O reaparecimento das preocupações éticas traduz o profundo mal-estar de nossas sociedades em conseqüência do triunfo da racionalidade instrumental, que tende a fazer dos seres humanos objetos manipuláveis. Esta perversão da racionalidade manifesta-se particularmente nas empresas que atualmente procuram integrar a preocupação ética dentro de seu funcionamento. Pode-se constatar que, agindo desta forma, elas têm como objetivo, na maior parte das vezes, desenvolver um forte consenso em torno de seus próprios ideais tanto da parte de seus membros quanto do conjunto do corpo social. Devemos nos perguntar quais são os verdadeiros desafios é ticos com os quais as organizações modernas se confrontam. Com este objetivo, são revistos os conceitos de ética da convicção, da responsabilidade e da discussão. Uma quarta forma de ética, a ética da finitude, é vislumbrada. As organizações podem lhe dar um lugar? A questão merece, em todo caso, ser formulada.
É essencial que pessoas desenvolvedoras e usuários(as) de sistemas de IA sejam responsáveis por suas ações, e para isso é preciso estabelecer mecanismos de prestação de contas para supervisionar e controlar o desenvolvimento, implementação e impacto da Inteligência Artificial.
Visões dessa natureza imprimem, também, um caráter de "congelamento" da história e do desenvolvimento (superação) humano, presentificando o momento em foco e gerando certa posição fatalista e cristalizada (Freitas, 2005). Essa cristalização, por sua vez, aparece entre "aquilo que é possível" e "aquilo que é aceitável/esperado em uma dada condição", seja essa condição etária ou geracional (oposição entre "velhos" × "novos"), seja de gênero (confrontos nas dimensões homens × mulheres), seja condição educacional (a perversa hierarquização entre "cultos" e "não cultos" definidos por conteúdos biológicos do desenvolvimento humano), entre outras.
Se Permitir Ser Subornado: o suborno é o ato de oferecer dinheiro a alguém em troca de um favor ou para obter vantagens. Assim como subornar é considerado uma atitude antiética, aceitar a situação também é.
1. uma, se a investigação deveria e poderia conduzir a práticas comprometidas com a construção de uma vida mais digna para as pessoas;
A partir da perspectiva da psicologia social comunitária e da libertação (Dussel, 2002; Guzzo, 2010; Freitas, 2010; Flores Osorio, 2011; Gaborit, 2011a e 2011b), Martín-Baró (1998) tece críticas a respeito do lugar e compromisso assumidos por esse profissional ao atuar e inserir-se nas dinâmicas comunitárias, cuja prática, em sua opinião, deveria contribuir para a transformação social e libertação das formas de opressão e exploração na vida cotidiana. Três são as perguntas centrais que devem, então, ser feitas, dentro dessa perspectiva, quais sejam: a) Como sabemos que o conhecimento da nossa área, ou seja, o conhecimento psicológico, possui verdades dirigidas à realidade concreta das comunidades? b) Quais são as nossas especificidades históricas e que aspectos são cruciais para orientar a nossa prática? c) Que "fazer psicossocial" tem tido a Psicologia em relação aos problemas concretos vividos por nossa população?
Desafios éticos na prática em comunidade: (des)encontros entre a pesquisa e a intervenção
1b. Se na relação é o pesquisador/profissional quem decide e delimita os conteúdos e as fronteiras do que deve ser feito e investigado na comunidade, a produção de conhecimento caracteriza-se por ser extensa e descritiva, mostrando uma realidade estática, harmônica e generalizável em condições semelhantes. Por sua vez, a intervenção psicossocial caracteriza-se por privilegiar os resultados e o produto da ação; enfatizar os métodos, recursos e instrumentos utilizados, mais do que a compreensão nos processos envolvidos ou construídos, e a comunidade ou grupo-alvo tem importância na medida em que se constitui em fonte dos dados a serem investigados.
Na prática dos trabalhos comunitários, encontram-se obstáculos e dúvidas relativas a dois aspectos principais: a) como captar e compreender os sentidos e significados que as pessoas atribuem à sua própria condição de vida; e (b) como explicar e compreender a vida dessas pessoas identificando as repercussões psicossociais no seu cotidiano (Freitas, 2002; 2005). No primeiro aspecto, detectar e compreender os sentidos e significados que as pessoas atribuem a si mesmas e às suas próprias condições de vida - seja como favelados, crianças de rua, sub-moradores, idosos, mulheres violentadas, aidéticos, soro-positivos, excluídos, entre tantos outros desvalorizados e tornados invisíveis sociais. Significa entender como se percebem e como se sentem, na condição de excluídos e oprimidos e, também, como alvo dos nossos trabalhos comunitários. Significa, em outras palavras, empreender esforços para captar e compreender - de uma maneira sensível e humana - a subjetividade dessas pessoas, com a quais nossas práticas deveriam estar comprometidas.
A tecnociência é considerada um divisor de águas da sociedade atual. Tudo no mundo hoje depende da tecnociência, desde o modo como entendemos a nós mesmos até os modos de produção. Isso tem impactos consideráveis na compreensão dos verdadeiros desafios éticos e políticos, atualmente.
Além disso, esse mecanismo revela também alguns aspectos epistemológicos no desenvolvimento das investigações e intervenções que produzem impactos psicossociais importantes na rede de relações da vida cotidiana. Isso porque acaba revelando o tipo de concepção de mundo e de homem que estaria guiando os trabalhos comunitários. Tais aspectos epistemológicos indicam que estaria havendo:
Los desafíos éticos en prácticas en comunidad: (des)encuentros entre la investigación y la intervención
Com a proposta de discutir o significado e os conteúdos da intervenção e da investigação dentro dos trabalhos comunitários, pretende-se aqui uma reflexão sobre as relações entre pesquisa/intervenção e os diferentes tipos de conhecimento produzidos, assim como entre o tipo de compromisso assumido e a prática realizada dentro dos projetos comunitários. Partiremos, assim, dos desafios e dilemas colocados à prática dos trabalhos em comunidade expressados na pergunta: Quais são as exigências metodológicas e de produção de conhecimento colocadas a profissionais, sejam pesquisadores(as) e/ou trabalhadores(as) comunitários?
O desafio organizacional é, essencialmente, um desafio interno a cada empresa, um apelo à construção de uma teia de relações internas que permita, antes de tudo, antes de qualquer consideração face à imagem ou ao comportamento exteriores da empresa, uma incorporação de princípios.
Convidamos você a estender nossa discussão sobre ética e Inteligência Artificial no Fórum Casa do Desenvolvedor. Lá, podemos aprofundar nossas reflexões, compartilhar ideias e perspectivas, e juntos explorar maneiras de promover uma IA ética e responsável.
A Inteligência Artificial é desenvolvida para somar com a inteligência humana, ou seja, para trabalhar em conjunto com os humanos e complementar as suas atividades, atuando como uma ferramenta de suporte. Portanto, as decisões e as entregas finais devem ser feitas pelos seres humanos, ou seja, tudo que a IA produzir deve também ser questionada e pensada pelos humanos.
Desafios Contemporâneos busca promover a análise, a reflexão, a difusão de ideias e o cruzamento de múltiplas perspectivas a respeito do contexto atual nos campos social, da cultura e da educação, além de propiciar a troca de experiências entre diversos agentes: formuladores de políticas públicas, empreendedores, ...
A ética diz respeito ao código de princípios e valores morais que norteiam o comportamento de uma pessoa ou mesmo de um grupo. ... A ética procura prezar aos princípios individuais de cada pessoa, na qual cada grupo tem seus próprios valores, crenças e culturas.
Comportamento Ético é uma consiência moral, atribuida a boa conduta e procedimentos individuais, é agir com autodeterminação, autocontrole e de forma ordenada em qualquer situação e fundamental em todos os momentos da vida. O comportamento ético é pessoal, não coletivo.
“Uma sociedade mais ética necessita de uma boa formação cultural para o seu povo. Esta formação não se restringe às instituições educativas, mas no exemplo cotidiano de cidadãos que, em qualquer contexto, exercitem o respeito à liberdade, a coerência da justiça e a generosidade solidária.
Atitudes como não furar filas e jogar o lixo no lixo são fundamentais para o convívio saudável nos centros urbanos. O respeito ao próximo e o cultivo dos bons hábitos de convivência urbana são as bases para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
O que é ética no trabalho e que práticas éticas devem ser implementadas nas empresas. Para os filósofos, a ética é o conjunto de princípios que orientam o comportamento humano. Dentro do ambiente de trabalho, o termo já se relaciona mais às regras que ditam como um indivíduo ou grupo devem agir.