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Hoje em dia, clínicas funerárias preparam os corpos para o enterro a ser realizado pelos entes queridos, desacelerando alguns processos o suficiente para que a aparência se mantenha por algumas horas. Mas o que acontece se um corpo for deixado ao ar livre?
O processo da decomposição de corpo após a morte consiste na transformação e é decorrente do apodrecimento dele. Ou seja, do cadáver. Ele ocorre em 5 etapas e geralmente tem duração de duas a seis semanas em temperatura ambiente. No entanto, a depender de como é conservado e das condições as quais o corpo é exposto, pode demorar até 10 anos para terminar.
Nas primeiras 24 horas da morte, o corpo pode ser preservado exclusivamente em áreas de refrigeração. Após esse período, é necessário que ele passe por algum tipo de embalsamento, ou seja, um conjunto de técnicas que busca remover os fluidos naturais do corpo, adiando o processo de decomposição.
Por fim, ocorre a esqueletização, última fase da decomposição de corpo após a morte. Nessa etapa, não há mais pele e quase não resta cartilagem no cadáver. Essa é a fase mais longa, onde pode demorar semanas para corpo se tornar completamente osso.
Outras exceções também podem ser consideradas, como aguardar o tempo de familiares chegarem para o enterro ou quando o corpo precisa ser transportado de uma cidade (ou país) para outro local. Nessas circunstâncias, é possível prolongar a espera até o enterro.
À medida que o corpo vai se decompondo, vários processos vão acontecendo com o cadáver. Na ocasião dele estar ao ar livre — sem ter sido enterrado e estando descoberto — é possível dividir o que acontece com o corpo humano em algumas categorias:
Os elementos químicos que o corpo libera atraem moscas, que começam a pôr ovos dentro e ao redor dos orifícios do cadáver. As larvas que nascem desses ovos começam a sair e se alimentar da carne e dos órgãos, em um ciclo. Fica visível a dispersão larval, processo pós-alimentar feito pelas larvas, quando já não há mais pele.
Então, vem a chamada proteólise — a quebra das proteínas —, que desfaz a rigidez e deixa o corpo mole novamente, acabando com o rigor mortis cerca de 36 horas após a morte. É a chamada flacidez secundária. Ao ar livre, o corpo irá atrair insetos rapidamente, geralmente 10 minutos depois do falecimento.
Fonte: National Library of Medicine 1, 2, 3, Journal of Microbiological Methods, Science ABC
Quando já não há mais oxigênio no qual antes se ligavam, as hemoglobinas do sangue começam a se ligar ao enxofre, preenchendo as artérias e veias com uma substância roxo-esverdeada, que dá a aparência de mármore a certas partes do corpo, como o tronco e os membros.
Imediatamente após a morte, o corpo humano inicia o seu processo de decomposição e diferentes fatores, como altas temperaturas, podem acelerar estas reações. Especialistas recomendam que, em média, o corpo seja enterrado em até uma semana. Nesse período de sete dias, alternativas simples podem mantê-lo relativamente preservado.
Outros insetos, tais como os besouros, começam a ser atraídos para o corpo, bem como pássaros, todos vindo se alimentar dos restos humanos. Animais carniceiros, como urubus, também começam a aparecer, gradativamente arrancando a carne dos ossos.
Agora, se a morte estiver conectada a alguma investigação criminal, o prazo pode também ser estendido. Isso porque uma série de exames, como a necropsia, podem ser solicitados, dependendo da evolução da investigação.
Nesse último estágio, já não há mais tecido mole no corpo, restando apenas ossos e cartilagens mais duras. A esfoliação e branqueamento dos ossos começa cerca de nove meses após a exposição ao ar livre. Após isso, fenômenos como chuva, vento, erosão e abrasão começam a afetar o que restou do corpo e os ossos são desarticulados, o que pode levar meses ou até mesmo anos.
Apesar desse limite de uma semana, a maioria dos enterros acontece no dia seguinte à morte do indivíduo. Nessas 24 horas, o corpo costuma ser preservado em refrigeradores, dentro do necrotério. Dessa forma, é possível se despedir dos entes queridos com o caixão aberto, durante o enterro.
As autópsias forenses procuram encontrar a causa e a forma da morte e identificar o falecido. Geralmente são realizados, conforme prescrito pela legislação aplicável, em casos de mortes violentas, suspeitas ou súbitas, mortes sem assistência médica ou durante procedimentos cirúrgicos.
Os órgãos são retirados e o transplante é realizado. No caso de morte por parada cardiorrespiratória, após avaliação do doador por critérios definidos, os tecidos são retirados e encaminhados para bancos de tecidos.
Hipotonia pura, Valécia. Sim, um corpo dormindo fica hipotônico, isto é, sem o tônus muscular que nos mantém firmes. E isso já é o suficiente para que o peso “morto” pareça se multiplicar no colo.
Corpo incorrupto é o corpo humano que apresenta a propriedade, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamamento, de não se decompor após a morte. O fato é considerado por vários religiosos como miraculoso, e o termo figura em senso comum com tal acepção.
Os ossos desaparecem, completamente, depois de dois anos. Caso o cadáver seja enterrado, sua decomposição será mais lenta.
A circulação do sangue pelo nosso corpo é responsável por nos manter aquecidos. Quando morremos, o sangue para de circular, e consequentemente de nos aquecer, fazendo com que o corpo se resfrie e adquira a temperatura do ambiente em que se encontra.
A chamada coagulação post-mortem de cadáveres já começa cerca de 5 minutos depois que o coração para de bater. Um sangue coagulado, como você pode imaginar, é muito mais difícil de ser extraído e não serve para executar as funções sanguíneas corretamente.
Como o sistema nervoso não libera mais os neurotransmissores que contraem os músculos, o cadáver fica totalmente flácido. O corpo deixa de responder a estímulos externos. Não há mais respiração nem batimentos cardíacos. É hora do sangue parar.
Durante o Renascimento, o cérebro assumiu o protagonismo, mas a sede da alma permaneceu diluída no líquor, o fluido contido nos ventrículos cerebrais. Mais tarde o tecido cerebral tomou conta, com a proposição de René Descartes (1596-1650), que chegou a apontar a glândula pineal como a “sede da alma”.
Segundo sua interpretação da Bíblia, a alma pode perder-se, ser salva e existir após a morte do corpo. Ela também é citada como a fonte de todas as sensações e sentimentos humanos, além de ser a responsável pela comunhão humana com Deus.
Este texto fala de separação de alma e espírito pela Palavra de Deus. Nós lemos em Hebreus 4.
Significado de Alma substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo. [Religião] Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito. ... Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Em diferentes culturas, o espírito vivifica o ser no mundo. O espírito também permitiria ao ser perceber o elo entre o corpo e a alma. Entretanto, muitas vezes espírito é identificado com alma e vice-versa, sendo utilizados de forma equivalente para expressar a mesma coisa.
“Os animais não têm alma. Logo, não vão para o céu. Isso tem uma razão de ser: ninguém quer ter que lidar com bichos sujos, como guaxinins, gambás, texugos, entre outros, quando estiver em um belo piquenique com Jesus.”
"Assim, a grande maioria das especulações sobre a imortalidade antes do século XXI foi a respeito da natureza da vida após a morte. A imortalidade espiritual, também conhecida como a imortalidade da alma, é a existência interminável de uma pessoa de uma fonte não-física, ou em um estado não físico, como uma alma.
A alma é imortal quando tem a mesma natureza do eidos, quando tem por objeto de conhecimento o que há de mais verdadeiro em todas as coisas. A alma do homem comum se deixa levar pelas concupiscências e prazeres do corpo.
A palavra virtude deriva do termo grego aretê e se refere ao conceito de excelência. As chamadas Virtudes Cardeais foram definidas por Platão no livro IV da República e são: Prudência (sabedoria), Justiça, Temperança e Fortaleza (Coragem, Força). O texto diz que essas são as virtudes centrais do ser humano.