A principal diferença entre esses dois estados é que Emergência apresenta ameaça imediata para a vida do paciente, enquanto a Urgência é uma ameaça em um futuro próximo, que pode vir a se tornar uma emergência se não for solucionada.
Atendimento de emergência: São os que implicam em risco imediato de morte, causadores de lesões irreparáveis para o paciente, constatado em declaração do médico assistente.
A urgência hipertensiva é condição clínica, sem risco de vida iminente e sem comprometimento de órgão-alvo, na qual a pressão arterial diastólica encontra-se acima de 120 mmHg.
A emergência hipertensiva consiste em síndrome em que uma importante elevação de pressão arterial sistêmica leva a lesão aguda de órgãos-alvo, ameaçando a vida.
O manejo terapêutico das urgências hipertensivas deve ser feito com agentes anti-hipertensivos administrados por via oral, que tenham início de ação e tempo de duração da ação relativamente curtos (1 a 6 horas).
A nitroglicerina (Tridil®), de formula molecular C3H5N3O9 ou C3H5(NO3)3, é reconhecida por ser um importante nitrato orgânico vasodilatador, que apresenta como mecanismo de ação a redução da pré-carga (potente efeito venodilatador) levando à diminuição das demandas de oxigênio ao músculo cardíaco e, por isto, é ...
Entre os fármacos mais utilizados atualmente para tratar urgências hipertensivas esta o captopril (tabela anexa). Um agente oral ideal deve ter: um gradual início de ação; uma redução da PA previsível por dose do fármaco; poucos efeitos adversos e desnecessidade de monitorização especial.
Captopril oral ou sublingual, um inibidor da enzima conversora da angiotensina, é uma opção segura para tratar urgências hipertensivas. São discutidos outros agentes anti-hipertensivos orais e sublinguais disponíveis. Uma abordagem correta é necessária para se evitar riscos de hipoperfusão em territórios críticos.
Tabela 1: Sinais clínicos de lesão de órgão-alvo Confusão, agitação psicomotora desproporcional ao estado clínico, cefaléia súbita intensa, rebaixamento do nível de consciência, déficit neurológico focal, alteração pupilar, convulsão.
As principais etiologias das emergências hipertensivas são: dissecção aguda da aorta, síndrome coronarianas agudas, edema agudo de pulmão, feocromocitoma, AVC isquêmico ou hemorrágico, encefalopatia hipertensiva, hipertensão acelerada maligna, intoxicação por cocaína e simpaticomiméticos, eclâmpsia.
I11 - Doença cardíaca hipertensiva