Em 4 de julho de 1776, durante o Segundo Congresso Continental na Filadélfia, as treze colônias norte-americanas assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América separando-se do Império Britânico e afirmando-se como uma nova nação soberana.
O Congresso funcionou como o governo provisório dos Estados Unidos da América até 1º de março de 1781. Durante esse período, administrou com sucesso o esforço de guerra, redigiu os Artigos da Confederação e União Perpétua (um acordo entre os 13 estados), adotou a primeira constituição dos EUA, garantiu o reconhecimento diplomático e o apoio de nações estrangeiras e resolveram reivindicações de terras estatais a oeste das Montanhas Apalaches.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776) precedeu pouco mais de uma década à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão aprovada em 1789, na França em plena efervescência da revolução. Ambas foram de grande importância na história ocidental influenciando movimentos sociais e políticos na América e na Europa.
O século XVIII (anos 1700), foi marcado por movimentos burgueses de vários tipos. Todos eles influenciados pelo Iluminismo, uma corrente de pensamento filosófico cujo centro era a França.
(Fuvest-SP) "O puritanismo era uma teoria quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal tinham desembarcado naquela costa inóspita [...J o primeiro cuidado dos imigrantes (puritanos) foi o de se organizar em sociedade."
Descreva a postura da Inglaterra em relação às colônias situadas na América do Norte, dando especial destaque à prática da “negligência salutar”.
Esta divisão interna tem impacto na sociedade americana até hoje, mas naquela época significava que o sul era mais dependente economicamente da metrópole, enquanto o norte tinha suas próprias reivindicações.
Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia da equipe (Inciso I do Artigo 29 Lei 9.610/98), salvo para trabalhos escolares. Todo conteúdo é para fins educacionais.
O 4 de julho é celebrado nos Estados Unidos como o Dia da Independência (Independence Day) e é comemorado com desfiles, shows, jogos, esportes, tiros de canhão, sinos, fogueiras e iluminações. O documento original da Declaração de Independência está em exibição pública nos Arquivos Nacionais dos EUA em Washington DC.
Diante da intransigência da metrópole, irrompeu a guerra em 19 de abril de 1775 (Batalha de Lexington) e um mês depois, reuniu-se o Segundo Congresso no qual foi declarada a independência. Muitos dos delegados que participaram do Primeiro Congresso também participaram do Segundo.
Seu famoso preâmbulo afirma que “todos os homens nascem iguais; foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis; entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”. Seguia-se uma lista detalhada dos atos de tirania cometidos pelo rei George III, seus ministros e Parlamento contra o povo americano, em tom semelhante ao da Declaração de Direitos Inglesa (Bill of Rights), de 1689.
A colonização e Independência dos Estados Unidos estão intimamente ligadas, por isso é preciso entender que o país teve uma espécie de dupla colonização, iniciado por sua chegada no continente americano até sua expansão territorial.
A independência, contudo, não significou a liberdade de toda população do novo país. Foi mantida a escravidão negra e sua abolição só ocorreria quase um século depois por meio da Guerra de Secessão (1861-1865). No plano externo, os Estados Unidos sempre procuraram apresentar-se como defensores da democracia e da liberdade mundial. No entanto, foram assumindo, na prática, uma política imperialista de dominação.
O Segundo Congresso estava reunido a pouco mais de um ano (desde 10 de maio de 1775), logo após iniciar a guerra da independência. Sucedeu ao Primeiro Congresso Continental, que também se reuniu na Filadélfia de 5 de setembro a 26 de outubro de 1774. O Primeiro Congresso foi a respostas dos colonos à política fiscal austera imposta pela Inglaterra que criou novos impostos culminando nas Leis Intoleráveis. Nesse congresso elaborou-se um documento de protesto, que foi enviado ao governo inglês. A Inglaterra, porém, não estava disposta a fazer concessões.
Além de ser a fundação de uma futura potência econômica (os próprios Estados Unidos), ainda influenciou dezenas de outros movimentos de libertação pelo continente americano.
A Independência dos Estados Unidos tem causas diretas e indiretas. Vamos começar pelas mais diretas, decorrentes da insatisfação com a política de impostos da metrópole (Inglaterra).
Para começar, os Estados Unidos daquela época era composto por treze colônias, todas localizadas na costa leste (repare na primeira imagem deste texto como até hoje a maior ocupação do território ainda está no leste do país).
Entre o fim da Guerra dos Sete Anos e 1774, os ingleses continuaram sua política de controle sobre a economia colonial, criando monopólios e impostos contra a vontade dos colonos.
A guerra pela independência americana, iniciada em abril de 1775, prolongou-se por seis anos terminando com a derrota das forças metropolitanas na batalha de Yorktown em 19 de outubro de 1781. Dois anos mais tarde, a Inglaterra reconheceu a independência das Treze Colônias com a assinatura do Tratado de Paris.