No Brasil, o centro do eclipse vai ocorrer entre 5h30 e 5h40 da manhã, pouco antes de a Lua se pôr. De acordo com o professor Costa, para ter uma visão boa em território nacional é preciso que o céu esteja limpo.
O eclipse parcial da Lua de novembro de 2021 poderá ser observado na madrugada desta sexta-feira (19). É o eclipse lunar parcial mais longo do século, o mais longo em quase 600 anos, e é também conhecido como um eclipse de Microlua e de 'Lua de Sangue'.
Medida é anunciada depois que venezuelanos aprovaram anexação do território de Essequibo. "Guiana tem de saber que resolveremos isso por bem ou por mal", disse o presidente.
Thiago Signorini Gonçalves, doutor em astrofísica e professor adjunto da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), explicou ao UOL que a atmosfera sempre atua sobre a luz de alguma maneira e, no caso do fenômeno observado nos céus do Brasil, a luz vermelha é a menos espalhada pela atmosfera em contato com a poeira, enquanto luzes de outras cores não chegam à Lua.
Também devem ocorrer dois eclipses lunares totais em 2022: um entre 15 e 16 de maio, quando a lua ficará vermelha durante a noite, e o outro em 8 de novembro, antes do nascer do Sol. O eclipse de maio será totalmente visível na América do Sul, segundo a Nasa, ao contrário do fenômeno de novembro.
Este período é bem maior que o período de rotação da Terra que é de 24 horas, desta forma, as fases da lua são as mesmas em todo o planeta simultaneamente. Se observamos a lua cheia durante a noite aqui, ela também estará cheia quando for noite do Japão. O mesmo vale para qualquer fase.
Em 8 de outubro, vai ocorrer o segundo eclipse lunar total de 2022. Dessa vez, o eclipse será visível em todo o leste da Rússia, Japão, Austrália e partes do oeste e centro da América do Norte.
Está chegando! Está previsto para este domingo (15) um verdadeiro espetáculo astronômico. Conhecido como Lua de Sangue, o eclipse lunar total poderá ser visto do Brasil. Na verdade, fenômeno será visível em toda a América do Norte e do Sul, Europa, África e partes da Ásia.
Além do Brasil, também terão o privilégio de testemunhar essa Lua de Sangue os demais países da América do Sul e toda a América Central. Também será visível em parte da América do Norte, Europa e África.
A Lua começará a passar pela sombra da Terra às 23h28 do domingo (15) e terminará às 2h55 de segunda-feira (16). Segundo os cálculos estimativos, o período em que ela estará totalmente coberta será de 0h30 à 1h54.
Segundo Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), o eclipse será especialmente interessante porque a lua cheia de 15 de maio ocorrerá quando ela estará próxima ao seu perigeu (a posição mais próxima da Terra no mês), o que fará com que ela apareça maior no céu.
Por essa razão, alguns estão associando o eclipse com o fenômeno conhecido como superlua. “A Lua estará próxima ao perigeu, o que fará ela parecer maior no céu. Mas ela só passa pelo perigeu no dia 17, às 15:24 UTC. O critério usado para determinar uma superlua é a lua cheia e o perigeu ocorrerem com menos de 24 horas de diferença”, explica Zurita.
Signorini destaca que a Lua avermelhada já é um fenômeno comum em grandes centros brasileiros, como São Paulo, pela presença constante de poluição, mas que as queimadas registradas nos últimos dias no Sudeste e Centro-Oeste têm relação direta com a coloração ainda mais intensa.
A Lua laranja é um fenômeno astronômico que acontece por conta da espessura da atmosfera de manhã cedo, alterando a cor do satélite. Em primeiro lugar, a Lua laranja é um fenômeno que parte de algumas características básicas do satélite natural da Terra.
"A Lua de Sangue, que é um nome popular para os eclipses lunares, ocorre em média duas vezes por ano e a gente sabe exatamente quando vai acontecer. Se tem alguém, por exemplo, que diz que a Lua avermelhada é por causa de eclipses, isso não é verdade, o último foi em maio deste ano. Além disso, nunca aconteceria um eclipse em duas noites consecutivas. Então, você ver Luas avermelhadas em duas noites seguidas já mostra que isso está, sim, acontecendo sobretudo pelo aumento de partículas de poluição na atmosfera", explica o acadêmico.
Esse é um evento celestial um pouco raro, que acontece a cada 32 ou 33 meses em média, e somente em algumas regiões do planeta. A próxima Lua Negra acontecerá em abril de 2022; depois, só em maio de 2023.
Nesse processo, o ar frio, mais denso, fica preso próximo à superfície terrestre, impedido de circular por uma camada de ar quente que está acima dele. Além de causar queda de temperatura, a situação faz com que o ar fique com alta concentração de poluentes, já que eles também não conseguem se dissipar, usualmente criando uma camada de cor cinza no horizonte.
Em vez de estar atrelado diretamente ao calor ou ao frio, o fenômeno é mais impactado pela umidade do ar, que pode ser alta também em épocas de calor. O professor lembra que frio não é sinônimo de melhor qualidade do ar, já que a chamada inversão térmica é muito comum em grandes centros urbanos durante o inverno.
Os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, essa sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.