O dente é uma das estruturas anatômicas e histológicas mais individuais e complexas do corpo. A composição tecidual do dente só é encontrada no interior da cavidade oral, e é limitada às estruturas dentárias.
Ilustrações e legendas anatômicas originais feitas pelo Dr. Antoine Micheau (Radiologista - Montpellier, França) utilizando a Terminologia Anatomica 1. Algumas ilustrações foram parcialmente legendadas e desenhadas por G. Kervyn e P. Zabarino.
Durante o processo de crescimento do ser humano os dentes são trocados. Isso porque, nascemos com dentes provisórios, conhecidos como dentes de leite. Em seguida, por volta dos sete anos de idade, os dentes começam a cair para serem substituídos por dentes permanentes. Entretanto, a formação final só se completa na fase adulta, quando os 32 dentes estão presentes e totalmente desenvolvidos.
A inervação é dada pelos nervos linguais (ramos do V par craniano) para a inervação sensorial geral, pelas fibras do nervo corda do tímpano (ramo do VII par craniano), que inervam as papilas gustativas dos dois terços anteriores da língua. No terço posterior da língua, atrás das papilas circunvaladas, o nervo glossofaríngeo (9º nervo craniano) fornece as sensibilidades tátil e gustativa. O nervo vago (10º nervo craniano) fornece uma leve sensação de paladar na região do esôfago superior e da epiglote. A língua tem receptores gustativos para doce, salgado, azedo, amargo e umami (um gosto básico do paladar humano desencadeado pelo ácido glutâmico e glutamato, como o agente flavorizante glutamato de sódio). Apesar de antigamente se acreditar que esses receptores se localizavam em porções específicas da língua, hoje se sabe que todos os receptores do paladar estão distribuídos pela superfície lingual. O nervo hipoglosso (XII par craniano) dá a inervação motora da língua.
Nesse sentido, as cáries começam bem pequenas, apenas como um espaço microscópico na superfície do dente. Em seguida, esses pequenos espaços aumentam, dando lugar a buracos que podem ser vistos a olho nu. Portanto, para que a cárie seja evitada, a higienização dos dentes é imprescindível.
Finalmente, o nervo alveolar superior anterior cursa inferiormente para formar a porção anterior do plexo dentário superior. Ele inerva o aspecto anterior do seio maxilar, bem como os dentes incisivos e caninos.
Cada dente permanente foi ilustrado em uma única imagem com uma abordagem sistemática (cada ilustração contém as vistas mesial, distal, vestibular, palatina/lingual e oclusal de cada dente).
Nesse artigo vamos discutir a anatomia dos dentes, incluindo suas partes e sua estrutura, seus diferentes tipos, a nomenclatura e numeração dentária e o suprimento nervoso e sanguíneo dos dentes.
Cáries dentárias são a causa mais óbvia e mais comum de todas as queixas dentárias. Se deixada sem tratamento, elas podem destruir toda a estrutura do dente e, em casos severos, podem afetar os tecidos adjacentes da cabeça e pescoço. As causas de doença dentária são muitas, e mais de um fator sempre é responsável e deve ser levado em consideração durante o diagnóstico e planejamento terapêutico de cada caso. A melhor forma de evitar essa condição, entretanto, é limitar os fatores de risco, que incluem:
O sistema de notação FDI leva esse nome pois foi desenvolvido pela Féderation Dentaire Internationale. Ele também é conhecido como sistema ISO. É considerado o padrão internacional para a numeração e nomeação de dentes, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde. Cada dente é denotado por dois números.
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As raízes dos dentes são as suas partes não visíveis, responsáveis por sua fixação na mandíbula ou na maxila. Os dentes podem ter raízes únicas, como ocorre por exemplo nos incisivos, caninos e primeiro pré-molares, ou múltiplas, como nos segundos pré-molares e molares, onde podem haver duas ou três raízes.
As glândulas salivares principais são os pares das parótidas, submandibulares e sublinguais. A maior parte da superfície oral contém muitas glândulas salivares mucosas menores. Anteriormente, e próximas à linha média em cada lado do assoalho bucal, estão as abertura dos ductos de Wharton, que recebem a secreção salivar das glândulas sublinguais e submandibulares ipsilaterais. As glândulas parótidas drenam suas secreções para os ductos de Stensen, que desembocam internamente nas bochechas.
A anatomia do dente é um assunto interessante, porém desafiador, que exige o conhecimento da anatomia da cabeça e do pescoço e a atenção de qualquer profissional ou estudante da área da saúde. O dente humano é muito especial, uma vez que ele cresce duas vezes durante a vida, são estruturas essenciais para a digestão mecânica dos alimentos e oferecem suporte a algumas características faciais.
Já a dentina é a parte localizada abaixo da esmalte. Nesse sentido, é mais frágil, sendo constituída por canalículos. Além disso, é uma estrutura que faz ligação com a polpa. Logo, a polpa do dente é a parte mais profunda de um dente. Assim, possui vasos sanguíneos e nervos. Por conta disso, quando uma cárie aparece a dor se torna intensa e incômoda.
A polpa, que como mencionado anteriormente é a camada mais interna do dente, também ocupa tanto a coroa quanto a raiz dentária. Nessa camada mais interna do dente encontram-se os nervos e os vasos sanguíneos dentários. O esmalte e a dentina devem estar intactos para que o dente permaneça vivo e saudável, e uma vez que qualquer bactéria entre na câmara pulpar, o dano é irreversível.
Internamente ao esmalte e ao cemento, ao longo de toda a extensão do dente (tanto na coroa quanto na raiz), encontra-se uma camada chamada de dentina. Trata-se de uma camada de tecido macio, levemente mais escuro que o esmalte, que atua como uma cápsula de proteção para a camada mais interna do dente, a polpa, também conhecida como cavidade pulpar.