O Brasil está passando por um processo rápido e intenso de envelhecimento da sua população. Esse crescimento populacional representa uma importante conquista social, e resulta da melhoria das condições de vida, incluindo a ampliação do acesso a serviços médicos preventivos e curativos, avanços na tecnologia médica, aumento da cobertura de saneamento básico, maior nível de escolaridade e renda, entre outros fatores determinantes.
Lígia explica, ainda, que “o Brasil integra a estratégia global proposta pela OMS ‘Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030)’, que visa estruturar uma sociedade com melhores condições de vida para a pessoa idosa, desafio ainda mais relevante diante do contexto atual de acelerada transição demográfica no País. Esse material faz parte das ações que compõem a estratégia”.
Manter um senso de propósito e significado na vida é fundamental para o envelhecimento saudável. Ter objetivos e atividades que você valoriza pode melhorar sua qualidade de vida.
A saúde bucal é frequentemente negligenciada, mas desempenha um papel significativo na saúde geral e qualidade de vida. Problemas dentários podem afetar a capacidade de comer e falar, além de contribuir para problemas de saúde, como doenças cardíacas.
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O perfil de saúde da população idosa é caracterizado por três tipos principais de problemas de saúde: doenças crônicas, problemas de saúde agudos decorrentes de causas externas e agravamento de condições crônicas. Isso significa que muitos idosos lidam com doenças duradouras e enfrentam riscos de morte e doenças súbitas causadas por acidentes ou problemas agudos. Embora muitos idosos tenham doenças crônicas ou disfunções orgânicas, cabe destacar que essas condições nem sempre limitam suas atividades diárias, participação social ou capacidade de desempenhar seu papel na sociedade.
As Quedas são um problema frequente entre as pessoas idosas, mas não podem ser banalizadas ou encaradas como “normal da idade”. Elas servem como um alerta para aprimorarmos os cuidados com a saúde e com o ambiente em que vivemos. Elas podem provocar fraturas, traumatismos cranianos, contusões musculares, além de gerar o medo de cair novamente, o que pode levar a incapacidades e dependência de cuidados.
A obra também traz orientações para quem cuida da pessoa idosa, englobando diferentes condições do processo de envelhecimento que demandam acompanhamento, apoio e cuidados diversos. E as redes de apoio social formal e informal.
O envelhecimento é uma parte natural da vida. E todos nós estamos destinados a passar por esse processo. No entanto, a maneira como envelhecemos pode ser influenciada por uma série de fatores, incluindo nossos hábitos de vida e cuidados com a saúde ao longo dos anos.
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, destaca que o guia é uma das iniciativas para aperfeiçoarmos o atendimento à população dessa faixa etária para triar, estratificar, registrar e orientar melhor o cuidado compartilhado. “A população brasileira segue o padrão de envelhecimento acelerado da América Latina e nosso sistema precisa se preparar para reconhecer e melhorar os processos de cuidado dessa população”, finaliza.
A primeira parte trata dos aspectos gerais do processo de envelhecimento, senescência e senilidade, além de direitos das pessoas idosas, segundo as políticas públicas vigentes relacionadas ao envelhecimento. Em seguida, a temática da pessoa idosa independente e autônoma, com foco no envelhecimento saudável, e orientações para autocuidado, vacinação, prevenção de doenças e agravos, promoção da saúde e prevenção de maus-tratos e violência.
A segurança em casa é uma preocupação importante para os idosos, especialmente para aqueles que vivem sozinhos. Quedas e acidentes domésticos podem resultar em lesões graves, mas medidas simples podem ajudar a reduzir esses riscos.
Muitas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e osteoporose, tornam-se mais comuns com a idade. No entanto, a prevenção é a chave para evitar ou controlar essas condições.
No entanto, a transição demográfica brasileira apresenta características peculiares e demonstra grandes desigualdades sociais no processo de envelhecimento. Esse processo teve um impacto significativo e trouxe mudanças no perfil demográfico e epidemiológico em todo país, gerando demandas que pedem respostas das políticas sociais. O que inclui pensarmos em novas formas de cuidado, em especial, os cuidados prolongados e a atenção domiciliar. Associado a esse quadro, ocorreram mudanças na composição das famílias brasileiras, no papel da mulher no mercado de trabalho, na queda da taxa de fertilidade e na nupcialidade (conjunto de características e eventos relacionados ao casamento e à formação de famílias) resultando em novos desafios a serem enfrentados no cuidado à população idosa, com foco principalmente às políticas de saúde, da assistência social e da previdência social.
Seja pelo grande uso de medicamentos ou pela maior sensibilidade às doses, os idosos são mais susceptíveis a desenvolverem efeitos colaterais de medicamentos como a xerostomia, a hipotensão postural, a retenção urinária, as confusões mentais e as alterações de marcha.
Várias são as causas que podem levar o idoso a apresentar confusão mental, como desidratação, Acidente Vascular cerebral (AVC) , hipoglicemia e demência. A desidratação grave é uma causa importante de confusão mental aguda em idosos, também chamada de Delirium.
A polifarmácia pode ser considerada como a quantidade de fármacos ingeridos por um indivíduo (GOMES H.O, 2008). Com o aumento da expectativa de vida da população, aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, na qual os medicamentos têm um papel importante.
A coleta dos dados foi realizada através da análise de 43 prontuários no mês de setembro de 2007, verificando que os grupos mais utilizados pelos idosos são os hipotensores arteriais (12,2%), antidepressivos (11,1%) e neurolépticos (8,7%).
Tratamento
Em um estudo, publicado pelo Journal of the American Geriatrics Society, envolvendo indivíduos com 60 anos de idade ou mais, os pesquisadores descobriram que, em relação à resposta parcial, a sertralina (RR=1,28), paroxetina (RR=1,48) e duloxetina (RR=1,62) foram significativamente melhores do que o placebo .
A maioria (86,0%) dos idosos teve acesso a todos os medicamentos de uso contínuo na última vez que precisaram. A Figuramostra que a maior parte dos idosos comprou todos os medicamentos de uso contínuo na última vez que precisaram (41,6%) e 14,1% não tiveram acesso total aos medicamentos.
As novas tecnologias têm se mostrado uma poderosa aliada à qualidade de vida dos idosos, em vários aspectos. ... Segundo ela, “a tecnologia possibilita ao idoso tornar-se um aprendiz virtual. Por meio de uma educação continuada, ele estimula sua mente e adquire o consequente bem-estar de se aprender algo novo”.
Quais são os desafios enfrentados pelos idosos na sociedade?
Praticar algum esporte, ginástica, pilates ou alguma outra atividade que seja do gosto do idoso é uma ótima opção de lazer. Além de auxiliar no convívio social e interação, a atividade física também ajuda na saúde, refletindo na melhora do condicionamento físico, aumento da disposição e diminuição do estresse.
Os 5 melhores esportes para idosos
O lazer, apesar de subestimado por muitas pessoas, é uma ótima fonte de saúde, mantendo os benefícios de uma vida ativa ao corpo e evitando a incidência de distúrbios mentais. Esses efeitos são potencializados na terceira idade, uma vez que os idosos se encontram em debilidade de saúde geral.
10 Opções de atividades para o seu lazer