O diagnóstico é feito identificando-se E. histolytica em amostras de fezes, ou por meio de testes sorológicos. O tratamento da doença sintomática é feito com metronidazol ou tinidazol, seguido por paromomicina ou outro fármaco ativo contra cistos na luz do cólon.
Entamoeba histolytica: é a ameba intestinal; protozoário causador da amebíase, terceira causa de morte por doença parasitária, sendo muito comum nos países tropicais. Esse protozoário, habitante do intestino grosso humano, pertence ao sub-filo Sarcodina, tendo forma amebóide e locomovendo-se através de pseudópodos.
Amebíase é o nome da doença causada pela ameba Entamoeba histolytica, um protozoário que pode causar graves sintomas gastrointestinais, como diarreia sanguinolenta e abscesso no fígado. A amebíase é uma infecção que ocorre no mundo inteiro, mas é mais comum em regiões pobres e com saneamento básico precário.
proporcionar saneamento básico para toda a população; utilizar sempre que possível água tratada para beber; lavar as mãos antes e após as refeições; lavar bem frutas e hortaliças e deixá-las de molho em uma solução de água sanitária e água (1 colher de sopa de água sanitária para cada litro de água)
A toxoplasmose pode ser transmitida de forma adquirida ou congênita, sobressaindo 3 formas de contágio: pela ingestão de carne crua ou mal cozida de animais parasitados contendo cistos teciduais, especialmente do porco, do boi e do carneiro; pela ingestão de oocistos contaminantes na água e alimentos, provenientes do ...
Você só pega toxoplasmose se ingerir terra ou alimentos contaminados com fezes de gatos, mas bons hábitos de higiene e limpeza no preparo dos alimentos evitam isso. Cães, pombos e mordidas de gatos ou outros animais NÃO transmitem a toxoplasmose.
Quais são os sintomas da toxoplasmose?
A pessoa que teve contato prévio com a toxoplasmose não volta a se reinfectar por nova infecção. Mas uma vez infectado o parasita fica inativo no organismo e em caso de baixa da imunidade pode vir a reativar.
Na toxoplasmose ganglionar, o tratamento é empregado quando a doença é muito sintomática, sendo desnecessário nos casos leves. Quando optado pelo tratamento, utiliza-se a sulfadiazina associada a pirimetamina por quatro a seis semanas.
Se você já teve o contato com a toxoplasmose, você está imune e não irá se reinfectar novamente. O parasita fica no organismo e a infecção pode reativar determinando o aparecimento de lesões no sistema nervoso central como na retina.
Por aproximadamente 45 dias durante seis meses, 81 pacientes atendidos no ambulatório de oftalmologia do HC da Unicamp fizeram tratamento da fase aguda da toxoplasmose ocular com o medicamento sulfametoxazol-trimetoprim; depois desse período os pacientes foram divididos em dois grupos.
O tratamento mais comum na toxoplasmose ocular é o uso de combinação de medicamentos com propriedades do trimetoprim, sulfametoxazol ou intravítrea de clindamicina / dexametasona pirimetamina, sulfadiazina, clindamicina e predmisolona (corticosteroides).
O tratamento é contra-indicado no primeiro trimestre, devendo ser iniciado a partir de 15 semanas. Nos casos de soroconversão acima de 32 semanas, quando não está indicado o procedimento invasivo, o tratamento deve ser iniciado mesmo sem a confirmação da infecção fetal, devido ao alto risco de transmissão vertical.
O tratamento específico nem sempre é indicado nos casos em que o hospedeiro é imunocompetente, exceto em infecção inicial durante a gestação ou na vigência de comprometimento de outros órgãos, como coriorretinite e miocardite. Recomenda-se o tratamento em gestantes, recém-nascidos e pacientes imunodeprimidos.
A toxoplasmose geralmente é assintomática e passa despercebida. No entanto, gestantes que apresentam a doença podem transmiti-la para o bebê, o que pode levar ao aborto, danos neurológicos, retardo mental e convulsões.
A toxoplasmose na gravidez é normalmente assintomática para a mulher, no entanto pode representar risco para o bebê, principalmente quando a infecção acontece no terceiro trimestre de gestação, em que há maior facilidade do parasita atravessar a barreira placentária e atingir o bebê.