Resposta. cidade ideal para Platão é onde haveria a tão sonhada justiça, essa cidade era fundamentada na divisão do trabalho. Pra ele, uma cidade só poderia existir se cada homem cumprisse suas funções, então ele dividiu os homens em três classificações: a dos artesãos, a dos guerreiros e a dos filósofos.
A cidade justa, para Platão, é cada indivíduo, de acordo com sua maior aptidão, ocupar seu lugar dentro da polis. Aquele com maior sabedoria deve governar a cidade, o mais corajoso irá compor o exército e o temperado deve trabalhar. O justo é aquele que exerce seu lugar na polis dentro de sua aptidão.
Uma cidade perfeita na visão de Platão seria: Totalmente justa; Fundamentada na divisão correta do trabalho; ... Para que a cidade fosse bem organizada se tinha a divisão de classes onde as características ou aptidões das pessoas é que iriam distinguir isto (as classes seriam artesãos, guerreiros e filósofos).
O objetivo da política, para Platão, é exatamente corrigir essa injustiça. É tornar justo aquilo que é injusto. A concepção política de Platão, segundo Helferich (2006), é basicamente idealista. Ele idealiza uma cidade opulenta e saudável em que cada um atue conforme sua natureza e no momento oportuno.
Segundo Platão, devido à necessidade do homem de viver em sociedade, e de uns precisarem dos outros, forma-se o Estado. ... O Estado descrito por Platão é um Estado Ideal tal como deveria ser de acordo com a sua própria concepção do homem e do mundo, isto é, deu a ideia do Estado.
A melhor forma de governo, sugere Platão, é a aristocracia. ... Acreditava ele que todas as pessoas, homens e mulheres, deveriam ter a oportunidade de demonstrar sua aptidão enquanto membros da classe dos guardiões (Platão foi o primeiro grande filósofo a sugerir a igualdade básica dos sexos).
A Sociedade Ideal e a República de Platão Aplicando sua filosofia, Platão imaginou na "República", uma sociedade ideal dividida em três classes, levando em conta a capacidade intelectual de cada indivíduo.
A - Platão acredita que o governo deveria se estabelecer de acordo com aquilo que impõe a razão, de modo que o governo será tão mais eficiente e garantirá mais a felicidade geral quanto mais forem sábios os que governam. Defendia, portanto, a "sofocracia", o governo dos sábios.
Como há três partes na alma, deve haver três classes numa sociedade, também equilibradas e em harmonia: Os dirigentes (ou guardiães), que correspondem ao elemento racional; a eles cabe governar. ... Logo, a sociedade ideal de Platão é uma aristocracia, ou o governo por uma classe particular.
Na sociedade que Platão idealizou existem três classes: a classe dos artífices e comerciantes, cuja virtude é a temperança; a classe dos guerreiros, cuja virtude é a coragem e a classe dos filósofos cuja virtude é a sabedoria.
Para Platão, toda virtude é conhecimento. Ao homem virtuoso, segundo ele, é dado conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira - portanto, a Educação não pode se restringir aos anos de juventude.
Segundo o Estagirita, o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Quanto mais o ser humano exercitar a virtude, mais virtuoso será.
Quem faz depender de si mesmo, se não tudo, quase tudo o que contribui para a sua felicidade, e não se prende a outra pessoa, nem se modifica de acordo com o bom ou o mau êxito da sua conduta, está, de facto, preparado para a vida; é sábio, na verdadeira acepção do termo, corajoso e temperante.
3. SABEDORIA Sabedoria, ou prudência, é a capacidade de tomar decisões sensatas e julgamentos baseado no conhecimento pessoal ou experiência. ... Platão considerava a sabedoria a virtude da razão e acreditava que ser verdadeiramente virtuoso apenas é possível quando a razão atua.
Platão acreditava que o papel do filósofo é amar conhecer todas as coisas e não somente algumas coisas e somente é possível conhecer as coisas que são pois o que não é, não é também cognoscível. O ser é a ciência que é o verdadeiro conhecimento e o não ser é a ignorância.
Há, portanto, o sábio (sabe e sabe que sabe), o ignorante filósofo (sabe que não sabe mas está em busca do saber é o caso de Sócrates) e o ignorante desinteressado (não sabe que não sabe nem procura saber, nem se interessa por saber). Este último (que possui apenas uma ilusão do saber), não sabe nem busca o saber.