A história da fotografia remonta a épocas distantes, quando os principais registros feitos pelo homem acerca do ambiente, objetos e pessoas eram apenas rabiscos nas folhas de papel, inclusive através de quadros que são famosos até hoje, como a Monalisa, por exemplo.
Parece até difícil imaginar uma imagem com essa qualidade, pior ainda achar que ela era grande coisa, mas saiba que a invenção de Sasson é considerada um marco importante na história da fotografia digital, pois deu os primeiros passos para que as câmeras incríveis que conhecemos hoje pudessem finalmente acontecer.
Com o passar dos anos, as empresas entraram na corrida pelo aperfeiçoamento desses equipamentos e alcançaram uma boa movimentação no mercado, que pendeu também para o lançamento de modelos mais populares. A cada lançamento, o avanço tecnológico bate as próprias marcas no quesito megapixels, zoom ópticos, sensores digitais, processamento de imagens e vídeos, entre outras facilidades. Hoje, há foto digital para todos os gostos e bolsos.
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" />Ah, o mundo moderno! Através da evolução tecnológica, nos sentimos confortáveis para criar e apagar fotografias em questão de segundos, podendo retratar desde uma paisagem de tirar o fôlego, até uma simples refeição.
A daguerreotopia chegou ao Brasil, em 1840, trazida pelo abbé Combes, capelão de um navio-escola francês e autor das três primeiras fotos tomadas em solo brasileiro: do Paço Imperial, do chafariz de mestre Valentim e da praia do Peixe, no Rio de Janeiro. O primeiro brasileiro a possuir uma câmara daguerre foi o imperador Pedro II, fotógrafo amador. Marc Ferrez, mestre dos primórdios da fotografia no Brasil, trouxe as chapas secas, os autocromos de Lumière e os papéis à base de brometo. Rompeu com o espírito retratista e mercantil e fotografou, pela primeira vez, índios e navios em alto-mar.
A popularização dos smartphones teve um impacto significativo na história da fotografia. Isso porque, com o aumento da qualidade das câmeras de smartphones, muitas pessoas passaram a usar seus telefones como principal meio de capturar fotos diariamente.
Dentro de um quarto escuro com um pequeno furo na parede, um grego percebeu que a imagem que estava lá fora era projetada de forma invertida na parede do fundo desse quarto. Depois disso, a ideia da câmara escura, como é conhecida, passou a ser desenvolvida por várias pessoas de lugares e épocas diferentes, porém até Niépce descobrir os produtos químicos para fazer a fotografia, ninguém conseguia guardar essas imagens, apenas vê-las projetadas dentro da caixa.
A chapa metálica começou a perder lugar com a invenção do papel fotográfico, mais leve e que permitia fazer várias cópias do mesmo negativo. Ele foi patenteado em 1841, na Inglaterra, por William Fox-Talbot (1800-1877), um nobre inglês que, além de ser escritor e membro do parlamento, era também cientista. Após várias tentativas, ele chegou ao papel fotográfico coberto por iodeto de prata (o que seria equivalente ao filme). Este era sensibilizado pela luz e, em seguida, revelado com ácido gálico, gerando uma imagem negativa.
No primeiro aniversário da república, Marc Ferrez fotografou a festa de comemoração diante do quartel do Exército. Juan Gutiérrez, fotógrafo e fototipista espanhol, registrou no Rio de Janeiro, na década de 1880, a revolta da Armada e documentou a campanha de Canudos, onde teria morrido. Algumas de suas fotos ilustram edições antigas de Os sertões, de Euclides da Cunha. Outras coleções importantes dos primeiros tempos da fotografia no Brasil pertencem ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo e ao do Rio de Janeiro, onde está o acervo de Malta; à Cinemateca Brasileira, em São Paulo; ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; ao Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro; e ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio de Janeiro, que inclui parte da coleção de Gutiérrez.
Desse modo, no início do século XX as câmeras ainda eram grandes e pesadas, com lentes fixas e carretéis de filme que precisavam ser trocados manualmente. Assim, foi somente com o lançamento da primeira câmera Kodak em 1888 que a fotografia se tornou mais acessível ao público em geral.
As primeiras imagens sem filme datam de 1965 e foram capturadas pela sonda Mariner 4 na superfície de Marte. O processo fotográfico ainda não era puramente digital, visto que os sensores utilizados capturavam imagens por meio de princípios analógicos televisivos. Como essas sondas sumiriam no espaço e não retornariam à Terra, diferentemente das missões tripuladas que revelavam seus filmes fotográficos, era preciso de uma nova invenção que possibilitasse a transmissão dessas descobertas.
Após a exposição, o filme é processado em um laboratório fotográfico, onde é revelado, fixado e lavado para remover quaisquer resíduos químicos restantes. Por fim, a imagem resultante é então impressa em papel fotográfico através de um processo chamado ampliação.
Mas o antepassado do filme de hoje foi inventado só em 1884 pelo norte-americano George Eastman, fundador da Kodak. Os rolos de filmes fotográficos, aliado ao lançamento da primeira câmera fotográfica portátil, em 1888, são o ponto de partida para a popularização definitiva da fotografia. O slogan da campanha na época era: ‘Você aperta o botão, nós fazemos o resto’.
O processo base das câmeras digitais e o sensor de captura das imagens surgiram em 1964 e 1969, respectivamente. A primeira versão comercial de uma máquina digital apareceu no mercado em 1973 e tinha capacidade de armazenar fotos de 0,01 megapixels.
Antes do filme em rolo, as câmeras utilizavam placas fotográficas individuais, o que tornava o processo fotográfico mais difícil e caro. Assim, com o advento do filme em rolo, a fotografia se tornou mais acessível, pois permitia que um único rolo de filme fosse usado para capturar várias imagens.
Esse fenômeno mudou como as pessoas registram e compartilham suas experiências pessoais e sociais, e permite que a fotografia se torne ainda mais presente em nossas vidas cotidianas.