As Vilosidades Coriônicas são projeções formadas através das proliferações do trofoblasto, e possuem capilares, crescem rapidamente e auxilia na troca de nutrientes entre a circulação embrionária e materna. Forma-se nesta época, uma placenta primária, além da cavidade amniótica e do saco vitelino.
No embrião humano, o trofoblasto e a mesoderme extra-embrionária formam o cório. Esse duplo revestimento é responsável pela organização das vilosidades coriônicas, que invadem o endométrio uterino; o blastocisto, então, aprofunda-se nesse endométrio. ... Ao contrário do que poderia pensar, a placenta não envolve o embrião.
Córion ou Cório é uma membrana extra-embrionária que existe durante a gravidez e que forma a parede externa dos blastocisto em répteis, aves e mamíferos. Ele é formado pela mesoderme extra-embrionária e duas camadas de trofoblasto que envolvem o embrião e as outras membranas.
As DTGs vilosas são o resultado de uma gestação aberrante com o cariótipo anormal devido a uma fertilização incorreta, que vai ocasionar a proliferação anormal do trofoblasto. Assim, podem formar os anexos embrionários atípicos e não formar o feto, ou formar um feto anômalo.
Entre os principais problemas causados pelo aumento da resistência das artérias uterinas estão a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional. É muito comum que elas apareçam em mulheres que nunca tiveram um histórico de pressão alta e então passam a ser chamadas de DHEG, ou doença hipertensiva específica da gestação.
Incisura diastólica das artérias uterinas, no segundo e terceiro trimestres da gestação, está relacionada ao aumento da resistência vascular uteroplacentária. Nestes casos, observa-se maior incidência de proteinúria, hipertensão, RCIU e hipóxia fetal(4).
A persistência da incisura protodiastólica na artéria uterina representa um estado de alta resistência ao fluxo sanguíneo e parece ser mais útil do que as alterações nos valores dos índices doplervelocimétricos para identificar complicações gestacionais, como restrição do crescimento fetal e pré-eclâmpsia4,5.
A artéria uterina geralmente surge da divisão anterior da artéria ilíaca interna. Ela vai em direção ao útero, cruzando o ureter anteriormente. Ela viaja através do paramétrio do ligamento largo do útero inferior. Geralmente se anastomosa com a artéria vaginal.
A causa exata da pré-eclâmpsia ainda não foi estabelecida. O que se sabe é que estão associadas à hipertensão arterial, que pode ser crônica ou específica da gravidez. Outras possíveis causas incluem: doenças autoimunes, problemas nos vasos sanguíneos, dieta e genes.
A pré-eclâmpsia não se trata de uma doença hereditária. O que se sabe, entretanto, é que pacientes que desenvolveram a doença em uma gestação tem mais chance de desenvolver novamente.