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Quando Temos Todos Os Sonhos Do Mundo Fernando Pessoa?

Quando temos todos os sonhos do mundo Fernando Pessoa?

Quando temos todos os sonhos do mundo é porque há certeza que sonhar é possível ao mesmo tempo de ter saúde. Tenho em mim todos os sonhos do mundo, e toda força para buscá-los. Como Fernando Pessoa, "tenho em mim todos os sonhos do mundo".

Estou hoje lúcido como se estivesse para morrer?

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu. À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora, E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro. Falhei em tudo.

Estou hoje vencido como se soubesse a verdade?

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade. De dentro da minha cabeça, E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida. Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.

O que quer dizer tenho em mim todos os sonhos do mundo?

Tenho em mim todos os sonhos do mundo. Esses sonhos pelos quais lutamos podem se tornar realidade, mesmo que não seja da forma como pensávamos. Porque este mundo está cheio de possibilidades infinitas. ... Você pode pensar que nem tudo pode se tornar realidade, porque nem tudo é possível.

O que sei eu do que serei?

FERNANDO PESSOA: Que sei eu do que serei eu que não sei... Que sei eu do que serei eu que não sei o que sou? Ser o que penso? ... E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!

O que é tudo se não o que pensamos de tudo?

Qualquer serviria, Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo? Estala, coração de vidro pintado! Poesias de Álvaro de Campos.

Quando eu quis tirar a máscara?

O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara.

Que sei eu do que serei eu que não sei o que sou?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!

Porque tudo é real e tudo está certo?

Porque tudo é real e tudo está certo. Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem. Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele. Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.

Quando fui tirar a máscara estava pregada a cara?

Quando quis tirar a máscara, Estava pegada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.