Para Que Os Alunos Com Deficincia Fsica Motora Possam Ter Acesso Educaço?

Para que os alunos com deficincia fsica motora possam ter acesso educaço

As deficiências físicas ou motoras são limitações na capacidade de perceber ou reagir ao ambiente e aos estímulos, pode ser causada por lesões ou mal formações e existem graus diferentes de comprometimento (toda estão corretas).

Você sabia que uma pessoa com deficiência pode tirar uma CNH especial? Confira como fazer isso nesse conteúdo especial do Portal do Trânsito

De acordo com Marconi e Lakatos (1990) e Chizzotti (1991) a pesquisa do tipo exploratória procura descobrir a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com os outros, sua natureza e características. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados e assume em geral, a forma de levantamento. Este tipo de estudo, é comum quando se tem pouco conhecimento acumulado e sistematizado.

Em se tratando da opinião dos professores em relação à inclusão escolar, com exceção de uma professora, todos acreditam na educação inclusiva, mas manifestam preocupação com as adaptações que devem acontecer na escola para que essa inclusão ocorra de fato. Está presente ainda o entendimento de que a escolarização vai favorecer a inclusão social desses alunos.

Está assegurado por lei o direito a vaga de estacionamento para pessoa com deficiência. Tanto em propriedades particulares quanto públicas, cerca de 2%, das vagas totais, devem ser destinadas a PCD.  

Novas perguntas de %subject%

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O paradigma da inclusão escolar aponta para a necessidade de uma reestruturação organizacional das instituições de ensino regular. Para tanto, faz-se necessário uma rede de apoio e cooperação entre os setores da educação, saúde e assistência social. Nesse sentido, o presente trabalho busca investigar o que os professores do ensino comum pensam a respeito da colaboração do fisioterapeuta nesse processo. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa utilizando-se de um estudo exploratório, cujos dados foram coletados a partir de um questionário aplicado a 22 professores de três escolas selecionadas de forma aleatória e analisados com base em categorias. Todos os professores reconhecem a importância da participação dos profissionais de saúde colaborando para a inclusão escolar dos alunos com deficiência, e, se tratando do fisioterapeuta, todos, com exceção de um dos professores, afirmam que o mesmo pode ajudar na inclusão dos alunos com deficiência física. O atendimento fisioterapêutico contribui para a inclusão escolar na medida em que são realizadas orientações e trocas de informações entre os professores e os fisioterapeutas. Entretanto, essa colaboração seria mais efetiva se houvesse um espaço permanente de debate, reflexão e troca de experiência entre profissionais, trabalhando juntos na escola.

Esse tipo de atendimento contribui para a inclusão escolar na medida em que são realizadas orientações e trocas de informações entre os professores e os fisioterapeutas, entretanto, essa colaboração seria mais efetiva se houvesse um espaço permanente de debate, reflexão e troca de experiência entre profissionais, trabalhando juntos na escola (BERSCH; BOCK, 2011; BRASIL, 2005, 1997; UNESCO, 2001).

Ao pesquisarmos o entendimento sobre deficiência física, podemos perceber que, para a maioria dos professores investigados, ainda há uma concepção da deficiência física segundo o modelo médico, estando essa relacionada com limitação, déficit, necessidade especial, problema, dificuldade, entre outros aspectos, que corroboram para uma visão de que os problemas estão centrados na pessoa com deficiência e não no contexto escolar.

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Entretanto, alguns obstáculos ainda são evidenciados nesse processo, tais como: presença de barreiras arquitetônicas, dificultando o acesso à escola regular de alunos com deficiência física; falta de recursos adequados para atender às necessidades educacionais especiais desse alunado; existência de preconceitos por diferentes segmentos da comunidade escolar, dificultando a aceitação desses alunos; classes superlotadas, impedindo um atendimento mais atento às necessidades dos alunos; ausência de um trabalho em equipe visando discutir e acompanhar o processo educativo desses alunos; desarticulação entre a educação especial e regular; falta de preparação dos professores para atuar junto a esse alunado" (MELO, 2010, 2002; MANTOAN, 2005; ALPINO, 2003; GLAT, 1998; BUENO, 1993; GOFFREDO, 1992, entre outros).

No entanto, ainda há um distanciamento entre a teoria e aplicação prática desses programas e leis no que diz respeito à formação dos professores para a educação inclusiva, como podemos observar nas falas dos professores quando questionados a respeito do preparo para atuar junto aos alunos com deficiência física:

School inclusion of students with physical disabilities: perceptions of teachers regarding the physiotherapist´s professional cooperation

School inclusion of students with physical disabilities: perceptions of teachers regarding the physiotherapist´s professional cooperation

Foram selecionados para participar da pesquisa 22 professores que se encontravam nas escolas no momento da aplicação do questionário, sendo sete da Educação Infantil e 15 do Ensino Fundamental, na faixa etária de 23 a 61 anos, dos quais 16 eram do sexo feminino e seis do sexo masculino. Dentre estes professores 11 lecionavam junto a alunos com deficiência física e 11 não lecionavam, tendo apenas o convívio com esses alunos no espaço escolar. Com relação à formação acadêmica, 20 possuíam curso superior, 19 realizado em instituições públicas, com predomínio no curso de Pedagogia (oito professores). Desses professores, oito apresentam pós-graduação Lato-Sensu (dois em Psicopedagogia, um em Gestão Escolar, um em Educação Infantil, um em Fisiologia do Exercício, um em Psicomotricidade, um em Educação Matemática, um Educação de Jovens e Adultos) e três encontrava-se realizando especialização no momento da pesquisa (um em Psicomotricidade e os outros dois não especificaram). Vale salientar que nove professores referiram ter tido em sua formação inicial, disciplina abordando a questão da educação de pessoas com necessidades educacionais especiais. Quanto ao exercício profissional, o tempo de atuação como professor, variou de um ano e meio a 20 anos e 17 deles referiram já ter tido experiência anterior com alunos com deficiência física. Os professores participantes foram nomeados no corpo textual de P1 a P22.

Dentre os profissionais que podem compor a rede de apoio com vista a contribuir para a educação inclusiva do aluno com deficiência, especificamente daquele que apresenta deficiência física está o fisioterapeuta cabendo a ele na equipe observar esses alunos no meio escolar e buscar soluções que auxiliem essas pessoas no que se referem, entre outros aspectos, às questões posturais, de locomoção, de adequação do mobiliário escolar e recursos pedagógicos visando sua funcionalidade e participação ativa no meio, além de intervir no campo social, modificando, de certa forma, atitudes e posicionamentos da comunidade escolar (SARAIVA; MELO, 2011; SILVA; SANTOS; RIBAS, 2011; MELO; FERREIRA, 2009; PENA; ROSOLÉM; ALPINO, 2008; MCEWAN; SHELDEN, 1995).

Resposta

Negar que a inclusão escolar dos alunos com deficiência física ainda não deve ocorrer é desconsiderar um direito que já foi adquirido e que não deve ser questionado, pois a educação deve ser dada para todos e de forma igualitária, necessitando que o sistema educacional se adapte a diversidade de seu alunado.

Afinal, pessoas com algum tipo de deficiência podem dirigir? Sim, em geral é necessário compensar a deficiência com próteses ou instalações especiais, que permitam dirigir com segurança, o que irá gerar uma Carteira Nacional de Habilitação Especial (CNH Especial). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência.  

jacksantosdesouza precisa da sua ajuda.

Além de conhecimentos específicos acerca da condição da deficiência e das implicações no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos com essa condição é fundamental que se estabeleça uma rede de apoio e cooperação entre os setores da educação, saúde e assistência social, por meio de equipe de profissionais, com vistas a potencializar as ações voltadas para o atendimento educacional desse alunado. Dentre essas ações, podemos destacar a importância de um espaço permanente de debate, reflexão e troca de experiências entre os profissionais na escola que privilegie as discussões em torno do processo de ensino e aprendizagem com qualidade dos alunos com deficiência (BRASIL, 2005, 2001, 1998; TRISTÃO, 2001).

Diante das mudanças históricas, temos que acreditar que a escola pode se inovar e, assim, enfrentar o desafio de não mais perpetuar desigualdades e injustiças sociais. Como forma de firmar essas mudanças e garantir a melhoria da qualidade de ensino, surge o ensino inclusivo, caracterizado pela prática da inclusão de todos os alunos nas salas de aula regular, satisfazendo às suas necessidades, de forma a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e garantir a melhoria na qualidade de ensino, uma vez que, para praticar essa proposta, faz-se necessária a adequação do sistema escolar às particularidades de cada educando (SILVA, 2001; KARAGIANNIS; STAINBACK; STAINBACK, 1999).

Resposta

Os modelos de colaboração entre professores, pais e outros profissionais, respeitando a diversidade são devidamente reconhecidos como estratégias poderosas e bem sucedidas no âmbito da escola inclusiva (FEREDICO; HERROLD; VENN, 1999; WOOD, 1998).

Para coleta de dados junto aos professores foi utilizado um questionário, que passou previamente por um estudo piloto com sete professores que não participaram da pesquisa, para as devidas adequações. Este questionário é composto de quatro partes: a primeira parte voltada para caracterização sócio demográfica visando destacar alguns aspectos relacionados ao perfil dos participantes (idade, sexo, estado civil, renda familiar), a segunda parte destinada a colher informações acerca da formação acadêmica (sobre curso realizado na graduação, instituição formadora, pós-graduação e se cursou disciplina(s) voltada para educação de alunos com necessidades educacionais especiais na formação inicial); a terceira parte com questões específicas acerca da atuação docente (tempo que atua como professor (a) e experiência com alunos com deficiência física) e a quarta e última parte abordando sobre o atendimento educacional do aluno com deficiência física. Nesta quarta parte nos detemos apenas nas questões relacionadas ao foco deste estudo, com vistas à opinião do professor quanto: a inclusão de alunos com deficiência física na escola regular; formação para atuar junto ao aluno com deficiência física e a importância atribuída à colaboração do fisioterapeuta junto à escola visando à inclusão de alunos com deficiência física.

Resposta verificada por especialistas

Resposta verificada por especialistas

Art. 3º - É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente (BRASIL, 1969, p.1)

Sendo assim, o fisioterapeuta deve intervir e auxiliar no processo de inclusão escolar dentro da equipe por meio de ações como: orientação sobre a condição da deficiência física; quanto ao posicionamento e postura adequados, prevenção de complicações decorrentes da deficiência física; eliminação de barreiras arquitetônicas e a importância do espaço acessível; adaptações de materiais e mobiliário escolar; auxílio às famílias para encontrarem recursos comunitários apropriados; colaboração junto às escolas e instituições no sentido de integrar o aluno à comunidade; habilitar o aluno com deficiência física com movimentos e posturas favoráveis à realização das tarefas escolares, entre outros aspectos (ALPINO, 2008; DURCE, 2006; REGINATO, 2005; PERRIN, 2002; MELO, 2002; SELLERS, 1980).

Como surgiu a Declaração de Salamanca?

Como resultado da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, realizada entre 7 e 10 de junho de 1994, na cidade espanhola de Salamanca, a Declaração de Salamanca trata de princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. ...

Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais?

São necessidades relacionadas aos alunos que apresentam elevada capacidade ou dificuldades de aprendizagem. Esses alunos não são, necessariamente, portadores de deficiências, mas são aqueles que passam a ser especiais quando exigem respostas específicas adequadas.

Quais são as pessoas com necessidades especiais?

As necessidades especiais dizem respeito a um conjunto de fatores, de risco ou de ordem intelectual, emocional e física, que podem afetar a capacidade de um indivíduo em atingir o seu potencial máximo.

Qual o termo correto para quem tem deficiência?

Atualmente, o termo oficial e CORRETO que foi definido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito das Pessoas com Deficiência é PcD que significa Pessoa com Deficiência, pois ele esclarece que há algum tipo de deficiência sem que isso inferiorize quem a tem.

O que se enquadra em portador de necessidades especiais?

A denominação portador de deficiência é a utilizada na Constituição Federal, por isso, não é incorreta como terminologia a ser adotada. A pessoa com necessidades especiais pode ser, por exemplo, um acidentado que, temporariamente, tem sua capacidade de locomoção reduzida.

Como devemos chamar os deficientes físicos?

“Pessoas portadoras de deficiência”. Termo que, utilizado somente em países de língua portuguesa, foi proposto para substituir o termo “pessoas deficientes”. Pela lei do menor esforço, logo reduziram este termo para “portadores de deficiência”. O “portar uma deficiência” passou a ser um valor agregado à pessoa.

Qual o termo correto para cadeirante?

Pessoa normal: o correto é dizer pessoa sem deficiência, pessoa não deficiente. Cadeira de rodas: pessoa em cadeira de rodas, pessoa que anda em cadeira de rodas, pessoa que usa uma cadeira de rodas. No contexto coloquial, é correto o uso do termo cadeirante.

Como chamar o aluno especial?

Ao longo da década de 1990 “Pessoas com necessidades especiais” surgiu, a priori, para substituir “deficiência”. Também apareceram expressões como “crianças especiais”, “alunos especiais”, “pacientes especiais”, em uma tentativa de amenizar a contundência da palavra “deficientes”.

Qual é o conceito de deficiência?

No âmbito específico do setor, cabe registro a Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDID), elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1989, que definiu deficiência como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica; a ...

O que é deficiente físico?

Podemos definir a deficiência física como "diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas" (MEC,2004).

O que pode causar uma deficiência física?

As causas das deficiências físicas e os fatores de risco Paralisia cerebral: pode ser causada por desnutrição materna, rubéola, toxosplamose, subnutrição, prematuridade ou trauma de parto. Malformação congênita: uso de drogas ou exposição à radiação são conhecidas por causá-la, mas há também causa não conhecidas.