Se você está lendo este artigo, é porque passou pela sua cabeça em algum momento prestar concurso para Auditor Fiscal, não é verdade? Seja pela alta remuneração ou pelo sonho em se tornar uma autoridade no País combatendo a corrupção, muitos lutam dia após dia para ter essa função em seu contracheque.
Ela é considerada um verdadeiro “pente fino” dentro do ambiente empresarial, e busca levantar dados sobre pontos vulneráveis de uma organização e as possíveis formas de solucioná-los.
Depois, pode-se falar em realizar outra auditoria, como forma de verificar se as sugestões foram acatadas, se ainda há algum ponto de atenção, e o que ainda pode ser melhorado.
É importante que esses profissionais possuam conhecimento em direito empresarial, civil, tributário, trabalhista e financeiro, além de questões administrativas, éticas e políticas internas.
Calma, amigo(a)! De fato existem pessoas assim (em qualquer lugar, seja público ou privado, e em qualquer País)! Mas não generalize, porque uma coisa eu lhe garanto: apesar dessas pessoas (que são a minoria), a atuação pública é formada por profissionais de ALTÍSSIMO nível e competência.
O departamento jurídico, além de desempenhar suas atividades habituais, também pode ser o responsável por realizar auditorias jurídicas na empresa.
O que deve ser levado em conta é que, após concluída a primeira ou a última auditoria jurídica na empresa, deve ser oferecido tempo razoável para que sejam feitas as adequações sugeridas no relatório final.
Isso acontece porque, ao analisar departamentos como o jurídico, o financeiro e o de recursos humanos, podem ser encontradas estratégias que evitem novos processos judiciais e, consequentemente, novos gastos com custas processuais e condenações.
Para você ter uma ideia, nele é possível verificar estatísticas sobre que tipos de processos, distribuídos em qual cidade e alocados a quais juízes, são capazes de gerar mais gastos (condenações) para a empresa, bem como pode-se descobrir quais departamentos demandam mais solicitações ao jurídico – tudo isso de forma automatizada e em tempo real.
Existem, é claro, outras razões pelas quais uma organização pode optar pela realização de uma auditoria jurídica; tudo depende dos fatores e das circunstâncias que a levam a esse processo.
Auditor interno ? É o profissional contratado pela própria empresa para analisar e garantir o cumprimento dos regulamentos internos. Eles devem identificar falhas ou atestar se os procedimentos internos são cumpridos à risca, buscando sempre um altíssimo padrão de qualidade.
Em virtude da autonomia dos entes da federação, existem concursos para auditores fiscais: municipais, estaduais, distrital (DF) e federal. É justamente por isso que existe grande procura por esta área, uma vez que, além de contar com uma das maiores remunerações do funcionalismo público, todo ano temos diversos editais sendo publicados.
Com isso, se garante a segurança da empresa e também se previne em casos de possíveis questões judiciais. Um bom exemplo disso é a já citada LGPD. As empresas que se adequaram a LGPD mais rapidamente se asseguram contra possíveis processos em relação ao uso de dados pessoais.
Somando o vencimento básico, abono e gratificações, a remuneração inicial é de R$ 21.947,82. Isso sem contar os benefícios. No final da carreira, esse valor sobre para R$ 30 mil.