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O Apocalipse de São João foi escrito durante esse período. No livro, o apóstolo descreve Roma como “a grande rameira … ébria do sangue dos santos, e do sangue dos mártires de Jesus” (Ap 17,1-6). E Pérgamo, a capital da região da Ásia Menor, é o lugar “onde está o trono de Satanás” (Ap 2,13).
O imperador Valério ordenou que todos os bispos, presbíteros e diáconos fossem executados, e este foi também o caso de Sixtus II. Preso por sua vez, Lourençi foi queimado em uma grelha de ferro ou, segundo outra tradição, decapitado. Diz-se que a lenda da grelha alimentou a ligação entre o jovem santo e as estrelas cadentes, que se diz serem os fragmentos que escaparam à sua tortura.
A filha de um pagão, ela foi trancada pelo pai numa torre por causa de sua beleza. Aqui ela foi educada por filósofos e poetas mas, assim que deixou a torre, descobriu a fé cristã. Seu pai ameaçou matá-la se ela não abjurasse, e a arrastou perante o prefeito. Ao recusar-se a renunciar à sua fé, foi primeiro envolta em vestes que lhe rasgaram a carne, depois queimada, mas miraculosamente salvou-se a si mesma. Depois os seus carrascos cortaram-lhe os seios, forçando-a a desfilar nua pelas ruas. O seu próprio pai decapitou-a no topo de uma montanha.
No Brasil, segundo Vila Verde, existem aproximadamente 400 comunidades terapêuticas de inspiração católica que atendem em média cerca de 30 pessoas por comunidade, o que dá algo em torno de 12.000 pessoas em drogadição atendidas. O presidente da Federação destacou a forma como foram atendidos na CNBB pelo secretário-geral, dom Ricardo Hoepers
Cristãos morreram por iniciativa do Estado em cinco períodos do domínio de Roma: logo após o grande incêndio de 64 d.C., e em determinados anos dos reinados de Décio, Valeriano, Diocleciano e Maximino Daia. “Nem todos esses episódios poderiam ser chamados razoavelmente de perseguição, e muitas vezes foram limitados a regiões específicas”, explica Candida Moss, professora de teologia da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, e uma especialista em martírio no cristianismo primitivo. “Estamos falando em menos de dez anos de um total de 300 em que os cristãos foram executados como resultado de iniciativas imperiais”, descreve a professora.
O crime hediondo pelo qual essa gente comum está pagando – com a vida – por determinação do Império Romano: seguir uma nova religião, inspirada no rebelde Jesus de Nazaré. O cumprimento da pena é uma visão aterrorizante que o pintor francês Jean-Léon Gérome (1824 - 1904) eternizou no século 19, no quadro A Última Oração dos Mártires Cristãos. E que representa a história (entremeada de fatos e mitos) que atravessou os séculos como pedra fundamental do cristianismo primitivo: o martírio desses dissidentes da fé judaica, que transformaram uma seita messiânica na maior religião do planeta – 2,2 bilhões de cristãos hoje comparados ao 1,6 bilhão de muçulmanos.
Assim como o testemunho de Policarpo, os relatos de tantos outros mártires se espalhavam e, em vez de desencorajar a Igreja nascente, a inspirava cada vez mais. Tertuliano, um dos padres da Igreja, dizia que “o sangue dos mártires é a semente dos novos cristãos”.
A Grande Perseguição durou até a aposentadoria de Diocleciano, em 305 d.C., e foi brevemente retomada pelo imperador Maximino Daia, entre 311 e 313. Ao longo desses anos, alguns cristãos pagaram propina às autoridades para escapar da lei, outros partiram para o exílio em busca de refúgio em outros lugares. Mas os que copiaram o exemplo de Cristo reafirmaram sua fé diante de seus algozes – e se tornaram mártires da Igreja.
Lucia de Siracusa é uma das sete virgens listadas no Cânone Romano. Ela é lembrada em 13 de dezembro, o dia de seu martírio, e é invocada como a protetora da visão. Ela viveu no início do século IV e morreu durante a grande perseguição ordenada pelo Imperador Diocleciano. Ela pertencia a uma nobre família cristã em Siracusa e foi denunciada pelo seu noivo quando se recusou a casar com ele para consagrar a sua castidade a Deus e doar toda a sua riqueza aos pobres. Porque ela se recusou a abjurar, foi molhada com óleo e torturada com fogo, mas porque as chamas não lhe tocaram, ela foi decapitada, ou a sua garganta foi cortada. Ela só tinha vinte e um anos de idade. Não há evidências históricas de que seus olhos também foram arrancados, mas o culto que cresceu ao seu redor muitas vezes a retrata com um pires na mão e seus olhos repousando nele, provavelmente por causa do seu nome, que significa Luz.
São Mateus era o único dos Apóstolos habituado à arte de escrever, a calcular e a narrar os fatos, pois era publicano, cobrador de impostos para os romanos, então, tinha certa cultura. Compreende-se que os próprios Apóstolos o tenham escolhido para esta tarefa. O objetivo da narração foi mostrar aos judeus que Jesus era o Messias anunciado pelos profetas, desde Moisés (1200 a.C.), por isso, cita muitas vezes o Antigo Testamento e as profecias sobre o Messias. Como disse Ernest Renan, o Evangelho de Mateus tornou-se “o livro mais importante da história universal”.
Vivendo bem a Liturgia, temos a oportunidade de crescer na fé, na espiritualidade, no amor à Igreja e aos irmãos.
São João, tendo dedicado a sua vida a preparar o caminho para a vinda de Jesus, primeiro vivendo como um eremita no deserto, depois pregando a vinda do Messias e baptizando homens e mulheres no Jordão, encontrou o seu fim por capricho de uma jovem rapariga. Ele foi preso pelo rei Herodes Antipas por causa de sua pregação que instilou idéias subversivas no povo. Salomé, princesa da Judéia e enteada do rei, exigiu sua cabeça em uma bandeja de prata como presente. Em troca, ela concordou em dançar para o prazer de seu padrasto e seus convidados em um banquete.
São 15 Solenidades e 25 Festas, com leituras obrigatórias; 64 memórias obrigatórias e 96 memórias facultativas, com leituras opcionais. O Calendário apresenta também 44 leituras referentes à Ressurreição de Jesus Cristo, além de diversas leituras para os Santos, Doutores da Igreja, Mártires, Virgens, Pastores e Nossa Senhora.
Dentre os vários relatos de martírios, destaca-se o de São Policarpo, Bispo de Esmirna – que recebeu a ordenação episcopal pelas mãos do próprio Apóstolo São João, sendo respeitado em todo o Oriente. Com a perseguição, Policarpo, aos 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado ao governador, que tentou forçá-lo a renegar a fé e a reconhecer os antigos deuses. Ele, porém, não cedeu.
Na parte leste do Império Romano, os seguidores de Cristo que não aceitaram as medidas do primeiro édito começaram a ser queimados vivos. Um segundo édito, no mesmo ano, ordenou que todos os clérigos cristãos fossem presos. Em Mártires da Palestina, o bispo Eusébio conta que tantos padres foram para a cadeia que o sistema prisional romano entrou em colapso. No terceiro édito, Diocleciano permitiu que os clérigos fossem anistiados, mas desde que fizessem sacrifício – os menos fervorosos tinham aí uma chance de escapar do martírio.