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Níveis elevados de triglicérides (TG) no sangue associam-se a aumento do risco de eventos cardiovasculares ateroscleróticos, atribuídos à elevação de partículas VLDL. Níveis muito aumentados de TG (≥500 mg/dL) associam-se a elevação de quilomícrons e aumento do risco de pancreatite, condição potencialmente grave.
Sendo os fibratos os fármacos de escolha na hipertrigliceridemia isolada. Para mais, o ácido nicotínico e o ácido graxo ômega-3 podem ser utilizados como terapia coadjuvante no tratamento da hipertrigliceridemia.
5. Landray MJ, Haynes R, Hopewell JC, et al. Effects of extended-release niacin with laropiprant in high-risk patients. N Engl J Med 2014;371(3):203-12.
Casos leves (entre 150 e 199 mg/dL) a moderados (entre 200 e 999 m/dL) estão relacionados à dislipidemia poligênica e a hábitos de vida. Casos graves (entre 1000 e 1999 mg/dL) e muito graves (acima de 2000 mg/dL) podem dever-se a causa secundária ou dislipidemia primária de padrão familiar.
A realização do perfil lipídico deve ser feita em todos os pacientes a partir dos 20 anos. Além disso, os exames supracitados devem ser repetidos a cada 5 anos, caso não surjam novos fatores de risco cardiovasculares.
Ambas as condições exigem diagnóstico precoce e tratamento efetivo. Por isso, dividiremos as dislipidemias em dois posts, e abordaremos primeiramente o manejo da hipertrigliceridemia.
Os objetivos do tratamento são a diminuição do risco cardiovascular e a prevenção da pancreatite aguda. Assim, o tratamento medicamentoso é indicado quando houver falha das medidas não farmacológicas - dieta, exercício físico - no controle da hipertrigliceridemia.
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Para realizar o diagnóstico da hipertrigliceridemia, bem como da hipercolesterolemia, é ideal realizar o perfil lipídico do paciente. Sendo esse a obtenção dos valores do colesterol total (CT), TG, HDL-c e LDL-c.
Assim, a hipertrigliceridemia é definida como níveis de TG > 175 mg/dL (sem jejum) ou > 150 mg/dL (em jejum). E mais, esses valores também podem ser classificados em “limítrofes”, “elevados” e “muito elevados”. Observe a tabela abaixo.
Apesar do nível de TG no sangue ser muito sensível a modificações de estilo de vida, muitas vezes a concentração plasmática de TG persiste elevada, levantando-se a questão se o tratamento medicamentoso deve ou não ser instituído.
4. Boden WE, Probstfield JL, Anderson T, et al. Niacin in patients with low HDL cholesterol levels receiving intensive statin therapy. N Engl J Med 2011;365(24):2255-67.
Vou dividir essa resposta em duas partes: tratamento da hipertrigliceridemia e tratamento da hipercolesterolemia. O tratamento farmacológico da hipertrigliceridemia está indicado somente se o seu […]
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Os achados de ensaios clínicos randomizados e controlados com foco no tratamento da hipertrigliceridemia ou do HDL-colesterol baixo, que embasam as recomendações de diretrizes, são resumidos abaixo:
Assim, caso esses estejam com um valor acima de 500 mg/dL, prioriza-se o uso de fibratos, para a prevenção da pancreatite aguda. Já quando a taxa de triglicérides está abaixo de 500 mg/dL, a prioridade é o controle da hipercolesterolemia, devido ao risco cardiovascular intrínseco à formação de placas de ateroma. Por isso, recomenda-se o uso das estatinas, caso seja necessário.