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O Que Causa A Doença Hemoltica Perinatal DHPN?

O que causa a doença hemolítica perinatal DHPN?

A Doença Hemolítica Perinatal (DHPN) é um tipo de anemia hemolítica causada por incompatibilidade sanguínea materno-fetal, resultado da agressão provocada pelos anticorpos maternos contra antígenos das hemácias do concepto.

Por que a doença hemolítica do Recém-nascido acontece somente na segunda gestação da mamãe nunca na primeira?

A ocorrência de eritroblastose fetal na segunda gestação deve-se ao fato de que, no segundo parto, a mulher já foi sensibilizada e apresenta, portanto, anticorpos no sangue, que atravessam a placenta e entram em contato com a circulação fetal.

Qual a medida realizada para evitar a doença hemolítica perinatal?

Prevenção da doença hemolítica do recém-nascido Para evitar que uma mulher com sangue Rh negativo desenvolva anticorpos contra os glóbulos vermelhos do feto, ela recebe uma injeção de um preparado de imunoglobulina anti-D (Rh0) aproximadamente na 28ª semana de gestação e novamente 72 horas após o parto.

O que significa o termo hemólise?

A hemólise tem origem do grego hemo (sangue) e lyse (ruptura), referindo-se à liberação de componentes intracelulares para o meio extracelular, principalmente do conteúdo das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos), mas também dos trombócitos (plaquetas) e leucócitos (glóbulos brancos).

É chamada de doença hemolítica do recém-nascido por ocorrer hemólise causada pelo antiRh?

Os anticorpos produzidos pela mãe atravessam a placenta e destroem hemácias fetais. É chamada de doença hemolítica do recém-nascido, por ocorrer hemólise, causada pelo antiRh. A criança pode apresentar anemia, devido à destruição de hemácias, e icterícia.

Como a eritroblastose fetal pode causar icterícia no Recém-nascido?

Após o nascimento, a criança pode ter icterícia devido ao acúmulo de bilirrubina — pigmento amarelo produzido pelo consumo da hemoglobina, substância liberada na destruição das hemácias — nos tecidos. Esse acúmulo faz com que o bebê fique com um aspecto amarelado em sua pele.

Por que a eritroblastose fetal se manifesta nos fetos somente após a primeira gestação?

A doença é chamada de Eritroblastose Fetal pelo fato de haver eritroblastos em circulação ou doença hemolítica do recém-nascido. Se o grau de sensibilização da mãe é pequeno, os problemas se manifestam apenas após a criança nascer. Nesse caso, costuma-se substituir todo o sangue da criança por sangue Rh-.

Quais são as condições para que um casal tenha um filho a com eritroblastose DHRN fetal?

Para que exista risco de uma mãe de fator negativo dar a luz a uma criança Rh+ com a doença, deverá ter sido previamente sensibilizada com sangue de fator positivo por transfusão de sangue errônea ou, ainda, gestação de uma criança fator positivo, cujas hemácias passaram para a circulação materna.

Como prevenir a doença Hemolitica do Recém-nascido?

Prevenção da doença hemolítica do recém-nascido Para evitar que uma mulher com sangue Rh negativo desenvolva anticorpos contra os glóbulos vermelhos do feto, ela recebe uma injeção de um preparado de imunoglobulina anti-D (Rh0) aproximadamente na 28ª semana de gestação e novamente 72 horas após o parto.

O que deve ser feito para evitar a eritroblastose fetal?

Para impedir estas complicações no bebê, a mulher deve fazer todas as consultas e exames de pré-natal, uma vez que é possível identificar o risco da eritroblastose fetal, iniciando-se o tratamento, que inclui uma injeção com imunoglobulinas para evitar o surgimento da doença no bebê.

O que a eritroblastose fetal pode causar no bebê?

A destruição progressiva das hemácias fetais irá provocar a anemia fetal. As hemácias também são chamadas de eritrócitos e por isso o nome eritroblastose fetal. Esta anemia pode ter maior ou menor gravidade, eventualmente necessitando de uma transfusão intrauterina para salvar a vida do bebê.

Qual a consequência da eritroblastose fetal para o bebê?

A eritroblastose fetal é doença que acomete o feto ainda dentro do útero, causando destruição das hemácias (hemólise), o que pode evoluir para insuficiência cardíaca fetal, edema generalizado e morte fetal intrauterina.