O DIU é um dispositivo intrauterino constituído por cobre, combinação de prata e cobre ou hormônios, em forma de "T" ou "Y", introduzido dentro da cavidade do útero pelo ginecologista, e normalmente é indicado como método contraceptivo a longo prazo para impedir a gravidez.
Por isso, durante o uso de Mirena é recomendada a utilização de métodos contraceptivos barreira, como a camisinha, que protege contra infecções sexualmente transmissíveis, como HIV ou gonorreia.
Li no texto acima ” O SIU, por conter progesterona, pode alterar o fluxo menstrual e provocar sangramentos de escape.” O que seria sangramento de escape? Neste caso, o DIU de cobre pode ocasionar este tipo de sangramento?
O DIU Mirena libera o hormônio levonorgestrel diretamente no útero, em quantidades baixas, porém de forma constante, o que leva a alterações na camada de revestimento interno do útero, que fica mais fino, tornando o ambiente uterino impróprio para uma gravidez.
O dispositivo intrauterino também deve ser o método de escolha para as mulheres que desejam um método anticoncepcional reversível, mas que apresentem contraindicações ou graves efeitos adversos com uso da pílula anticoncepcional.
O DIU de cobre também pode provocar o aparecimento de menstruações mais longas, com maior hemorragia e mais dolorosas, apenas em algumas mulheres, principalmente nos primeiros meses após a inserção do DIU.
O DIU aumenta o risco de câncer uterino: as evidências científicas comprovam que as substâncias liberadas pelo DIU não são causadoras de câncer e atuam unicamente no impedimento da fecundação.
Assim como DIU de cobre, o DIU de prata é um tipo de dispositivo intrauterino não hormonal. Esse tipo de DIU tem formato de "Y" ao invés de "T", sendo as hastes constituídas por prata e a base por uma mistura de uma pequena quantidade de prata associada ao cobre, com o objetivo de diminuir a fragmentação do cobre no organismo, apesar de isso ser raro de acontecer.
O DIU Mirena pode ser usado por até 5 anos consecutivos, e no final desse período o dispositivo deve ser retirado pelo ginecologista, podendo ser trocado por outro dispositivo igual ou o DIU de cobre, por exemplo, sendo que sua colocação, neste caso, pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual. Confira todas as opções de DIU que podem ser indicadas pelo ginecologista.
O DIU Mirena é inserido no útero pelo ginecologista, podendo ser feito no consultório ou em ambiente hospitalar, tendo um efeito que pode durar até 5 anos. Antes de colocar o DIU Mirena o ginecologista deve recomendar a realização de exames das mamas, exames de sangue para detectar infecções sexualmente transmissíveis, e papanicolau, além da avaliação da posição e do tamanho do útero.
Ao contrário do que muita gente pensa, o DIU não é um método abortivo. O mecanismo contraceptivo preciso ainda não foi totalmente elucidado, mas sabemos que o dispositivo intrauterino exerce seu efeito anticoncepcional de diversas formas, como, por exemplo:
O DIU é um método contraceptivo indicado para quase todas as mulheres, mas ele é o ideal para aquelas que desejam um anticoncepcional de longa duração e que possa ser “esquecido”, já que, uma vez implantado, não é preciso fazer mais nada para que ele funcione adequadamente.
O dispositivo intrauterino ou DIU é um dos métodos anticoncepcionais mais populares, contando com uma boa eficácia, uma duração que pode variar entre 5 e 10 anos e a capacidade de evitar gravidezes indesejadas sem necessidade da pílula diária, além da sua eficácia não ser comprometida por tratamentos médicos ou problemas de estômago. Ele consiste em um pequeno aparelho com formato de "T" e é colocado no útero para prevenir a gravidez. No entanto, como qualquer outro método, é importante avaliar se essa é a solução adequada para você. Para isso, o ONsalus preparou esse artigo sobre o DIU: para que serve, vantagens e desvantagens.
Nos Estados Unidos, aproximadamente 12% das mulheres que usam um método contraceptivo usam o DIU. Os DIUs são populares devido às suas vantagens em relação aos contraceptivos orais:
É recomendado voltar ao ginecologista após 4 a 12 semanas após colocar o DIU Mirena, e pelo menos, 1 vez ao ano, para realizar exames e verificar se o DIU se encontra na posição correta.
Em cerca de 3 a 6% das pacientes, o dispositivo intrauterino pode sair espontaneamente no primeiro ano de uso. Este problema é mais comum em mulheres muito jovens, que que nunca tiveram filhos e ou que apresentem intenso fluxo menstrual.
Além disso, podem surgir cólicas leves no primeiro dia após a sua colocação. No entanto, se surgir dor intensa ou que dure mais de 3 semanas, deve-se consultar o ginecologista.
Um DIU pode ser colocado em qualquer momento durante o ciclo menstrual se a mulher não tiver tido relações sexuais sem proteção desde a última menstruação. Se a mulher tiver tido relações sexuais sem proteção, um exame de gravidez deve ser feito antes da colocação do DIU e a mulher é aconselhada a não usar outro método contraceptivo até o exame ser realizado. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da colocação do DIU, a menos que a mulher deseje usar o DIU como contracepção de emergência após ter tido relações sexuais sem proteção. Nesses casos, um DIU de cobre pode ser colocado para evitar uma gravidez não desejada. Se colocado no prazo de cinco dias após ter tido relações sexuais sem proteção, um DIU de cobre é quase 100% eficaz como contracepção de emergência. Então, se a mulher desejar, ele pode ser deixado no lugar para ter um método anticoncepcional de longo prazo. O DIU liberador de levonorgestrel não será usado para contracepção de emergência e a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes da sua colocação.
Já o DIU hormonal, por ação do hormônio, dificulta as ovulações e impede que o ovo se fixe no útero, espessando o muco do colo do útero de modo a formar uma espécie de tampão que impede os espermatozoides de chegarem lá, evitando assim a fecundação. Este tipo de DIU confere uma proteção por um período de até 5 anos.
O procedimento é rápido, sem necessidade de anestesia ou sedação, e tem uma duração total de poucos minutos desde o preparo até a implantação em si. A maioria das mulheres refere um leve desconforto, tipo cólica menstrual, no momento da implantação, que pode permanecer ao longo do primeiro dia.
Infecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite, cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejam plenamente curadas por, pelo menos, 3 meses.