O coliving é um tipo de moradia colaborativa. Trocando em miúdos: no coliving os indivíduos possuem dormitórios particulares, mas compartilham áreas sociais, como cozinha e sala de estar.
As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre os danos causados no meio ambiente pelas suas escolhas de consumo. Ao compartilhar a moradia, os residentes diminuem a utilização de recursos, causando um impacto ambiental menor.
Além dessas, a questão ambiental é extremamente valorizada pelo cohousing. Este modelo de moradia compartilhada busca incentivar um estilo de vida sustentável, como por exemplo promover o uso de transporte coletivo ou bicicletas ao invés de carros particulares.
Agora que já explicamos tudo o que você precisa saber sobre esse modelo de moradia, vamos falar de coisa boa! Morar em um coliving é uma experiência fantástica, e trará enormes vantagens para seu dia a dia. Vamos descobrir quais?
Como exemplo, de acordo com uma pesquisa feita pelo Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), o valor do metro quadrado na cidade pode variar entre R$ 12,92 a R$ 48,61, de acordo com o bairro escolhido.
A única desvantagem que esse modelo de moradia pode trazer é para as pessoas que tenham dificuldade em se entrosar e relacionar - por mais que cada inquilino tenha sua privacidade em seu próprio quarto.
Esses espaços são projetados e administrados por empresas especializadas no compartilhamento de moradias com base em três conceitos fundamentais para a convivência e troca de experiência em grupos: sustentabilidade, integração e colaboração.
Esses itens impactam diretamente em uma terceira vantagem extremamente valorizada por quem busca morar nos colivings: a economia de recursos e a consequente redução dos gastos mensais.
Uma das principais características do coliving é proporcionar a moradia compartilhada a um preço acessível aos inquilinos, mas o valor do aluguel pode variar conforme uma série de fatores, como por exemplo: localização do imóvel, tamanho do apartamento e até mesmo áreas de lazer do local.
As repúblicas, de forma resumida e objetiva, possuem um conceito mais prático: são formadas por estudantes que dividem uma mesma casa, com quartos que podem ser privativos ou compartilhados, mas com um conceito mais prático, com o principal objetivo de abrigar os jovens por um preço acessível.
Em casas com muitos moradores, pode ser interessante dividir as tarefas por grupos. Por exemplo, um grupo cuida das contas, outro da manutenção do imóvel, outro do abastecimento de comida. Assim, ninguém fica sobrecarregado e o co-living é construído com organização.
Mas cuidado! Apesar de ter sido replicado no país sob o nome de cohousing, este conceito representa outro modelo de moradia completamente diferente do coliving. Você sabe quais as diferenças entre eles?
Não é por que as pessoas escolheram estar em uma moradia compartilhada que você pode obrigá-los a suportar suas manias. Gosta de ouvir música alta? Só coloque caso os outros moradores também gostem, ou espere para quando estiver sozinho em casa. É fumante, mas há outras pessoas que não são? Não fume nas áreas comuns. Bom senso e respeito com o espaço alheio são a chave para o co-living funcionar.
Movimentos que proporcionam uma vida mais comunitária são uma resposta para o isolamento causado pela vida moderna. Ao invés de viverem afastadas e sozinhas, muitas pessoas veem na moradia compartilhada uma forma de ter acesso a um estilo de vida com mais interação social, com vizinhos/amigos próximos com os quais elas podem contar no dia a dia.
No imóvel, 35 famílias possuíam suas moradias privadas e compartilhavam os espaços de convivência, além de outras atividades incentivadas como festas, eventos e até mesmo refeições em comunidade, com o objetivo de estimular a convivência em grupo.
O conceito de co-living tem a ver com pessoas que escolhem morar juntas, e não necessariamente que estão ali por necessidade. Na república, geralmente a motivação para dividir o apartamento é redução de gastos – é possível morar melhor e mais próximo da faculdade pagando menos do que se morasse sozinho.
No Brasil, este conceito começou a ganhar força pela arquiteta Lilian Lubochinski, fundadora da consultoria Cohousing Brasil.