Você sabia que tradicionalmente a Neurociência, ou melhor, as Neurociências ou Ciências Neurais, eram vistas como parte da Biologia? Com os anos, as Neurociências se firmaram como uma nova área de estudos.
A pesquisa destes temas envolve a compreensão de como mais de 86 bilhões de células nervosas nascem, se desenvolvem e se conectam. Ela não está restrita à biologia ou à medicina, por isso a neurociência é definida como interdisciplinar. O campo envolve saberes da química, matemática, linguística, psicologia, engenharia, física, ciência da computação, só para listar alguns exemplos.
Há diversos tópicos a serem estudados quando falamos em Neurociência. Selecionei algumas áreas bem bacanas da Neurociência para que você tenha uma ideia do que pode ser feito dentro ciência interdisciplinar.
A neurocientista é referência nas pesquisas sobre a evolução da diversidade do cérebro e como o cérebro humano se compara a outros, o que a levou a ser a primeira brasileira a receber o Scholar Award. Em 2013, foi palestrante do TEDGlobal, onde abordou o que torna o cérebro humano especial.
Isso acontece porque essas duas pós-graduações são o que realmente capacita o estudante para produzir conhecimento científico e se tornar um pesquisador. Logo, a jornada para se tornar um neurocientista leva em torno de uma década, no mínimo.
O neurocientista é conhecido como um profissional organizado, que trabalha bem com múltiplos projetos, segue os preceitos éticos e legais da profissão, tem resiliência para lidar com as adversidades do ramo e conta com uma comunicação bem técnica e formal.
Por se cruzar com várias outras áreas do conhecimento, como química, linguística, medicina, psicologia e até mesmo ciência da computação, as Neurociências são diversas e interdisciplinares.
A neurociência explica que, ao praticarmos o mindfulness, aumentamos o intervalo de tempo entre um estímulo e a resposta do nosso cérebro – que a ínsula está acostumada a dar de maneira instantânea. Dessa forma, conseguimos controlar nossos impulsos e, a longo prazo, manejar o estresse psicofísico.
Considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade pela revista Scientific American, Miguel Nicolelis é reconhecido pelos avanços nos estudos da interface homem-máquina. Atualmente é professor e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, além de liderar o Projeto Andar de Novo, que propõe restituir mobilidade corpórea autônoma a paraplégicos por meio dos "exoesqueletos".
Além disso, ele é alguém colaborativo, proativo, com postura investigativa e questionadora, metódico e que lida bem com diferentes tecnologias. Por isso, é importante que você comece a treinar, desenvolver e aprimorar essas competências, pois elas auxiliam na realização do seu trabalho e na construção do seu networking.
Fora isso, ele pode ser contratado por indústrias farmacêuticas para estar à frente de pesquisas científicas para a produção de novos fármacos. Também é possível trabalhar em centros de estudos comportamentais e instituições de saúde com foco em avaliação, acompanhamento e reabilitação psiquiátrica e psicológica.
O neurocientista austríaco ganhou o Nobel de Medicina nos anos 2000, junto aos pesquisadores Arvid Carlsson e Paul Greengard, por descobrir o funcionamento da transmissão entre neurônios no cérebro humano. A descoberta auxiliou na compreensão da formação de memórias, conhecimento que já é aplicado na educação.
Há pouco, nós falamos sobre o que é a neurociência e quais são alguns dos principais campos de estudo nessa área. Agora, chegou a vez de abordarmos o que é preciso para ser um neurocientista e ter uma carreira de sucesso no mercado. Veja!
A maioria das tecnologias listadas ainda está na fase de prototipagem ou de testes, mas já são uma amostra do que a ciência reserva para o futuro. Conheça as principais delas:
Para explicar sua tese, a neurocientista mostra que não é o tamanho do cérebro que torna um ser vivo mais inteligente, mas a quantidade de neurônios no córtex cerebral. E o ser humano, que tem um cérebro menor do que o do elefante, conseguiu multiplicar seus neurônios graças à invenção de uma forma mais eficiente de obter energia dos alimentos: cozinhando-os.
A neurociência se estabeleceu como campo científico autônomo na década de 1970, apesar do fascínio do ser humano pelo cérebro remeter ao Egito Antigo. No Brasil, os estudos ganharam impulso nas décadas de 1940 e 1950, com pesquisas na UFRJ, UFMG e USP.