O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante.
Mas infelizmente, a própria realização de muitos mecanismos de avaliação está ameaçada pela crise sanitária atual, e muitos indicadores importantes para compreendermos o momento atual correm o risco de não serem atualizados.
Realizado desde 1990, o Saeb passou por uma série de aprimoramentos teórico-metodológicos ao longo das edições. Nas últimas duas edições, e também naquela que se realiza no ano de 2023, é possível verificar esse avanço com a implementação de diversas novidades, em especial as voltadas a implementação da BNCC. Veja os principais marcos:
Uma ação importante da dupla gestora é compartilhar com a secretaria os resultados das avaliações externas e internas. Isso pode ser feito em encontros exclusivos ou de maneira coletiva, em reuniões gerais com gestores escolares. Depende da rede. Alguns materiais podem ajudar nesses momentos:
Ciente desse problema, o MEC tomou a acertada decisão de disponibilizar recursos pedagógicos adicionais, destinados à alfabetização. Um exemplo disso é a disponibilização gratuita do aplicativo GraphoGame, no âmbito do programa “Tempo de Apender”. Assim, colocar gratuitamente à disposição questões de avaliação formativa segue o propósito de contribuir para a melhoria da aprendizagem inicial da leitura, da escrita e da matemática dos estudantes do 1º ano e 2º ano do ensino fundamental, em especial, no contexto das ações de remediação das aprendizagens em 2021 e nos anos subsequentes.
Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nasceu para avaliar a última etapa da Educação Básica e foi se modificando ao longo dos anos. Atualmente, conforme já citado, configura-se como a principal porta de acesso ao ensino superior e busca maior aproximação com a BNCC e o Novo Ensino Médio.
A pedagoga da E.E.E.F.M. Professor Carlos Mendes, do Espírito Santo, Neçulan de Castro Piona, descreve como a escola utilizou dados de avaliações para promover diálogos com estudantes e professores e assim, incentivar os alunos a serem mais participativos nas avaliações externas estaduais trimestrais e nos estudos como um todo.
Para além do monitoramento da situação da educação no Brasil e o subsídio para o desenvolvimento de políticas públicas, esses indicadores também são fundamentais para perceber as amplas desigualdades que persistem na educação do nosso país. A partir dessas evidências, percebemos a necessidade de adotarmos medidas de equidade em todos os movimentos ligados à educação.
A primeira aplicação do Saeb foi realizada em 1990, com o objetivo principal de qualificar a capacidade avaliativa do sistema educacional do Brasil. Nesse período, o SAEB era aplicado somente no formato amostral, com os testes sendo realizados em algumas escolas públicas e privadas de grande porte, de modo a gerar dados representativos mais gerais sobre a educação no Brasil.
Com a pandemia limitando as atividades presenciais e aprofundando desigualdades, a avaliação se torna ainda mais necessária para mensurar os prejuízos educacionais decorrentes dos vários meses de ensino remoto emergencial, estimados pelo estudo “Perda de Aprendizagem na Pandemia”, disponível neste link, para estruturar planos de ação necessários a fim de reduzir esses impactos.
SILVA – Nas idas às escolas, percebemos que a prática de leitura era feita pelo professor para acalmar a turma em momentos mais agitados ou então às sextas-feiras, sempre no final da aula. Como os resultados da Prova Brasil da rede apontavam déficit em leitura, instituímos que os professores deveriam ler todos os dias para as crianças, fazendo com que aquele momento fosse uma experiência prazerosa para todos e um momento de ensino. Adotamos também outras medidas como uma sacola com livros que vai para a casa dos alunos, um varal de poesia nos pátios e cantinhos de leitura nas salas de aula.
SILVA – Nas escolas, ninguém assumia a própria parcela de responsabilidade naquele resultado. Em geral, os diretores e coordenadores pedagógicos colocavam nos professores a culpa pelos baixos resultados da escola na Prova Brasil. Já os docentes colocavam a culpa nos pais dos alunos ou então nos próprios estudantes. Outro empecilho: os professores ficavam com o pé atrás em relação ao trabalho que a secretaria queria fazer, achavam que não ia adiantar nada, que era perda de tempo, que a situação da Educação nunca mudaria de fato em nosso município.
No caso de resultados muito distintos entre as duas avaliações, pensar nesta diferença e na necessidade de rever a proposta curricular em relação aos conteúdos e maneiras de ensinar. Perguntas para direcionar a análise:
GIMENES – Mais que isso: falta formação. A informação até existe, mas a grande dificuldade é saber se apropriar e trabalhar com esses dados de diferentes maneiras. Inclusive, em muitos casos, isso exige uma formação específica para analisar tabelas e gráficos, por exemplo. Vamos supor que a média da minha escola seja 5.6. O que isso significa de fato? Quais outros dados, além do resultado na Prova Brasil, podem ajudar a explicar aquela nota?
Ao longo do tempo, as avaliações em larga escala, ultrapassaram a linha entre a sua função primordial: de avaliar a aprendizagem e passaram a motivar transformações curriculares baseadas no que vinha sendo proposto pelas provas. Esse processo é especialmente claro no Enem, uma vez que, após a sua consolidação como porta de entrada para o ensino superior, em 2009, a prova passou a ter uma característica de vestibular, e o ensino médio foi induzido a reavaliar seu currículo para preparar melhor os estudantes para essa prova.
Seção audiovisual que aborda os principais desafios do cotidiano da educação pública trazendo experiências relevantes de gestores, coordenadores pedagógicos, professores, estudantes.
Criado pela Lei n° 10.
A avaliação institucional, que é um processo permanente, tem como principal função inventariar, harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e corrigir os aspectos avaliados. ... Assim, a avaliação institucional possibilita a reestruturação do processo educacional e a introdução de mudanças na Instituição.
Para a garantia da qualidade da educação superior ofertada no país, o Inep presta à sociedade o serviço de avaliação externa in loco de instituições de educação superior e cursos de graduação, um dos pilares avaliativos constantes na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Para verificar a nota do MEC de uma universidade específica, ou das ofertas disponíveis para a sua região, acesse o site do eMEC e faça uma busca interativa. Na opção de busca avançada, é possível pesquisar pelo nome da instituição.
Veja como fazer:
Vale lembrar que o supletivo é destinado aos que não concluíram o processo de educação básica na idade regular. O acesso aos cursos, portanto, é permitido apenas para pessoas acima dos 18 anos, ou acima de 15 para o ensino fundamental.
No EJA, o aluno pode concluir tanto o Ensino Fundamental quanto o Ensino Médio. ... Por último, o ENCCEJA que é exclusivamente voltado para a conclusão do Ensino Fundamental, oferecido para jovens e adultos a partir de 15 anos.
Quanto tempo leva para concluir um ano letivo da EJA? Um dos benefícios da EJA é a flexibilidade de tempo. O curso é mais rápido do que o ensino regular. O ensino fundamental inteiro pode ser concluído em dois anos, enquanto o ensino médio leva um ano e meio.
A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade presencial ou a distância em que é possível concluir os estudos tanto do ensino fundamental quanto o do médio. O EJA é presencial e divido em duas etapas. Os módulos têm a duração de 6 meses, o que representa anos e séries do ensino regular.