sistema colonial é um conjunto de relações entre as metrópoles e as colônias. O principal objetivo desse sistema era o enriquecimento da burguesia através do Estado, de acordo com a doutrina do monopólio e do protecionismo. ... Na América, o sistema colonial chegou ao auge nos séculos XVI e XVIII.
A atuação sobre as colônias e feitorias, durante a Revolução Comercial, caracterizava-se pela aplicação da política mercantilista, com destaque para a ação da burguesia, em plena ascensão, e pela decadência da nobreza e da estrutura social estamental (herdada da Idade Média).
AS CRUZADAS – a pretexto de libertar a Terra Santa, que caíra sob o domínio dos turcos seldjúcidas (que eram muçulmanos radicais), o homem europeu levou adiante uma série de incursões militares em direção ao Oriente Médio, cujas verdadeiras finalidades eram conquistar novos territórios e reabrir o Mar Mediterrâneo para a navegação ocidental
A acumulação de capitais conseguida na periferia do sistema convergia basicamente para o centro do sistema, acarretando o esgotamento dos recursos coloniais e consequentemente o enriquecimento da metrópole.
A partir do momento em que, o homem europeu entrou em contato com o Oriente e com áreas distantes de sua terra natal, surgiu o comerciante: o indivíduo que percebeu que um produto abundante, e portanto barato, numa determinada zona, se transportado para uma área distante, onde esse gênero fosse raro e, por conseguinte, caro, essa locomoção traria lucro. Nesse momento, tinha origem o capital comercial.
De fato, o antigo Mare Nostrum dos orgulhosos romanos era, agora, um lago islâmico. O duplo processo, por nós descrito, de regressividade e compressão foi o elemento condicionador da feudalização da Europa.
MÍNIMO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – praticamente não havia comércio; a produção era destinada a abastecer o próprio feudo (“economia de subsistência”)
O absolutismo, no plano político, corresponde a uma política econômica de cunho Mercantilista. De fato, o Rei e os quadros burocráticos estatais perceberam, ao longo dos Tempos Modernos (período compreendido entre os séculos XV e XVIII), que atitudes políticas que ajudassem o enriquecimento da burguesia favoreceriam o fortalecimento do próprio estado.
Em resumo, o feudalismo, sistema político, econômico e social que se consolidou por volta do século IX d.C., caracterizou-se como um modo de produção definido pelo regime da servidão: “uma obrigação imposta ao produtor pela força e independentemente de sua vontade, para que satisfaça a certas exigências econômicas de um senhor, quer tais exigências tomem a forma de serviços a prestar, ou taxas a pagar em dinheiro, ou artigos em trabalho ou presentes para a despesa do senhor” (Maurice Dobb, in “Evolução do Capitalismo”.).
COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO: na zona tropical da América, a agricultura era de uma única cultura e a escravidão tinha tons fortes. Os núcleos urbanos não tinham incentivo e o mercado interno sempre dependia das metrópoles. O latifúndio, os monocultores, os escravocratas tinham todo o poder nas colônias.
VASSALAGEM – os senhores feudais ou nobres mantinham entre si relações de fidelidade, visando a proteção mútua. O vassalo, que era um nobre, jurava fidelidade e dar apoio ao suserano, nobre de maior importância e em situação superior.
Colonialismo é a política de exercer o controle ou a autoridade sobre um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com poder militar, ou por representantes do governo de um país ao qual esse território não pertencia, contra a vontade dos seus habitantes que, muitas vezes, são desapossados de parte dos seus bens (como terra arável ou de pastagem) e de eventuais direitos políticos que detinham.[1]O termo colônia vem do latim, designando o estabelecimento de comunidades de Romanos, geralmente para fins agrícolas, fora do território de Roma. Ao longo da história, a formação de colônias foi a forma como o ser humano se espalhou pelo mundo assim como seu discurso contraditório.[2]
RELAÇÃO SOCIAL FUNDAMENTAL – servos eram subordinados aos senhores. Estes eram donos da terra e ofereciam aos servos proteção e o direito de utilização de seu solo em troca de trabalho. Parte da produção era destinada à subsistência dos servos; outra parte, a maior, era possuída pelos senhores.
No caso da colonização dos ingleses na América do Norte, acabou acontecendo as duas formas de colônia. As colônias do norte e do centro foram marcadas pela característica de povoamento. Já as colônias do sul, marcadas pelas colônias de exploração. Muitas lutas sociais foram observadas nessa região.
Em decorrência havia a inexistência de um mercado interno e sim a constituição de uma economia extrovertida e dependente, atendendo fundamentalmente às necessidades metropolitanas.
A “GUERRA DA RECONQUISTA” – nobres hispânicos, com apoio da Igreja e da nobreza franceses, deram início a uma guerra para expulsar os muçulmanos da Península Ibérica, por eles dominada, em sua quase totalidade, desde o século VIII. O real significado da “Reconquista” foi ampliar o continente europeu na sua extremidade ocidental
A crise então experimentada pela Europa é claramente expressa por um conhecido dito medieval: “no Mar Mediterrâneo, não flutua nem uma tábua cristã”.
O sistema colonial foi o conjunto de estruturas econômicas e administrativas organizadas pelas potências europeias inicialmente nas Américas e depois em outras partes do mundo.
O Pacto Colonial consistia num conjunto de regras e acordos firmados entre a metrópole e os colonos, que tinha por objetivo assegurar que a exclusividade dos lucros da produção colonial seria remetido tão somente à sua metrópole de origem.
O Período Joanino (1808-1921) foi iniciado após a instalação da família portuguesa no Brasil devido à invasão das tropas napoleônicas. ... Nesse mesmo período, surgiram: o Banco do Brasil, o Jardim Botânico, as faculdades de humanidades e de saúde, a Imprensa Régia.
2. (Mackenzie-SP) Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil: ... Alternativa a: a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio; 3.
O período joanino corresponde a uma fase da história do Brasil que ocorreu entre os anos de 1808 e 1821. Recebe esse nome em referência ao rei D. João VI que transferiu seu governo para o Brasil. Em janeiro de 1808 e com o apoio da Inglaterra, a família real portuguesa chegou ao Brasil.
A EDUCAÇÃO NO PERIODO JOANINO E NO IMPERIO A chegada da Corte (1808) não modificou a educação primária e secundária. A ênfase de Dom João IV foi na expansão do ensino superior. São criadas as Cátedras de Direito, Engenharia e Medicina. ... A primeira Constituição (1824) estabeleceu a gratuidade da instrução primária.
Em 1815, no Rio de Janeiro, o príncipe regente português dom João VI assinou um decreto que criava o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com isso, o Brasil deixou de ser colônia e foi elevado à categoria de reino. ... E o governo de Portugal desde 1808 estava instalado no Brasil, que era sua colônia.
Assim que chegou ao Brasil, dom João autorizou o funcionamento de indústrias e a abertura dos portos, ou seja, a liberdade para comerciar com outras nações. Dom João fundou escolas, criou o Banco do Brasil, a Imprensa Régia, a Casa da Moeda, a Faculdade de Medicina e o Jardim Botânico.
10 de março de 1826
O governo português, instalado no Rio de Janeiro, durou de 1808 a 1821. - Em 1808, D. João VI decretou uma lei que estabeleceu a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. ... João VI cancelou a lei que proibia o estabelecimento de indústrias no Brasil.
João VI, no Brasil, se deram a partir da chegada da família real, em 1808. Dentre elas, podemos citar a abertura dos portos às nações amigas, a regulamentação da imprensa, a modernização das cidades através da instalação de iluminação pública, criação de bancos estatais e dos primeiros cursos universitários.
Localizada no Bairro de São Cristóvão, essa área de 155 mil metros quadrados, por muitos anos, foi propriedade da família Imperial Brasileira. O casarão, que hoje é o Museu da Quinta da Boa Vista, serviu como residência para Dom João VI, Dom Pedro I, Dom Pedro II e vários outros integrantes da coroa brasileira.
dia 22 de janeiro de 1808