A boneca demoníaca residente do universo de Invocação do Mal, Annabelle já atuou em três filmes da série de filmes, e exatamente qual filme é o melhor pode gerar algum desacordo entre os fãs.
James Wan foi o responsável pelo primeiro e melhor filme. Em Invocação do Mal, o cineasta não precisou de muitos efeitos visuais ou um orçamento inchado para conseguir assustar. A boa trilha sonora -- que surge apenas de forma precisa e sem exagero --, o uso inteligente do claro e escuro, sequências criativas (lembra das palmas no porão?) e o ótimo trabalho de maquiagem dos monstros fazem do filme um clássico do terror no século 21. De Longe, o primeiro Invocação do Mal é o melhor longa do universo que ele criou.
Enquanto Annabelle: De volta para casa não é o melhor filme, é facilmente um grande avanço desde o primeiro Annabelle, e se beneficia da presença, ainda que breve, de Patrick Wilson e Vera Farmiga como os Warrens.
Annabelle: De volta para casa é muito bom no que diz respeito ao terror teatral convencional, mas às vezes também parece um desfile dos diferentes spinoffs que a Warner Bros deseja fazer, à medida que mais e mais monstros são introduzidos que poderiam aparecer em outros filmes Invocação do Mal .
Assim como os dois filmes anteriores de ‘Invocação do Mal’, o terceiro capítulo também traz como pano de fundo um acontecimento real. Ed e Lorraine Warren, desta vez, acompanham o caso de um jovem que cometeu assassinato e alegou estar possuído por um demônio.
O filme é dirigido por Gary Dauberman (um roteirista já consolidado na saga) e traz McKenna Grace no papel de Judy Warren, a filha de Ed e Lorraine. Aqui, temos uma narrativa que se parece mais com Uma Noite no Museu, com os itens malditos do museu assombrado dos Warren ganhando vida. É um grande festival de demônios que poderiam ganhar seus próprios derivados.
Existem muitos fatores que fazem Annabelle: A Criação do Mal o melhor filme Annabelle até hoje. A primeira é a contratação do diretor David F. Sandberg, de Quando as Luzes se Apagam e logo antes de conseguir o cargo de diretor Shazam!.
Após sua estreia amedrontadora em Invocação do Mal 2, a freira demoníaca ganhou seu próprio filme solo em 2018, intitulado... A Freira. E o que foi vendido como o "capítulo mais sombrio" do universo de Invocação do Mal acabou sendo um verdadeiro show do que não fazer ao produzir um filme de horror, por ser extremamente genérico e dispensável.
A história propriamente dita centra-se na filha dos Warren, Judy, na sua babá Mary Ellen e na amiga encrenqueira de Mary Ellen, Daniella, dando uma visão interessante da casa dos Warren.
Ao longo dos anos, o universo de Invocação do Mal passou por vários altos e baixos, mas é difícil pensar em um baixo pior que Annabelle, lançado em 2014. O primeiro filme da franquia derivada centrada na boneca maldita é, até hoje, a maior aberração da saga, principalmente por não conseguir fazer o básico esperado de um filme de terror, que é assustar.
Produzido às pressas após o surpreendente sucesso financeiro do primeiro filme da saga original, Annabelle conta com a "brilhante" direção de John R. Leonetti, que já nos presenteou com os "incríveis" 7 Desejos e Mortal Kombat: Aniquilação. É um longa limitado em vários aspectos, sobretudo nas atuações e na estética que parece saída de um filme B.
A célebre boneca tem sua macabra origem revelada neste filme de 2017. Tudo começa com o casal Samuel (Anthony LaPaglia) e Esther (Miranda Otto), que perde tragicamente sua pequena filha Anabelle. Após a perda, os dois acabam enganados por um demônio, que se incorpora a uma das bonecas da falecida criança.
Se o primeiro filme da série trouxe a boneca Annabelle, ‘Invocação do Mal 2’ (2006) mostrou outra aparição sombria marcante, a freira diabólica Valak, que aparece em uma visão de Lorraine.
Invocação do Mal inclui sete filmes, todos ligados à família Warren e suas experiências sobrenaturais. Para quem quiser ver os filmes em ordem cronológica, aqui está Annabelle e Invocação do Mal em ordem cronológica:
Pode não estar à altura de um rolo compressor como o Universo Cinematográfico da Marvel, mas a Warner Bros e o produtor James Wan ainda merecem muito crédito por transformar o que poderia facilmente ter sido um sucesso único em Invocação do Mal no que em breve se tornará uma franquia com faturamento de US$ 2 bilhões.
A protagonista do filme apareceu pela primeira vez em Invocação do Mal 2 e o sucesso foi tanto que ela ganhou um projeto solo -- que não precisava. O filme tenta juntar o medo com a comédia e falha miseravelmente em ambos os gêneros. Os sustos são bobos, temos as mesmas cenas de sempre com fantasmas que cruzam corredores, sangue que não seca, alucinações que parecem saídas de heróis da Marvel e até batalhas demoníacas que seriam ideias para o tipo de humor de Um Maluco no Golfe, do Adam Sandler. Porém, o filme arrecadou US$ 365 milhões com um custo de US$ 22 milhões. Não precisou muito para que uma sequência fosse anunciada.