Quais Os Efeitos Colaterais Da Vacina Rotavrus?

Quais os efeitos colaterais da vacina rotavrus

A vacina rotavírus é indicada para prevenir infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, em bebês e crianças, especialmente a gastroenterite, que provoca diarreia líquida e/ou vômitos intensos, podendo levar à desidratação.

Tratamento

Podem ocorrer formas leves e subclínicas nos adultos e formas assintomáticas na fase neonatal e durante os quatro primeiros meses de vida. Nas formas graves, o Rotavírus (rotavirose) pode provocar:

Algumas medidas podem prevenir a infecção por Rotavírus (rotavirose), como a administração da vacina para rotavírus humano G1P1[8] (atenuada) em crianças menores de seis meses. O esquema de vacinação é de duas doses exclusivamente por via oral, sendo a primeira aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de idade com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A vacina é contraindicada nos seguintes casos: imunodeficiência, uso de imunossupressores ou quimioterápicos, história de doença gastrointestinal crônica, má-formação congênita do trato digestivo não corrigida, história prévia de invaginação intestinal ou história de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

Sintomas

Sintomas

As vacinas de primeira geração contra rotavírus, desenvolvidas no início da década de 1980, foram de origem animal (bovina e símia). A grande variabilidade nos resultados dos estudos de campo atribuiu-se ao fato dessas vacinas não oferecerem proteção contra os sorotipos epidemiologicamente mais importantes.

A vacina rotavírus é eliminada pelas fezes, por até 10 dias após a vacinação, devendo-se ter um cuidado especial ao trocar a fralda do bebê, sendo recomendado lavar bem as mãos com água e sabonete neutro, antes e após a troca de fraldas.

O Rotavírus (rotavirose) é transmitido pela via fecal-oral (contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, e propagação aérea por aerossóis) e é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas. O período de incubação é de dois dias, em média. Quanto à transmissibilidade excreção viral máxima acontece nos 3º e 4º dias a partir dos primeiros sintomas. Apesar disso, é possível detectar rotavírus nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarreia.

Prevenção

A vacina contra o rotavírus é indicada prevenir a infecção pelo rotavírus, que é um vírus pertencente à família Reoviridae e que causa diarreia grave principalmente em crianças entre 6 meses e 2 anos, pois estimula o corpo a produzir anticorpos contra os tipos de rotavírus mais comuns.

A vacina rotavírus possui o vírus atenuado, que é capaz de estimular a produção de anticorpos contra os tipos de rotavírus mais comuns, porém não há desenvolvimento da doença, pois o vírus está enfraquecido, com a sua atividade diminuída. Estes anticorpos irão proteger o corpo contra infecções futuras, no entanto não são 100% eficazes, embora sejam muito úteis para diminuir a intensidade dos sintomas.

Tem alergia? Confira do que é feita a Vacina contra Rotavírus

Tem alergia? Confira do que é feita a Vacina contra Rotavírus

Dos estudos de eficácia da vacina, participaram lactentes entre 6 e 13 semanas de idade de 11 países da América Latina, incluindo o Brasil (Belém/PA). Do total de lactentes, 10.159 receberam a vacina e 10.010, placebo.

A vacina contra rotavírus será incluída no calendário brasileiro em março de 2006. É uma vacina oral, atenuada, monovalente (G1P1A[8]), cepa RIX4414. Cada dose da vacina oral contra rotavírus contém:

Vaccine against rotavirus

Para avaliar o risco de invaginação intestinal com a nova vacina, foram acompanhados 63.225 lactentes sadios em 11 países da América Latina e na Finlândia, dos quais 31.673 receberam as duas doses da vacina e 31.552 receberam placebo. Nos 30 dias subseqüentes à vacinação ocorreram 13 casos de invaginação: seis no grupo que recebeu a vacina e sete no grupo placebo (RR=0,85; IC 95%: 0,30-2,42). Não se encontrou risco aumentado de invaginação intestinal no grupo vacinado.

A doença apresenta curto período de incubação, com início abrupto, vômitos em mais de 50% dos casos, febre alta e diarréia profusa, culminando em grande parte dos casos com desidratação. O uso do soro de reidratação oral tem-se revelado altamente eficaz no combate à desidratação destes casos.

As vacinas de segunda geração foram de natureza antigênica polivalente e com rearranjo genético, na tentativa de ampliar a proteção contra os sorotipos G1 a G4. A primeira foi licenciada nos Estados Unidos, em 1998. Era uma vacina oral, atenuada, tetravalente, com rearranjo símio e humano, aplicada no esquema de três doses aos dois, quatro e seis meses de idade. A sua utilização foi suspensa em julho de 1999, após a aplicação de cerca de 1,2 milhões de doses em 600 mil lactentes, devido ao aumento de casos de invaginação intestinal.

Possíveis reações da vacina contra Rotavírus

Em Guarulhos, houve predominância dos genótipos G9P[8], tendo sido detectado um novo genótipo circulante, o G12. Em Rio Claro, observou-se a predominância do G1P[8]. Tendências a serem monitoradas ao longo do tempo e importantes para a avaliação da introdução da vacina como medida de prevenção.

Até o momento, são reconhecidos sete diferentes grupos de rotavírus, designados de A a G. Os rotavírus do grupo A destacam-se como os de maior importância epidemiológica. O vírus contém no genoma o RNA fragmentado de dupla cadeia, que sintetiza proteínas não estruturais (persistem apenas na morfogênese viral) e as proteínas estruturais: VP1, VP2 e VP3 – componentes do core viral e VP7 (glicoproteína G) e VP4 (proteína P, sensível à protease) na camada externa. As duas últimas constituem os maiores antígenos envolvidos na neutralização viral e são responsáveis pela definição dos diferentes sorotipos.

Possíveis efeitos colaterais

O desenvolvimento de imunoensaios, testes de látex e eletroforese tornaram o diagnóstico do Rotavírus (rotavirose) viável em todo o mundo, por serem rápidos, sensíveis, específicos, baratos e fáceis de executar em laboratórios mais simples. O rotavírus pode ser cultivado a partir de amostras de fezes e métodos de detecção molecular, os quais, apesar de não serem necessários para o diagnóstico de rotina, permitem a comparação dos rotavírus identificados com os utilizados na constituição das vacinas disponíveis.

Existem dois tipos de vacina rotavírus, uma que protege contra 1 tipo de rotavírus, a Rotarix, que é fornecida gratuitamente pelo SUS, e outra que protege contra 5 tipos de rotavírus, a RotaTeq, que pode ser feita em clínicas ou hospitais privados.

A partir da implantação no Estado de São Paulo, em 1999, da vigilância da doença diarréica, por meio do programa de Monitorização da Doença Diarréica Aguda (MDDA) e de outros sistemas complementares, tem sido possível estimar a incidência da diarréia e, ao mesmo tempo, detectar surtos e epidemias por doenças veiculadas por água e alimentos. Os dados quantitativos de diarréia por município, coletados pelo programa, permitem também estruturar outros estudos para conhecer a etiologia das diarréias.

Contraindicações da Vacina contra Rotavírus

Contraindicações da Vacina contra Rotavírus

A maioria dos estudos utilizou a aplicação da vacina com 15 dias de intervalo com a vacina oral contra poliomielite, indicando boa resposta para ambos imunobiológicos. Estudos realizados com a administração simultânea da vacina rotavírus e vacina oral contra poliomielite apresentaram redução na resposta de anticorpos IgA para a primeira dose de rotavírus. Após a aplicação da segunda dose não houve prejuízo da imunogenicidade. Portanto, não ocorrendo a administração simultânea, deve-se respeitar o intervalo de 15 dias entre as doses.

Estes resultados indicaram que o rotavírus é um importante agente causador de diarréia entre os menores de cinco anos, reforçando a necessidade de melhores estratégias de prevenção, tais como a introdução de vacina no calendário infantil para diminuição dos danos e custos da doença. A introdução desta nova vacina no calendário básico, certamente, contribuirá para a redução dos casos de diarréia por rotavírus.

A vacina não deve, de forma alguma, ser aplicada fora destes prazos. Nos estudos realizados com as novas vacinas contra rotavírus, considerando-se o risco aumentado de invaginação intestinal em relação à idade de aplicação observada com a vacina suspensa em 1999, como precaução, não foram aplicadas em situações fora das faixas etárias estabelecidas.

Quais os cuidados após tomar a vacina rotavírus?

Não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos. Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

O que pode causar sangue nas fezes de bebê?

No caso dos recém-nascidos, o sangue pode aparecer devido a rachaduras que, na maioria das vezes nem conseguem ser vistas a olho nu, nos mamilos da mãe. Portanto, o sangue acaba sendo engolido junto com o leite materno e pode aparecer no cocô do pequeno.

Quanto tempo depois da vacina rotavírus pode amamentar?

- Qualquer que seja o endereço escolhido, a aplicação da vacina é sempre precedida de entrevista médica. -Sugerimos não amamentar 30 minutos antes e nem 30 minutos após aplicação da vacina.

Quando surgiu a vacina rotavírus no Brasil?

Em março de 2006 será incluída a vacina contra Rotavírus no calendário brasileiro. A vacina utilizada será a Rotarix® do laboratório GlaxoSmithKline Biologicals. 6.

O que pode ser rajas de sangue nas fezes?

As causas mais comuns são hemorroidas, divertículos intestinais, fissuras anais, Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, pólipos intestinais maiores e câncer de intestino grosso e reto – câncer colorretal.