+ Neste antigo balneário do litoral do Rio de Janeiro, o Atlântico vem destruindo ruas, casas e comércios há mais de 50 anos. Estima-se que as águas já tenham derrubado pelo menos 500 construções.
O severo processo de erosão que ali ocorre contrasta com a tranquilidade do local, onde a vida se desenrola em um ritmo mais devagar, não se veem edifícios e não se ouvem buzinas. É comum que os moradores se conheçam. Foi assim que a reportagem chegou à casa da aposentada Sonia Ferreira, 77, uma referência na comunidade.
Em busca de ajudar a população que tiveram suas casas levadas pelo mar, o município criou um programa de assistência social que ajuda mais de 40 famílias com R$1.200,00 mensais.
+ De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, 295 mil novos deslocamentos provocados por causas ambientais foram registrados no Brasil em 2019. No mundo, o número supera o de deslocamentos por conflitos internos.
De acordo com Gilberto Pessanha Ribeiro, engenheiro cartógrafo, professor do Instituto do Mar e coordenador do Observatório da Dinâmica Costeira da Unifesp, que pesquisa o caso de Atafona há 17 anos, é preciso que existam mais pessoas estudando o assunto. "Fizemos descobertas fantásticas sobre a diversidade da compreensão do fenômeno na comunidade. Surgiram inclusive questões antropológicas. É uma área do litoral que mistura ciência, afeto, misticismo e religião. As pessoas adoram aquele lugar. Existe muito afeto envolvido. Atafona se tornou um personagem", destaca o pesquisador.
Gostaria de trazer para o debate o documentário “Território, sociedade e ambiente: um olhar sobre a foz do Rio Paraíba do Sul”, produzido pela turma 2019 do Mestrado em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas da UFF/Campos
Jamira se emociona ainda mais —chegando na ilha, chorou e apontou para o lugar onde foi dona de um bar. "Eu queria envelhecer lá. Eu gosto tanto que dá vontade de ficar", diz.
Codeço diz que a reação da comunidade foi impressionante e que muitos moradores se identificaram nas fotos, quando ainda eram crianças. "As pessoas imediatamente se emocionavam, queriam contar histórias", diz.
Segundo pesquisadores, as mudanças climáticas aceleram o processo de erosão, uma vez que influenciam a frequência e intensidade de ressacas e tempestades mais extremas. Em Atafona, o mar avança 3 metros por ano.
Já vinha acontecendo há anos atrás, mas o que mais desencadeou atualmente foi a transposição feita em S.Paulo, quero Rio Paraíba do Sul não tem mais força para o encontro com o mar.
Uma das principais causas apontadas pelo impacto em Atafona é a diminuição do fluxo de água do Rio Paraíba do Sul e seu consequente assoreamento, causados pela construção de barragens a montante. Isto faz com que o Atlântico vença a queda de braço com o rio na foz, com efeitos no fluxo de correntes, no acúmulo de areia e lama no leito e no movimento das ondas na praia.
De acordo com Gilberto Pessanha Ribeiro, engenheiro cartógrafo, professor do Instituto do Mar e coordenador do Observatório da Dinâmica Costeira da Unifesp, que pesquisa o caso de Atafona há 17 anos, é preciso que existam mais pessoas estudando o assunto. “Fizemos descobertas fantásticas sobre a diversidade da compreensão do fenômeno na comunidade. Surgiram inclusive questões antropológicas. É uma área do litoral que mistura ciência, afeto, misticismo e religião. As pessoas adoram aquele lugar. Existe muito afeto envolvido. Atafona se tornou um personagem”, destaca o pesquisador.
A Avenida Beira Mar, como era chamada a principal via da cidade, já foi engolida pelas águas e, junto com ela mais de 200 casa e lojas – cerca de 14 quarteirões – também sumiram durante as últimas décadas. No local, usineiros campistas e outras personalidades proeminentes tinham casas de veraneio, que acabaram absorvidas pelo mar.
Atafona já foi lugar de encontro da alta sociedade dos moradores de Campos-RJ, hoje , apesar das mudanças geológica e as alterações constantes na espaço, ainda mantém traços de beleza natural, nutrida pela encantadora foz do rio paraíba, excelente lugar para práticas de esporte náuticos e outros.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente de São João da Barra), Marcela Toledo, hoje em dia são as comunidades mais tradicionais estão sofrendo com o maior impacto: “No início do avanço do mar, a maioria das construções afetadas era da alta sociedade de Campos dos Goytacazes, que possuía residências de veraneio, além de diversas construções de pontos comerciais, clubes, entre outros”.
Especialistas apontam como causas deste fenômeno uma soma de fatores, que incluem ações humanas e efeitos das mudanças climáticas numa região que, desde o início, teve uma ocupação habitacional desordenada em seu litoral.
Sônia Ferreira, moradora de Atafona há mais duas décadas, viu o mar se aproximar aos poucos até derrubar o muro de sua casa em março de 2019, fato determinante para ela decidir tomar uma atitude após anos de espera. "No ano passado, o mar alcançou a minha rua e derrubou meu muro. Tive que colocar tapumes porque quero continuar vivendo aqui por mais um tempo. Eu já estou desmobilizando a casa e me mudei para uma casinha que construí nos fundos. Assim posso ficar aqui no meu terreno mais alguns anos até o mar ocupar tudo de vez", diz.
+ Segundo pesquisadores, as mudanças climáticas aceleram o processo de erosão, uma vez que influenciam a frequência e intensidade de ressacas e tempestades mais extremas. Em Atafona, o mar avança 3 metros por ano.
Apegados a Atafona, muitos moradores já trocaram de residência algumas vezes para fugir do mar, sem nunca deixar a pequena comunidade. Para eles, as perdas afetivas são mais dolorosas do que as materiais: há lugares que marcaram suas vidas para os quais nunca poderão voltar.
substantivo feminino Utensílio, móvel ou qualquer objeto, de uso doméstico ou pessoal.
"A fecularia, a atafona movida à roda d'água provida da grande represa e o casario em estilo colonial, que anos depois seria também da família Benz, são peças do Centro de Timbó que contam muito de uma trajetória de empreendedorismo e progresso bem na região central", relata ele ao explicar que após a atividade ...
Por que o mar avança Uma das principais causas apontadas pelo impacto em Atafona é a diminuição do fluxo de água do Rio Paraíba do Sul e seu consequente assoreamento, causados pela construção de barragens a montante.
#1 Praia de Atafona E por lá, você também encontrará uma colônia de pescadores que vivem na área. Eles foram responsáveis também pela infraestrutura na região da praia. A praia é cercada por árvores, e nessa praia é possível ter muito contato com a natureza, um bom banho de mar e muito descanso.
As melhores atrações para visitar em São João da Barra são:
Ao longo dos 32 quilômetros de orla de São João espalham-se ainda as praias de Atafona - com areias monazíticas e onde o encontro do rio com o mar forma um grande delta -, a do Chapéu do Sol e a da Barra do Açu, procurada para a prática da pesca de anzol e de rede em função do mar sempre calmo.
O famoso Conhaque de Alcatrão de São João da Barra é conhecido por aumentar a potência sexual, além de curar e prevenir doenças como gripe e dor de garganta.
Vizinho dos municípios de São Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes,São João da Barra se situa a 21 km a Sul-Leste de São Francisco de Itabapoana a maior cidade nos arredores.
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ºs 1, de e 1-A, de é criado o distrito de São Luís Gonzaga e anexado ao município de Barra de São João. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 5 distritos: São João da Barra, Barra Seca, Itaí, São Luiz Gonzaga e São Sebastião de Itabapoana.
Grussaí é o terceiro distrito do município de São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É conhecida como a "praia das casuarinas", pela abundância deste tipo de árvore na região, tendo se tornado um balneário tradicional da Mesorregião do Norte Fluminense.
O alcatrão é uma mistura de substâncias betuminosas, espessa, escura e de forte odor, que se obtém da destilação de certas matérias orgânicas, principalmente de carvão, ossos e de algumas madeiras resinosas. Destes tipos, o alcatrão de hulha é o produto mais conhecido e comercializado, geralmente por siderúrgicas.
O alcatrão de hulha é a substância ativa do Polytar, um shampoo anticaspa utilizado para tratar problemas do couro cabeludo como psoríase ou dermatite seborreica, por exemplo. O Polytar pode ser comprado nas farmácias convencionais sem receita médica sob a forma de shampoo com 200 mL.
O leite quente com conhaque de alcatrão está para o frio como a cerveja preta com ovo e amendoim está para a impotência sexual. * 1 xícara de leite; ... * coloque a xícara de leite no microondas por cerca de 1 minuto e meio; * adicione a dose de conhaque de alcatrão e, se preferir, a colher de açúcar, e mexa bem.
Estudos comprovam que o Conhaque de Gengibre Dreher é rico em antioxidantes, se tomado uma dose diariamente ele pode fornecer uma dose importante de vitamina C. Visto que essa vitamina é importante para o bom funcionamento do organismo, ela contribui para prevenção e tratamento de certas doenças.
Como tratar resfriados com conhaque quente