos de idade e quando atinge cerca de 168 centímetros de comprimento.
Na natureza, esses peixes estão sujeitos às estações de cheia, onde constroem seus ninhos durante o período de águas mais baixas, que varia entre fevereiro e abril. Então, quando as águas começam a subir, os ovos eclodem e há bastante comida disponível para os filhotes.
O Pirarucu constrói seu ninho em áreas arenosas com cerca de 50 centímetros de largura e 15 centímetros de profundidade. Então, as fêmeas depositam seus ovos no ninho onde serão fertilizados pelo macho.
Um pirarucu gigante, com quase 3 metros de comprimento e pesando mais de 200 kg, foi capturado no estado do Amazonas. O peixe grandioso, cuja idade estimada é de 30 anos, deverá ser exposto ao público em breve, após a realização da sua taxonomia, para provar que não se trata de uma história de pescador.
Dê preferência a rações compostas por, no mínimo, 40% de proteína. Algumas rações Page 12 Manual de Boas Práticas de Produção de Pirarucu em Cativeiro Manual de Boas P Manual de Boas Prática 12 existentes no mercado, com 36% de proteína bruta, podem ser utilizadas, mas são poucas as de boa qualidade.
O Pirarucu foi descrito pela primeira vez por Schinz em 1822. A espécie é encontrada em grande parte da bacia do rio Amazonas, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas costumam ser mais calmas. Além disso, ele também vive em lagoas e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas, com temperaturas que variam entre 24 e 37ºC. Esse peixe não é encontrado em zonas onde há fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Nativo da Amazônia, o pirarucu é bastante apreciado na culinária regional pelo sabor, pela qualidade e textura da carne e pela ausência de espinhas. Além disso, o rendimento da carne desse peixe chega a 60%, e o crescimento em cativeiro é impressionante: ele atinge de 10 a 12 quilos em um ano de cultivo, enquanto que a tilápia, por exemplo, uma espécie exótica, cresce um quilo em seis meses. Porém, a produção em cativeiro é pequena frente à demanda de mercado, e a pesquisa ainda precisa consolidar um sistema de produção desse animal.
Outro desafio levantado pela pesquisadora Alexandra Bentes é o manejo nutricional do pirarucu. “É um peixe carnívoro e a ração, com 45% de proteína, ainda é um fator que eleva o custo de produção”, explica. Além disso, o peixe precisa ser treinado a comer a ração desde cedo, quando ainda é um alevino. A nova publicação aborda o treinamento alimentar e todos os aspectos da nutrição dessa espécie. Traz ainda informações atualizadas sobre qualidade da água, sanidade, manejo, recria, processamento, culinária, entre outros temas.
A biológica Alexandra Bentes, uma das autoras da publicação e pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, diz que é necessário dar várias respostas ao segmento produtivo, “temos várias informações técnicas reunidas, mas ainda não há um pacote tecnológico completo para a criação em cativeiro dessa espécie”, relata a pesquisadora.
Origem da Espécie: América do Sul (Bacia do Rio Amazonas);
Comprimento: Até 450 cm (Comum: 200cm);
Expectativa de Vida: Entre 15 e 20 anos;
Nível de Dificuldade: Difícil;
O habitat do Pirarucu varia de acordo com a estação. Durante a estação da seca, ele migra para lagos e rios e, durante a estação chuvosa, parece desfrutar das florestas ricas em alimentos. No entanto, ele pode até mesmo viver em ambientes com deficiência em oxigênio, pois respira o ar atmosférico, normalmente voltando à tona a cada 20 minutos.