A marcha senil caracteriza-se por aumento da flexão dos cotovelos, cintura e quadril e diminuição do Page 3 XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 balanço dos braços, levantamento dos pés e comprimento dos passos (2).
A marcha ocorre por uma série de fases alternadas entre fases de apoio e balanço, onde os braços se movimentam em sentindo contrário às pernas para manter o equilíbrio. ... A fase de apoio se subdivide em 4 fases, sendo elas: resposta à carga, apoio intermediário, apoio terminal e pré-balanço.
A postura da marcha apenas se altera ligeiramente com a idade. Os idosos andam em posição ereta, sem inclinação anterior do tronco No entanto, caminham com maior rotação (para baixo) pélvica anterior e aumento da lordose lombar.
Bem, uma pesquisa publicada no início do ano pela Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, constatou que os idosos caminham a uma velocidade menor e cansam mais rapidamente devido à perda de força e massa nos músculos das pernas.
Conheça alguns dos tipos de marchas:
É o tipo de marcha observado em pessoas com dificuldade na execução de movimentos devido à problemas neurológicos e lesões cerebrais. O caminhar apresenta a base alargada, com as pernas projetadas para frente e para os lados, com movimentos largos e imprecisos, com desequilíbrio e olhar voltado aos membros inferiores.
A análise da marcha está indicada para todos os pacientes com alguma alteração na marcha, proveniente de cirurgias ou problemas na coluna. A avaliação da marcha é feita por meio da filmagem do paciente com a utilização de marcadores anatômicos, que são adesivos colados em pontos específicos do corpo.
A marcha humana é dependente da interação dinâmica coordenada entre sistema motor e forças externas. É produto de movimentos coordenados dos segmentos corporais gerados internamente (forças internas -muscular e articular) interagindo com as forças externas (inercial, gravitacional e friccional).
Pé caído é definido como a incapacidade de fazer a dorsiflexão do pé. O pé caído no período perioperatório tem múltiplas etiologias, tais como lesões nervosas ciáticas ou fibulares (comuns ou profundas), trauma ou compressão da raiz lombossacra, entre outras.
O pé equino é uma condição na qual o movimento de flexão para cima da articulação do tornozelo é limitado, ou seja, alguém com equino não possui a flexibilidade necessária para trazer a parte superior do pé para a parte da frente da perna. O equino pode ocorrer em um ou ambos os pés.
O termo neuroma traumático é usado para descrever a formação de uma massa que se desenvolve nas extremidades dos cotos nervosos, após corte parcial ou completo do nervo.