A PCR pode apresentar ritmos chocáveis (taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular) e ritmos não chocáveis por desfibrilador (assistolia, atividade elétrica sem pulso).
A parada cardiorrespiratória pode ser gerada por diversas causas, e as principais correspondem a afogamento, infarto agudo do miocárdio, hemorragia, choque elétrico, infecção grave, acidentes vasculares e arritmia cardíaca.
As causas reversíveis de PCR são citadas como 6H e 5T 6: hipovolemia, hipóxia, hipocalemia, hipercalemia, hipotermia, hipoglicemia, H+ (acidose), tromboembolismo pulmonar, tamponamento cardíaco, tóxicas, tensão no tórax (pneumotórax) e trauma.
A parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. Depois de uma parada cardiorrespiratória, a pessoa perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos em razão da parada de circulação sanguínea cerebral.
O passo a passo de como usar o DEA
O desfibrilador funciona dando um pulso de choque através de eletrodos ou “pás” aplicados nas paredes torácicas do paciente. O choque do desfibrilador, na intensidade recomendada pelo médico, tem a função de “resetar” as células do coração do paciente, voltando o ritmo cardíaco que estava anormal, ao normal.
Como usar um desfibrilador? No caso do desfibrilador externo manual o médico deve pressionar as placas do aparelho sobre o tórax do paciente nas posições adequadas. Elas devem ser lubrificadas com um gel condutor apropriado, a fim de conduzir melhor a eletricidade e evitar qualquer tipo de queimadura.
O paciente deve ser colocado na posição supina. O tórax deve ser exposto, devendo ser removidos os objetos. Se o tórax tiver grande quantidade de pelos, deve ser realizada rápida tricotomia local nas áreas onde os eletrodos devem ser colocados. Se o tórax estiver úmido, deve ser secado.
Manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito. Monitorizar o paciente. Colocar a vítima em decúbito (deitado) dorsal horizontal em uma superfície plana e dura.
Antes de utilizar um DEA, certifique-se de que o paciente não está molhado. Caso esteja, seque-o. O eletrodo do desfibrilador também não pode ser colado sobre implantes de marca-passo e medicamentos adesivos, uma vez que pode haver interferência na corrente elétrica.
Cuidados pós-parada cardiorrespiratória: o que você deve saber | Colunistas
O procedimento de desfibrilação em PCR com o uso do DEA, considera-se pertinente ao Enfermeiro e equipe de Enfermagem a execução deste procedimento. Recomenda-se que poderá ser usado pelos profissionais de Enfermagem devidamente treinados.