O Suporte Básico de Vida (SBV) é um protocolo de atendimento da American Heart Association (AHA) que estabelece o reconhecimento e realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com o objetivo de manter a vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) viva até a chegada da unidade de transporte especializada ...
O aumento da sobrevida está relacionado com a aplicação das etapas de suporte básico precocemente: reconhecimento da PCR, manobras de RCP e acesso ao suporte avançado de vida(9). As etapas do SBV compreendem o reconhecimento da parada, as manobras de RCP e o acesso rápido ao suporte avançado de vida(1-4,8,15).
Sequência do protocolo de atendimento a uma PCR
colocar as mãos sobrepostas na metade inferior do esterno com os braços estendidos; os dedos devem ficar abertos e não tocam a parede do tórax; a seguir, fazer uma pressão, com bastante vigor, para que se abaixe o esterno cerca de 5 cm, comprimindo o coração de encontro à coluna vertebral; descomprimir em seguida.
Os sintomas mais comuns de uma parada cardiorrespiratória incluem dor no peito, falta de ar, suor frio, sensação de palpitação, tonturas, desmaios e vista turva ou embaçada. Além desses sintomas, a ausência de pulso ou a falta de respiração indicam que o coração parou de bater.
O que fazer após uma parada cardiorrespiratória Conforme indicado Manual MSD, a RCP deve ser feita da seguinte maneira: 30 compressões torácicas à frequência de 100 a 120 massagens por minuto. em seguinte, abertura da via respiratória com elevação do queixo e inclinação da testa para trás. duas respirações boca-a-boca.
A massagem cardíaca é recomendada quando há parada cardiorrespiratória, que acontece quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para manter o cérebro e os demais órgãos funcionando, deixando a pessoa inconsciente.
A parada cardiorrespiratória se manifesta através da perda de consciência, ausência dos movimentos de respiração, inexistência de pulso, pupilas dilatadas e sem reação à luz, pele, lóbulo da orelha, língua e base das unhas arroxeadas. Diante dessas manifestações, a ressuscitação cardiopulmonar deve ser iniciada.
O socorrista precisa observar se o peito se move, se há ruídos que indiquem respiração ou sentir se há saída e entrada de ar na boca da pessoa afetada. Não percebendo qualquer resposta ou sinal, é preciso solicitar ajuda e a reanimação deve ser iniciada imediatamente.
Assim que o DEA estiver disponível, se o mesmo estiver sozinho, deverá parar a RCP para conectar o aparelho, porém, se houver mais do que um socorrista, enquanto o primeiro realiza RCP; o outro manuseia o DEA e, nesse caso, só será interrompida quando o DEA emitir uma frase como "analisando o ritmo cardíaco, não toque ...
Parada Cardíaca Estas paradas cardíacas súbitas tem como principal causa o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e durante o infarto a grande maioria das vítimas apresenta algum tipo de fibrilação ventricular (FV) durante a parada.
No momento do choque, o socorrista deve se certificar de que ninguém está em contato com a vítima para evitar acidentes durante o atendimento. Após o choque, a RCP deve ser reiniciada imediatamente, sendo mantida por mais 2 minutos ou por mais 5 ciclos de 30 compressões intercaladas com 2 ventilações assistidas.