Todos os recém-nascidos têm, no alto da cabeça, dois espaços abertos macios e membranosos: a fontanela anterior e a posterior, também conhecidas como “moleirinhas“.
Por outro lado, também é preciso atenção com moleiras que estejam altas e com tensão. “Pode significar uma lesão ocupando espaço no cérebro e causando o que chamamos de hipertensão intracraniana, condição grave e com uma série de riscos. Ainda pode indicar um edema cerebral com hipertensão intracraniana”, esclarece a doutora. Por isso, nesse caso, também é recomendado levar a criança ao médico.
Também, em outros casos, pode estar ligada à influência de causas indefinidas, crescimento, posição fetal ou outras condições da gravidez como falta de líquido na bolsa amniótica e limitação do crescimento intrauterino.
Além dos cuidados que precisa ter para não pressionar a moleira do bebê, é importante também estar atenta a alguns sinais. Por exemplo, a moleira alta indica aumento na pressão craniana do bebê e isso acontece por conta de um quadro de infecção. Quando ocorrer, consulte o médico pediatra do seu filho imediatamente!
É recomendado que o papai e a mamãe tenham cautela principalmente com lugares pontiagudos que podem entrar em contato com a cabeça da criança. Assim, eles devem cuidar para que não aconteça nenhum acidente com o bebê.
O diagnóstico é feito pelo médico a partir de exame físico do bebê. Através de exames radiológicos e de neuroimagem, o profissional verifica as suturas fechadas e as possíveis malformações dos ossos da face e do sistema nervoso que a cranioestenose pode causar.
Além disso, outra função importantíssima das moleiras é a proteção que elas fornecem ao cérebro do bebê até que sua formação esteja completa. Afinal, devemos lembrar que qualquer trauma sofrido pode gerar complicações no desenvolvimento cognitivo e motor da criança.
A moleira é um espaço entre os ossos do crânio do recém-nascido. Pode receber o nome de fontanela anterior – que é a maior e mais preocupante – e fontanela posterior. Elas permitem que os ossos se mexam para que a cabeça do bebê passe pelo canal do parto, além de deixar que o cérebro tenha espaço durante seu crescimento, até atingir o tamanho definitivo.
Apesar de parecer, essa parte não é tão frágil assim. “O cérebro da criança fica muito bem protegido, porque o tecido que compõe a moleira é muito resistente”, assegura Elisabeth Fernandes, pediatra geral com mestrado e doutorado pela USP. Mesmo não sendo tão frágil quanto parece, é preciso ficar atenta às mudanças na moleira do bebê até que elas se fechem. A posterior se fecha no segundo mês de vida e a anterior, se fecha entre os 10 e os 15 meses.
Elas também não devem aparentar mais altas ou muito saltadas quando o bebê estiver em pé ou sentado. Vale ficar atento também ao fato de que as moleiras podem apresentar uma leve pulsação.
Se você nota algo estranho como uma cabeça pontuda, achatada, torta, etc. ou algum conhecido comenta isso com você, preste atenção e leve seu bebê ao pediatra o quanto antes, pois pode ser sinal de algo errado.
Existe uma alteração conhecida como Cranioestenose, caracterizada pelo fechamento precoce das fontanelas e suturas, ocorrendo deformidades no crânio, já que o cérebro fica sem espaço para crescer adequadamente.
É necessário deixar clara a importância de se segurar cuidadosamente a cabeça do bebê para não pressionar ou amassar a região de moleiras. Principalmente nos primeiros meses, onde elas se encontram extremamente sensíveis.
Vale lembrar que é normal criar uma casquinha na região da moleira e, quando isso acontece, é importante limpar suavemente com um algodão e óleo de bebê. Caso seja necessário, deixe o algodão com óleo até que a casquinha fique mole e fácil de limpar.
Algumas intervenções no desenvolvimento do crânio do bebê têm uma data limite para sofrer intervenção, caso contrário poderá haverá sequelas como por exemplo, seu filho se tornar uma criança ou adulto com uma cabeça torta e isso influenciar negativamente sua vida, principalmente a autoestima.
Outra causa que também é extremamente frequente é a hidrocefalia, a qual consiste no excesso de líquido céfalo-raquidiano que fica em volta do cérebro e da medula espinhal da criança. Como há uma grande quantidade desse líquido, consequentemente a pressão na cabeça aumenta e pode resultar em uma hipertensão intracraniana.
Agora, caso a moleira de seu bebê se encontre alta, isto é um possível indicador de que a pressão craniana do bebê tenha aumentado e ou que esteja sendo acometida por uma infecção. Aqui, é extremamente importante que o bebê seja levado para acompanhamento médico.
A pressão exercida na cabeça do bebé durante o parto para atravessar o canal em direção ao exterior, pode deixar a cabeça com pequenas deformações. Contudo, 7 a 10 dias após o parto, a sua forma volta ao normal.
Uma das características mais notáveis da cranioestenose é o formato da cabeça do bebê alterado, podendo ser notada no nascimento ou logo após o nascimento, podendo ser confirmada por meio de Raio-X. Ela pode ser corrigida por meio de cirurgia a fim de retomar o formato normal do crânio, além de evitar futuras complicações.
Logo após o parto, a cabeça do bebê pode apresentar pequenas deformidades devido às alterações ocorridas durante o parto. Geralmente, essas imperfeições são corrigidas logo nos dez primeiros dias de vida.
“Isto ocorre se os ossos estão interpostos ou em um parto difícil. Pode haver cavalgamento entre as suturas da tábua óssea e as moleiras ficam menores ou até mais fundas; sem significar doenças. Mas, também pode ser um sinal de desidratação”, avalia a Dra. Rita.
Uma preocupação muito comum é sobre a moleira alta, no entanto, se você sentir um tato flexível ou almofadado, não tem problema. O que não pode acontecer é ela estar alta e tensa, o que é um sinal de que está aumentando a pressão no cérebro da criança por algum motivo – seja zika, meningite, hidrocefalia, ou outras doenças.
2 – No caso das meninas, evite colocar enfeites de cabelo, principalmente as faixas. O acessório tende a gerar uma pressão e desconforto na área;
A moleira localizada na parte da frente da cabeça do bebê, mais conhecida como anterior, demora mais tempo para se tornar mais sólida por ser um pouco maior. Esta pode levar de 12 a 18 meses para seu fechamento total.
Agora que sabemos o que é moleira, suas funções, sua duração, como devem e não devem ser, como cuidar das mesmas e muitas outras informações, podemos nos atentar para os chamados cuidados adicionais e preventivos.