A área da GTT deve ser limpa diariamente com sabão neutro, água morna e gaze. Pode ser necessário deslizar o cogumelo externo de fixação para melhorar a visão do orifício e limpeza de sujidades. Uma vez por semana, gire o tubo em torno do próprio eixo.
O cuidado mais importante é manter o local sempre limpo e seco e, por isso, é aconselhado lavar a região, pelo menos, 1 vez por dia com água morna, uma gaze limpa e sabão de pH neutro. Mas também é importante evitar roupas muito apertadas ou colocar cremes com perfumes ou produtos químicos no local.
A retirada da sonda é feita desinsuflando o balão e retirado a sonda. Faz-se um curativo e aguarda a cicatrização. Lembre-se que geralmente colocamos sonda cada vez menores antes de retirar completamente, para que não fique vazando eternamente.
O Volume Residual Gástrico (VRG) pode ser definido como a quantidade de massa alimentar que permanece no estômago após a alimentação por infusão contínua.
Verificar o resíduo gástrico
A avaliação do VRG deve ser realizada aspirando-se a SNG com o auxílio de uma seringa de 20 ml(9) ou mais e é feita sempre nos momentos que antecedem a administração da dieta intermitente ou de 4/4 horas quando a dieta é contínua(10). O conteúdo gástrico aspirado deve ser avaliado quanto a seu aspecto e volume(11).
No caso da alimentação intermitente, a administração da dieta deve ser iniciada com um volume baixo (60 ml a 100 ml) até atingir a concentração total diária, dividindo-se o volume total por 6 a 8 infusões (a cada 3 ou 4 horas, por exemplo), dependendo da aceitação e necessidade do paciente.
Procure evitar que a velocidade de infusão ultrapasse 140 gotas por minuto, pois velocidade superiores a essa podem alterar o ritmo intestinal do paciente e causar diarreia. Após a administração da dieta, faça a infusão de 20 mL de água para evitar que haja oclusão na sonda.
A dieta deve ser sempre administrada lentamente para evitar qualquer problema (diarréia, gases, náuseas e vômito), se a sonda estiver no estômago do paciente, o volume de um horário deve correr em 1h, se a sonda estiver no intestino, a velocidade deve ser mais lenta, ou seja, o volume de um horário deve correr em ...
A escolha do acesso enteral deve ser baseada na condição clínica do paciente, estado da patologia, anatomia do trato gastrointestinal, motilidade gástrica e intestinal, estimativa do tempo de uso da terapia nutricional e também nos riscos pertinentes a terapia (Algoritmo ASPEN 2010).
Por menos de 4 a 6 semanas: Uma fina sonda de plástico é introduzida pelo nariz, descendo a garganta, até alcançar o estômago (chamada de sonda nasogástrica) ou o intestino delgado (sonda nasoduodenal). Se o nariz estiver lesionado, a sonda poderá ser inserida através da boca.