A estação de tratamento de esgoto (ETE) é o local onde o esgoto residencial e industrial passa por uma série de processos para fazer a separação dos poluentes e da água, a fim de devolvê-la o mais limpa possível ao meio ambiente.
Por fim, pensando mais além, a preservação dos recursos hídricos garantirá a sustentabilidade desse recurso para as futuras gerações. Hoje em dia, temos a consciência de que a água não é um recurso natural infinito. Apesar de renovável, devido à sua capacidade de se recompor (principalmente pelas chuvas), ela é usada em uma proporção muito maior do que a natureza consegue produzir. Dessa forma, se os esgotos não forem tratados, pode ocorrer um desequilibro, afetando a vida das próximas gerações.
Os processos subsequentes dependem da tipologia do sistema de tratamento e podem ser divididos em três níveis: primário, secundário e terciário, de acordo com o grau de poluentes que se deseja remover.
Quando existem componentes inorgânicos no esgoto, é preciso utilizar o sistema terciário. Ele é usado para remover poluentes mais específicos, como fósforo e nitrogênio, que não podem ser removidos nos sistemas primário e secundário.
Com isso, criaram-se diretrizes de implementação, medidas e infraestruturas para o saneamento básico no Brasil. Em 1971, foi instituído o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), com foco principalmente na expansão do serviço de abastecimento de água. Outro marco do saneamento no país foi a Lei Federal 11.445, editada em 2007 e conhecida como o marco legal do saneamento básico, com diretrizes para viabilizar os avanços necessários para o setor.
Sem sólidos visíveis, o esgoto segue para o tanque de aeração onde receberá o tratamento biológico. Neste tanque, o esgoto é exposto à ação de microrganismos que promovem reações bioquímicas e condensam a matéria orgânica, que estava dissolvia, em flocos. (Alguns microrganismos utilizados são o rotífero e o tardígrado).
O esgoto segue então para a caixa de areia, onde é feita a separação da areia, cascalhos e demais detritos que tenham passado pelas grades, através da sedimentação pela ação da gravidade.
Os processos biológicos usados para remover a matéria orgânica podem ser aeróbios (que necessitam da presença de oxigênio para acontecer) ou anaeróbios (que não requerem a presença de oxigênio). No processo anaeróbio, a matéria orgânica é convertida em gás carbônico e gás metano, sendo o último gerador de odores desagradáveis. O índice de remoção da matéria orgânica nessa etapa de tratamento fica entre 60% e 75%.
Devido ao tamanho do íon alumínio (Al3+) e sua densidade de carga positiva, ele atrai as partículas que estão carregadas negativamente, formando assim aglomerados.
O lodo produzido no processo é desidratado e levado para um aterro sanitário especializado. Já a parte líquida, clarificada e corretamente tratada é devolvida para o meio ambiente.
As obras foram inauguradas em 1864, e marcam o início do uso de estações de tratamento de esgoto no Brasil. Na época, elas eram constituídas por tanques de ferro de grandes proporções, abertos e com grades de barras, que recebiam o esgoto sanitário da população.
A impermeabilização deve ser feita com um material que garanta longa duração e resistência tornando o tanque para o tratamento dos efluentes algo totalmente estanque.
Por fim, é possível concluir que o processo realizado na estação de tratamento de esgoto é longo e bastante complexo, demandando custos relevantes para a companhia de saneamento. Apesar disso, as etapas permitem que o esgoto fique livre de contaminantes que trazem riscos ao meio ambiente e aos seres humanos, sendo devolvido para a natureza sem causar impactos negativos.
A água decantada é submetida a passagem por filtros formados por camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e carvão. Esses filtros são capazes de reter os flocos que vieram a passar sem sofrer decantação e/ou outras partículas suspensas.
Depois de ser captada na represa, a água passa por algumas etapas importantes antes de ser distribuída à população para consumo
O funcionamento de uma Estação de Tratamento de Efluente (ETE) compreende basicamente as seguintes etapas: pré-tratamento (gradeamento e desarenação), tratamento primário (floculação e sedimentação), tratamento secundário (processos biológicos de oxidação), tratamento do lodo e tratamento terciário (polimento da água).
O coagulante mais utilizado é o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3). Há outros agentes químicos que podem ser utilizados com essa mesma função, tais como: Aluminato de Sódio, Policloreto de Alumínio (PAC), Cloreto Férrico, coagulantes orgânicos a base de Tanino e ou ainda polímeros orgânicos.
Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5. Coagulação ? Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
O composto químico Hipoclorito de sódio (NaClO) possui ação desinfetante, sendo capaz de eliminar germes e bactérias presentes nas hortaliças, verduras, legumes e frutas.
Como economizar água?