Análise Clínica da Marcha
A marcha é o conjunto de movimentos corporais repetidos a cada passo e a responsável pela locomoção, sendo uma tarefa funcional que exige coordenação entre diferentes articulações corporais, sendo os principais os de membros inferiores.
A ataxia cerebelar progressiva é uma patologia causada pela lesão cerebelar. Esta lesão é uma das principais causas que afetam a coordenação e a realização da marcha. Os movimentos passam a ser incertos, inseguros e descoordenados, caracterizando a marcha atáxica [5].
Marcha terapêutica, não-funcional. O paciente precisa ser firmemente amparado por 1 ou 2 pessoas, e/ou a deambulação só é possível durante a terapia domiciliar ou hospitalar, nas barras paralelas.
A marcha hemiparética, que é observada após o acidente vascular encefálico, apresenta velocidade menor, o membro inferior tem de fazer uma circundução para mover-se do solo, há espasticidade grande, e a musculatura encontra-se hipotrofiada.
EXPRESSÕES Marcha anserina , Med : aquela em que o doente caminha com movimentos semelhantes ao andar de um pato ou ganso, caracterizada pela inclinação da pelve para o lado do membro inferior que se desloca simultaneamente com a inclinação do tronco para o lado oposto.
Marcha Anserina: É observada em indivíduos que apresentam a fraqueza nos músculos pélvicos, com a rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando o quadril de um lado para outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo.
Para manter o equilíbrio, o ventre pronuncia-se para frente causando uma lordose da coluna lombar, os pés se afastam e as espáduas se projetam para trás. O andar da grávida torna-se oscilante com passos mais curtos, assemelha-se ao andar de ganso denominado “marcha anserina” (REZENDE; MONTENEGRO, 2003).
A MARCHA EM TESOURA, um tipo de marcha espástica muito comum em crianças com Paralisia Cerebral, acontece quando, ao tentar dar a passada uma perna cruza sobre a outra por conta da contratura (espasticidade) dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na ...
Dentre as formas de manifestação da PC, a expressão diparética espástica ou piramidal é a mais frequente, promovendo um quadro de distúrbios que afetam os membros de modo bilateral, sendo mais prevalente em membros inferiores, que apresentam diminuição da amplitude de movimento nas articulações dos tornozelos, quadris ...
Introdução: A diparesia ou diplegia espástica caracteriza o tipo de Paralisia Cerebral (PC) com acometimento predominante de membros inferiores e da fun- ção locomotora, sendo rampas utilizadas como forma de acessibilidade.
A diparesia espástica se caracteriza pelo acometimento mais intenso de membros inferiores, predominante na musculatura extensora e adutora (10). Os membros inferiores geralmente apresentam aumento da adução e rotação interna dos quadris, excessiva flexão dos joelhos associada ao valgismo e equinovaro (10, 11).
A paralisia cerebral do tipo diplegia espástica (PC-D) caracteriza-se por comprometimento bilateral, envolvendo os quatro membros, com predomínio dos membros inferiores( 15 ), embora seja necessário saber sobre o desempenho funcional que esse quadro exerce na atuação da criança( 16 - 18 ).
G80 - Paralisia cerebral