A articulação do cotovelo é uma articulação encontrada no membro superior, entre o braço e o antebraço. É o ponto de articulação de três ossos: o úmero, localizado no braço, o rádio e a ulna, localizados no antebraço.
Uma fratura supracondiliana é uma fratura do úmero acima do nível dos côndilos umerais. Essa lesão ocorre mais comumente em crianças. Em tais lesões, o fragmento ósseo distal pode ser puxado posteriormente pelo músculo tríceps, o que pode alongar as artérias braquiais e causar efeitos adversos.
As rupturas musculares não são freqüentes. Os esforços repetitivos são significativos, o que leva a processos inflamatórios ou degenerativos (tendinites, epicondilites, tennis elbow, LER e outros).
Outra aplicação deste parâmetro seria o de avaliar a possível gênese das fraturas específicas da região do cotovelo de acordo com alguns autores6 onde este parâmetro angular sofreria influência da pronação do antebraço e do comprimento do braço e antebraço determinando momentos de força diferentes. O menor comprimento dos ossos do antebraço determinaria valores inversamente proporcionais ao ACC.
A anatomia funcional do cotovelo é única, devido à orientação e às múltiplas articulações que o compõem. A principal função do cotovelo é fazer a ligação entre o ombro e a mão e posicionar e estabilizar a mão durante as atividades.
A porção anterior do ligamento colateral ulnar representa o maior suporte ligamentar às forças valgizantes do cotovelo. Esta porção é essencial na estabilidade funcional em todos os graus de movimento. Lesões desta estrutura resultam em instabilidade importante em valgo, em todas as posições, exceto na extensão completa(25).
- Músculos flexopronadores incluem o pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo e flexor superficial dos dedos. A origem conjunta é no epicôndilo medial.
Examinando as diversas bases de dados da literatura ortopédica, identificamos poucos artigos que estudam o ACC e não foi reconhecida nenhuma referência nacional determinando a evolução da normalidade em nossa população que apresenta traço distinto da miscigenação entre diferentes grupos étnicos.
O ângulo de transporte (carrying angle) do cotovelo é formado pelo eixo da diáfise do úmero e da ulna, o que resulta na posição de abdução do antebraço. A mensuração desse ângulo é feita no plano frontal com o cotovelo em extensão. Seu valor é de 10º-15º no homem e de 5º maior na mulher(1,9). Kapandji(10) afirma que esse ângulo é devido à obliqüidade do sulco troclear. London(16) refere que o ângulo de transporte permanece constante, mesmo em flexão.
Ao estudarmos este conjunto de articulações que constituem o cotovelo podemos avaliar sua complexidade anatômica e funcional. O estudo pormenorizado de suas características estruturais geométricas ósseas, musculares e ligamentares nos permite compreender as diferentes funções integradas na realização dos movimentos de todo o membro superior.
A articulação radioulnar proximal é sinovial e permite o movimento da cabeça do rádio sobre a incisura radial da ulna através do ligamento anular do rádio, que circunda a articulação.
O cotovelo humano é formado pela articulação entre os ossos do braço e antebraço. Tal articulação é do tipo gínglimo (sinovial), cujo funcionamento assemelha-se ao de uma dobradiça. Tal característica anatômica permite que o braço realize movimentos de extensão e flexão. Entretanto, também é capaz de realizar movimentos rotacionais.
As fraturas das estruturas ósseas que contribuem com a formação da articulação do cotovelo são comuns. Deve-se ter cuidado ao diagnosticar uma fratura da articulação do cotovelo dependendo da idade do paciente. Isso ocorre porque centros secundários de ossificação em crianças e adolescentes podem ser facilmente confundidos com uma fratura em uma radiografia. Portanto, é vital que o médico saiba a idade da criança ao examinar a sua radiografia. Algumas das áreas de ossificação secundária são as seguintes:
A fratura da cabeça do rádio é uma fratura comum da articulação do cotovelo. É frequentemente causada por uma queda com a mão estendida e pode ter implicações graves, incluindo a perda da extensão total do antebraço na articulação do cotovelo.
Inicialmente os valores angulares dos cotovelos direito e esquerdo foram avaliados não sendo encontrada diferença estatisticamente significante. Portanto seus valores foram compilados num grupo único.
Em nosso estudo procuramos excluir qualquer indivíduo que não preenchesse os pré-requisitos determinados no planejamento inicial antes da execução desta pesquisa. Concordamos que a realização de um estudo populacional requer uma análise de uma grande amostra o que dificulta a confecção de pesquisas de maior relevância onde a opção para dirimir esta problemática seria executar um estudo multicêntrico.
A articulação radioulnar proximal encontra-se ligeiramente afastada das articulações mencionadas previamente e, por isso, possui vascularização e inervação próprias:
Acreditamos que a reprodução da medida do ACC é simples e facilmente aplicável na prática diária do ortopedista.1 Apesar do questionamento de outros que consideram sua aplicabilidade de pouca importância prática.10
A porção posterior ou fascículo posterior oblíquo tem origem no epicôndilo medial posteriormente e abaixo do centro do eixo de rotação. Esta característica explica a grande variação de comprimento de suas fibras.
O ACC parece não se relacionar diretamente com a altura, peso ou comprimento da ulna ou úmero.1 Entretanto encontramos autores que relacionam esta variável com a estatura dos indivíduos apontando que o ACC é maior nas pessoas mais baixas.6 Acreditamos que a extensão máxima do cotovelo deve contribuir para o aumento do ACC concordando com o trabalho de Golden et al.4 influenciada pela frouxidão ligamentar.
Todos os músculos originam-se próximo ou diretamente no epicôndilo lateral do úmero, suas funções primárias relacio-nam-se com o punho e mão, mas contribuem para suporte dinâmico da face lateral do cotovelo. Este grupo muscular é muito suscetível às lesões traumáticas do tipo overuse(31,32).
A avaliação do valgismo ou do ângulo de carregamento do cotovelo (ACC) e o conhecimento de suas variações são fundamentais, especialmente para o manejo e acompanhamento das lesões traumáticas que afetam o cotovelo pediátrico.1
O complexo articular radioulnar é composto por 3 articulações: 1) radioulnar proximal; 2) radioulnar média; 3) radiodistal; A ação simultânea destas permite a pronação e supinação do antebraço. na extensão a limitação é decorrente do contato entre o olécrano da ulna e o úmero.
Introdução Na mecânica, os graus de liberdade (GDL) são o conjunto de deslocamentos independentes e / ou rotações, que especificam a posição completamente deslocados ou deformados e orientação do corpo ou sistema.
Graus de liberdade é, na física, um termo genérico utilizado em referência à quantidade mínima de números reais necessários para determinar completamente o estado físico de um dado sistema. Esse conceito é empregado em mecânica clássica e termodinâmica.
Um corpo rígido sem restrições no espaço tem seis graus de liberdade: três translacionais e três rotacionais. Ele pode se mover ao longo dos seus eixos X, Y e Z e rotação em torno dos seus eixos X, Y e Z. ... Você pode usar posicionamentos para restringir o movimento removendo vários graus de liberdade.
Sistemas de um grau de liberdade são sistemas ideais, capazes de representar uma reduzida parte dos sistemas reais presentes no mundo físico, assim mesmo com grande simplificação.
DEFINIÇÃO: Graus de liberdade são o número de movimentos rígidos possíveis e independentes que um corpo pode excecutar. Estruturas submetidas a forças em todas as direções do espaço. Estas forças podem ser reduzidas a três direções ortogonais entre si (x,,y,z), escolhidas como referência.
Relembrando o conceito estatístico, o total de graus de liberdade do teste T é calculado da seguinte forma: (qtde respostas no grupo1 + qtde respostas no grupo2 – 2). Neste caso, temos 11 respostas em cada grupo, resultando em (11 + 11 – 2) = 20 graus de liberdade. Obtendo os resultados, passamos para a interpretação.
Basta você subtrair o número de reações nos apoios do número de equações de equilíbrio que você consegue extrair da estrutura, esta diferença é o grau de estaticidade.
Estruturas hiperestáticas O número de reações de apoio é maior que o número de equações de equilíbrio, mas nem toda estrutura que tem mais reações de apoio que equações de equilíbrio é uma estrutura hiperestática, como visto nos tópicos anteriores.
Estruturas hiperestáticas são aquelas em que o número de reações é superior ao de equações da estática, sendo portanto, essas equações, somente, insuficientes para a determinação das reações.
Conforme mencionado, a solução do problema hiperestático pelo Método das For- ças é feita pela superposição de soluções básicas isostáticas. Para isso cria-se uma estrutura isostática auxiliar, chamada Sistema Principal (SP), que é obtida da estru- tura original hiperestática pela eliminação de vínculos.
Apoios: Móvel, Fixo e Engaste.