As veias safena magna e parva são duas das principais veias superficiais dos membros inferiores. Elas são responsáveis por levar o sangue das pernas e coxas de volta ao coração. A veia safena magna percorre toda a perna pela face medial e desemboca na veia femoral, enquanto a veia safena parva drena para a veia poplítea localizada na fossa poplítea.
Considerou-se como refluxo, a inversão positiva da onda Doppler por 2 segundos ou mais para , específicamente neste estudo, adotarem-se apenas os refluxos mais severos que permitiriam um melhor acompanhamento e visualização do direcionamento do refluxo.
Médica cirurgiã vascular registrada no CREMERS com o n.º 26.745 e certificada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Maiores informações na sua página.
Classicamente, a VSP é descrita desde a sua origem, na região retromaleolar externa, subindo pela linha média posterior da panturrilha, até alcançar a união com a veia poplítea. Sua primeira porção pode ser supra-aponeurótica e, depois, encontrar-se por baixo dela no resto de seu trajeto11.
Com o termo safena costuma-se designar ao menos uma das veias safenas do corpo humano. Além disso, em cada uma das pernas temos duas veias safenas principais:
Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável, evitando o sedentarismo, o excesso de peso e o tabagismo. É também importante evitar ficar muito tempo em pé ou sentado na mesma posição, e fazer pausas para caminhar e movimentar as pernas.
Nesse sentido, as varizes são veias que se tornam dilatadas, tortuosas e insuficientes de maneira anômala, um dos quadros possíveis da insuficiência venosa crônica. Com isso, fica fácil concluirmos que as varizes podem acometer qualquer veia, inclusive uma das quatro safenas presentes nas pernas.
Os sintomas da insuficiência venosa nas veias safenas magna e parva incluem inchaço, dor nas pernas, sensação de peso nas pernas, coceira, queimação, cãibras e veias dilatadas. Em casos mais graves, pode ocorrer trombose venosa profunda, que é uma complicação grave que pode afetar o membro inferior e causar dor intensa.
Uma pergunta comum é: Dr. o que acontece quando tirar a safena? Vai fazer falta? Por onde vai passar esse sangue? Posso viver normal sem a veia safena? Confira o vídeo sobre essa dúvida tão comum:
Além das veias safena magna e parva, existem outras causas de insuficiência venosa que podem afetar os membros inferiores. Nesta seção, vamos explorar algumas dessas causas, incluindo a insuficiência das veias perfurantes, das veias da coxa e das veias da perna.
Adotaram-se como critérios de inclusão: pacientes que apresentavam refluxo severo (2 s ou mais) em VSP a partir da união safenopoplítea, detectado durante o exame clínico e /ou durante a realização do estudo Ecocolordoppler.
Na literatura, pode-se constatar estudos como o de Engelhorn et al. de 20048, no qual a VSP era normal em 1.132 extremidades, isto é: 79,94% da amostra avaliada de 1.740 pacientes. Estes autores identificaram seis tipos diferentes de refluxo na VSP, sendo um segmento isolado de refluxo o mais comum deles (8,47%). A principal causa de refluxos e o local de drenagem na VSP ocorreu por tributárias (70,24% e 83,33%, respectivamente)8. Em nossa amostra observou-se não somente o desvio para colaterais (tributárias), mas, principalmente, o estudo do local de reentrada o que o diferencia de estudos anteriores.
Durante a safenectomia, o cirurgião normalmente faz um pequeno corte na virilha e outros na panturrilha e no tornozelo. Em seguida, através do corte na virilha, o médico insere um tubo fino de plástico dentro da veia safena, chamado de fleboextrator, até alcançar o corte feito no tornozelo. Esse tubo é então amarrado na veia safena e puxado através do corte na parte no tornozelo, removendo a veia safena danificada.
Oliveira A. et al., em 20044, descreveram, em estudo utilizando o EcocolorDoppler sobre a variação anatômica da terminação da VSP, a seguinte classificação em 3 tipos e vários subtipos, representando uma expressão clara desta variabilidade:
Problemas na veia safena magna, tende a ocasionar dor nas pernas, edema, manchas escuras na pele e o surgimento de outras veias dilatadas e defeituosas na perna que “quebraram” por não aguentar toda a pressão em excesso na veia safena magna.
A prevenção é fundamental para evitar o surgimento de problemas nas veias safena magna e parva. Existem algumas medidas que podem ser adotadas para prevenir o aparecimento desses problemas.
Algumas das principais referências sobre as veias safenas são os estudos que avaliam as técnicas de tratamento para insuficiência venosa crônica, como a termoablação venosa com laser endovenoso (EVLT), que foi introduzida como alternativa à ligadura e remoção da veia safena magna e parva por Navarro et al. em 2001.
Em resumo, as veias safenas são importantes para o sistema venoso dos membros inferiores, auxiliando no retorno do sangue ao coração. Com seus trajetos e diâmetros distintos, elas possuem válvulas que impedem o refluxo sanguíneo e se conectam a outras veias superficiais e profundas para garantir uma circulação sanguínea adequada.
Quando dizemos que a veia safena magna apresenta refluxo ou é insuficiente significa que ela está doente. A função da veia safena magna é levar o sangue do membro inferior em direção ao coração, quando ela está doente, perde a sua função e não consegue conduzir o sangue (ou faz com muita dificuldade) em direção ao coração. É como se acontecesse um congestionamento dentro da veia e o sangue não consegue seguir seu fluxo normal, o que acaba aumentando a pressão dentro dessa veia.
O tratamento com esse catéter é um nova forma de tratar a safena, ele associa o uso da espuma na veia de forma mais direcionada e associada trauma físico o que diminui a necessidade de reaplicações.
Outra referência importante é a anatomia dessas veias, que se originam a partir do arco venoso dorsal do pé e formam dois grandes canais: a veia safena magna e a veia safena parva. Ambas as veias percorrem a perna, drenando o sangue dos pés, pernas e coxas de volta ao coração. A veia safena magna se abre na veia femoral, enquanto a veia safena parva drena para a veia poplítea localizada na fossa poplítea.