Uma válvula é tipicamente composta por dois cateteres e uma válvula que redireciona o excesso de líquido do ventrículo do cérebro para outra parte do corpo. Uma válvula, que geralmente é implantada em menos de uma hora, pode proporcionar alívio a longo prazo para pessoas com hidrocefalia.
Uma válvula geralmente consiste de dois cateteres e uma válvula unidirecional. A válvula regula a quantidade, direção de fluxo e pressão do líquido cefalorraquidiano para fora dos ventrículos cerebrais.
O tratamento padrão atual para a hidrocefalia é a implantação cirúrgica de uma válvula. Uma válvula redireciona o líquido cefalorraquidiano para outra parte do corpo. Essa técnica permite que os ventrículos aumentados do cérebro retornem a um tamanho mais normal, em um esforço para aliviar os sintomas da hidrocefalia.
Consulte seu profissional de saúde para ter acesso a uma lista completa de benefícios, indicações, precauções, resultados clínicos esperados e outras informações médicas relevantes, associadas às válvulas.
Os dois tipos de válvula podem incluir um dispositivo de controle de sifão. A finalidade desse dispositivo é minimizar a drenagem excessiva devido à gravidade, quando a pessoa está na posição vertical.
A hidrocefalia congênita pode ser diagnosticada quando a gestante realiza os exames de ultrassom de rotina durante o acompanhamento pré-natal. O mais comum, porém, é o diagnóstico ocorrer depois do nascimento, na infância ou mais tarde na vida, quando alguns sintomas característicos da doença começam a chamar a atenção.
A hidrocefalia é o acúmulo líquido dentro do cérebro, causada por uma produção excessiva de líquor ou obstrução do fluxo desse líquido, resultando em inchaço no cérebro e sintomas como cabeça maior que o normal, dor de cabeça ou sonolência.
Infelizmente, a hidrocefalia ainda não tem cura. No entanto, se pouco ou nada se pode fazer contra as alterações cromossômicas responsáveis pelo aparecimento da doença congênita, nos outros casos, existem fatores de risco que podem ser evitados com alguns cuidados bastante simples. Veja algumas sugestões:
A hidrocefalia pode ser diagnosticada pelo obstetra ainda no período pré-natal através da realização do ultrassom obstétrico. No entanto, é mais comum que o diagnóstico seja feito pelo pediatra após o nascimento, através da avaliação dos sintomas do bebê ou da criança, e do exame neurológico completo.
Até o momento, a grande conquista no tratamento da hidrocefalia congênita, sem causa genética ou provocada por doenças infecciosas, é a possibilidade de intervir durante a gestação, de duas maneiras: puncionando o excesso de líquido acumulado dentro do ventrículo do feto ou introduzindo um cateter que desvia o excesso para ser absorvido pelo líquido amniótico. Assim que o bebê nasce, o cateter é substituído pelo sistema de derivação.
A hidrocefalia se caracteriza pelo acúmulo de líquidos na cabeça. O excesso retido faz com que os ventrículos cerebrais se dilatem, provocando danos nas estruturas encefálicas.
Ainda assim, existem alguns casos em que é possível alcançar a cura, principalmente nas situações em que a hidrocefalia é causada por uma infecção e ainda se encontra numa fase inicial. Isso porque a partir do momento em que a infecção é tratada, a pressão no cérebro diminui e a hidrocefalia desaparece.
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O sistema nervoso central (SNC) é constitído pelo encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e pela medula espinhal. Essas estruturas são banhadas pelo líquido cefalorraquidiano (LCR), uma solução estéril produzida continuamente pelos vasos capilares do plexo coroide localizado nos ventrículos cerebrais (são quatro ao todo: dois laterais, o terceiro e o quarto ventrículo). Ele age como elemento de proteção dos centros nervosos, uma vez que amortece o impacto de choques contra o encéfalo e a medula espinhal. Está também entre suas funções transportar nutrientes essenciais para o cérebro, remover os resíduos metabólicos e manter a pressão intracraniana em níveis ideais.
Além disso, o médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para avaliar detalhadamente o cérebro. Esses exames podem ser indicados tanto para crianças como para adultos ou idosos com suspeita de hidrocefalia.
As válvulas são usadas para tratar a hidrocefalia há mais de 50 anos. O dispositivo permite que o excesso de líquido cefalorraquidiano seja drenado para outra área do corpo.
Quando possível, o tratamento da hidrocefalia deve voltar-se para a correção do distúrbio que está provocando o acúmulo de LCR, seja ele um tumor ou uma doença infecciosa, por exemplo. Em casos leves e de progressão lenta, podem ser introduzidos medicamentos que ajudam a reduzir a produção do líquido e a manter a pressão intracraniana em níveis adequados, mas têm a incoveniência de provocar efeitos colaterais adversos.
As complicações da hidrocefalia em bebês ou crianças são mais comuns quando o tratamento não é feito nas fases iniciais da doença, pois isso faz com que existam maiores chances de existirem danos no tecido cerebral. Assim, a criança poderá ter problemas no seu desenvolvimento mental ou motor, como dificuldades na aprendizagem, raciocínio, fala, memória, em andar ou controlar a vontade de urinar ou defecar, por exemplo.
Um terceiro ventriculostomia endoscópica (ETV) é um procedimento cirúrgico que se concentra em aliviar o acúmulo de pressão de líquido cefalorraquidiano no terceiro ventrículo do cérebro. O procedimento é feito por meio de um “desvio de líquido cefalorraquidiano intracraniano”. Uma pequena perfuração é feita na parede do terceiro ventrículo usando endoscópios, permitindo que o excesso de líquido cefalorraquidiano escoe para um dos espaços normais de líquido cefalorraquidiano do corpo.
A forma adquirida pode manifestar-se em qualquer idade e ser causada por infecções e tumores cerebrais, traumatismos cranianos, hemorragias ou AVC, por exemplo. Outra causa possível é a neurocistecercose, infecção provocada pela larva da Taenia solium, verme parasita do porco, que tem no homem o hospedeiro final. Esse verme, conhecido popularmente por solitária, pode atacar o cérebro e espalhar-se pela medula espinhal, acarretando sequelas neurológicas potencialmente mortais.
Após o nascimento, o bebê deve ser submetido a uma nova cirurgia para desviar o líquido para outra área do corpo. Apesar de ainda não ser possível prevenir a hidrocefalia, as mães podem evitá-la realizando o tratamento de infecções conforme orientação do obstetra, evitando o uso de drogas e tomando ácido fólico antes e durante a gestação. Veja como tomar ácido fólico na gravidez.
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