Considerada uma doença controlada em território brasileiro por muitos anos, os casos da condição voltaram a ser registrados desde 2018, causando preocupação para as entidades e órgãos de saúde do país.
Cerca de 5 a 10% das pessoas vacinadas não respondem adequadamente à 1ª dose, motivo pelo qual se recomenda uma 2ª dose da vacina até aos 18 anos de idade. Esta 2ª dose não é um reforço, mas mais uma oportunidade de desenvolver imunidade/proteção contra a doença e assim de diminuir o número de pessoas suscetíveis (pessoas não vacinadas ou vacinadas incorretamente ou sem história credível de sarampo).
Quando a pessoa é exposta e infectada pelo vírus, ocorre um período de incubação de aproximadamente 12 dias, ou seja, o (a) paciente irá apresentar sintomas apenas após esse período. Isso quer dizer que a pessoa pode transmitir o vírus mesmo sem apresentar nenhum sinal ou sintoma.
A vacinação infantil universal é fundamental, a menos que contraindicada (p. ex., câncer ativo, uso de fármacos imunossupressores ou infecção pelo HIV com imunossupressão grave).
A emissão de uma 2ª via do Boletim Individual de Saúde deve ser solicitada no centro de saúde onde foi vacinado, uma vez que é nessa unidade de saúde que está arquivado o seu histórico de vacinação.
O sinal mais comum do sarampo é um exantema (manchas vermelhas na pele), que normalmente começa na cabeça e se vai espalhando lentamente para outras partes do corpo (veja imagens superiores).
Além disso, durante o início dos sintomas, pequenas feridas ou manchas esbranquiçadas surgem na boca, geralmente na parte interna da bochecha e nas gengivas.
A vacinação é considerada a principal medida de prevenção do sarampo. É altamente eficaz na prevenção da doença e no controlo da disseminação. É a melhor forma de evitar as complicações, incluindo as formas mais graves. A vacinação é também a melhor forma de evitar o desenvolvimento da Panencefalite Esclerosante Subaguda e do seu desfecho fatal.
Em alguns casos, a doença pode ter graves complicações. Nos casos não tratados, em crianças menores de 5 anos ou pacientes com problemas de imunidade, a condição pode ser fatal.
Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de região livre do sarampo endêmico, junto com outros países da América, devido ao fato de que nenhum caso da doença havia sido registrado em território nacional durante os anos de 2015 e 2016.
Fornecido a você pela Merck & Co, Inc., Rahway, NJ, EUA (conhecida como MSD fora dos EUA e Canadá) — dedicada ao uso de ciência inovadora para salvar e melhorar vidas em todo o mundo. Saiba mais sobre os Manuais MSD e nosso compromisso com o Global Medical Knowledge
O sarampo causa cerca de 134 000 mortes anualmente, sobretudo em crianças de regiões com atendimento de saúde precário; a pneumonia é uma causa comum, enquanto a encefalite é mais rara.
Em geral, a doença não se apresenta de modo grave ou com complicações, a não ser que o paciente tenha outras doenças que afetam a imunidade. Nesse caso, a evolução do sarampo pode ser bastante agressiva e apresentar riscos à vida.
Após o período de incubação do vírus, a primeira manifestação de sintomas decorrentes da doença ocorre com febre alta, irritação ocular, coriza, tosse e mal-estar.
Nos Estados Unidos, quase todos os casos de sarampo são importados por viajantes ou imigrantes, com transmissão comunitária subsequente ocorrendo principalmente entre pessoas não vacinadas.
É importante ressaltar que o uso de medicamentos só deve ser feito mediante orientação e acompanhamento médico, visto que a automedicação pode trazer malefícios à saúde.
Geralmente, é recomendado que crianças utilizem suplementação de vitamina A para evitar o agravamento do quadro, seguindo dosagens e determinações especificados pelo (a) médico (a).
Sim. O sarampo pode desencadear complicações severas e levar à morte, sobretudo nos (as) pacientes com baixa imunidade ou comprometimento do organismo (doenças associadas ou desnutrição, por exemplo).
O sarampo é uma infeção provocada por um vírus, caraterizada por febre, tosse, conjuntivite, corrimento nasal e manchas vermelhas na pele. Transmite-se por contacto direto com gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Habitualmente a doença é benigna, mas, em alguns casos, pode ser grave ou levar à morte.
Os cuidados com os bebês doentes são os mesmos recomendados aos adultos e devem seguir as recomendações médicas. No caso dos bebês, choros frequentes e intensos são comuns devido ao incômodo das lesões de pele e à febre.
Exames para sarampo e caxumba, compreendem de detecção de anticorpos no sangue. O exame de reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) pode ser realizado para confirmar e investigar a origem de infecções por sarampo. Este exame é usado para detectar o vírus do sarampo e determinar sua cepa genética.
A erupção do sarampo começa na face e espalha-se pelo corpo até aos pés. Geralmente, os sintomas do sarampo começam com febre que permanece por alguns dias. Depois da febre, surgem frequentemente a tosse, a secreção nasal e a conjuntivite, uma infecção da vista.
Logo após o aparecimento destes sintomas, geralmente surgem manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Em seguida, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarreias e até infecções no encéfalo.
2-Os primeiros casos notificados e confirmados de sarampo ocorreram no estado de São Paulo, com a notificação de casos em tripulantes de um navio de Cruzeiro MSC SEAVIEW de bandeira Malta, atracado no porto da cidade de Santos/São Paulo com 5.
Um novo estudo publicado na revista Science aponta que o vírus do sarampo tenha derivado da peste bovina por volta do ano 528 a.C. Até então, acreditava-se que isso só tivesse acontecido por volta de 1100 a 1200 depois de cristo.
Como a caxumba é transmitida? A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas.
O diagnóstico da caxumba é basicamente clínico, mas há exames de sangue que ajudam na identificação da presença de anticorpos contra o vírus da caxumba, que são realizados quando há necessidade de estabelecer um diagnóstico de certeza. São conhecidos como Anticorpos Anti Caxumba IgG e IgM.
Contudo existem varias outras condições que podem causar sintomas parecidos (outros vírus, bactérias, câncer, etc) e a confirmação do diagnóstico deve ser feita por exame de sangue. O especialista mais indicado para acompanhar estes casos é o médico Infectologista.
Os sintomas iniciais de caxumba, também conhecida por papeira ou parotidite infecciosa, podem demorar entre 14 a 25 dias para surgir e o sinal mais comum é o inchaço entre a orelha e o queixo devido à inflamação das glândulas parótidas, que são glândulas produtoras de saliva, quando são afetadas pelo vírus.
Entretanto, após sete dias os pacientes geralmente são liberados para retomar atividades cotidianas, inclusive porque já não há o risco de transmissão. Seria melhor evitar carregar objetos pesados, a inflamação testicular é uma complicação que tende a se desenvolver nos primeiros 10 dias.
Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. Em geral, uma vez infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença. No entanto, se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra ocasião.
Qualquer criança ou homem que tenha tido sintomas de caxumba nos testículos tem chance de sofrer de infertilidade, mesmo quando foi feito o tratamento recomendado pelo médico para tratar a doença.