O óleo de copaíba, ou bálsamo de copaíba, é um produto resinoso extraído do tronco da copaibeira, uma árvore da espécie Copaifera officinalis, com propriedades anti-inflamatórias, cicatrizante, analgésicas e expectorantes, sendo indicado para ajudar na cicatrização de feridas, tosse ou para aliviar os sintomas da artrite, por exemplo.
A primeira pessoa a descrever uma fração do óleo de copaíba foi Schweitzer em 1829 (Veiga Junior & Pinto, 2002). Ele observou a cristalização de substância, a qual chamou de ácido copaívico, quando o óleo-resina permaneceu muito tempo em repouso. A partir daí outras substâncias foram sendo descritas, como o ácido oxycopaívico, por Fehling, em 1841, ácido metacopaívico, pelo pesquisador Strauss no ano de 1865. Tschirch e Keto, já no início do século XX, descreveram, além das duas últimas substâncias citadas anteriormente, também o ácido paracopaívico e o homocopaívico (Wood et al., 1940). Entretanto, de todos estes, apenas o ácido paracopaívico encontra semelhante na classificação atual (Veiga Junior & Pinto, 2002).
- Quantidade de óleo: As árvores Copaifera mais velhas tendem a produzir mais óleo de copaíba do que as árvores mais jovens. Isso ocorre porque as árvores mais velhas possuem sistemas radiculares mais extensos e desenvolvidos, o que permite uma maior produção de resina. Além disso, árvores mais velhas possuem troncos mais grossos, proporcionando maior área de extração da resina.
Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o gênero Copaifera sp. Foi realizado levantamento bibliográfico do período de 1792 a 2008 utilizando bibliotecas da Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Alfenas e Universidade José do Rosário Vellano, pesquisas às bases de dados SCOPUS e PubMed, além de ferramentas de busca na web. Utilizou-se para a busca palavras chave como "Copaiba", "Copaifera", "Copaíba oil" "Óleo de Copaíba". Como resultado desta pesquisa obteve-se a seleção de 63 referências incluindo livros, artigos, cadernos técnicos, resumos de congressos, teses, dissertações e patentes. Estes dados apontaram o óleo de copaíba como um exsudato produzido pelas copaibeiras como defesa contra seus predadores, que vem sendo utilizado pela medicina tradicional popular e silvícola há mais de 500 anos. Ele é extraído destas árvores através de perfurações realizadas em seus troncos. Além das inúmeras aplicações do óleo em cosméticos e outras indústrias, ainda há uma série de indicações para seu uso na medicina. Existem hoje descritas algumas dezenas de propriedades medicinais diferentes, que vem sendo em alguns casos comprovadas cientificamente, como atividade antimicrobiana, antiinflamatória, anti-neoplásica entre outras. Estudos recentes têm demonstrado também grande potencial de uso do óleo de copaíba na odontologia, na composição de cimentos endodônticos e na prevenção e combate da doença periodontal. As informações contidas neste trabalho demonstram uma grande variabilidade de aplicações do óleo de copaíba. Entretanto uma quantidade limitada de pesquisas sobre suas propriedades medicinais tem sido realizada, apresentando assim a necessidade de novas pesquisas sobre estas.
Diferente da maioria dos óleos vegetais, extraídos a partir das sementes dos frutos, o óleo de copaíba é produzido no caule da planta. Ou seja, é um produto natural existente no tronco da copaíba. O óleo-resina produzido no tronco é produto da desintoxicação do organismo vegetal. Ele funciona como defesa da planta contra animais, fungos e bactérias.
1) Acne: O óleo de copaíba pode ajudar a reduzir a inflamação e a vermelhidão associadas à acne, graças às suas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas.
Outros usos bastante difundidos do óleo da copaibeira são: secativo (Veiga Junior & Pinto, 2002) na indústria de vernizes (Cascon, 2004; Ramos, 2006; Rigamonte Azevedo et al., 2006), solventes em pinturas de porcelanas (Veiga Junior & Pinto, 2002), aditivo na confecção de borracha sintética (Tillotson, 1945), aditivos de alimentos com aprovação pelo FDA (Food and Drugs Administration) (Cascon, 2004), na indústria de cosméticos (Veiga Junior & Pinto, 2002; Cascon, 2004; Pacheco et al., 2006; Ramos, 2006) pelas suas propriedades emolientes, bactericidas e antiinflamatórias, na fabricação de cremes, sabonetes, xampus e amaciantes de cabelos (Veiga Junior & Pinto, 2002; Cascon, 2004).
O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura, apresentando esta árvore nativa de nosso território, apontando os diversos usos ao longo da história na medicina popular e silvícola a mais de 500 anos e o surgimento, ainda que modesto, de algumas pesquisas sobre as propriedades medicinais.
- Cor do Óleo: A cor do óleo de copaíba também pode ser mais clara quando extraído de árvores jovens, o que pode indicar uma melhor qualidade. No entanto, é importante lembrar que outros fatores, como a espécie da árvore, as condições ambientais e sazonais e os métodos de extração e processamento, também podem afetar a qualidade do óleo de copaíba.
1) Asma: Algumas pesquisas sugerem que o óleo de copaíba pode ajudar a aliviar os sintomas da asma, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e broncodilatadoras.
O uso de óleo de copaíba durante a gravidez e a amamentação não é bem estudado, e por isso, é melhor evitar o uso nesses períodos, a menos que orientado por um profissional de saúde qualificado. Consulte seu médico antes de utilizar o óleo de copaíba se estiver grávida ou amamentando.
2) Eczema: Devido às suas propriedades anti-inflamatórias e emolientes, o óleo de copaíba pode aliviar a coceira e a inflamação causadas pelo eczema, além de promover a cicatrização da pele.
O óleo de copaíba e suas propriedades medicinais eram muito conhecidos pelos índios latino-americanos (Salvador, 1975; Cardim apud Cunha, 1998; Veiga Junior & Pinto, 2002) que os utilizavam para curar feridas de guerreiros após batalhas (Maciel et al., 2002) e para passar no coto umbilical de recém nascidos (Maciel et al., 2002; Francisco, 2005).
O óleo de copaíba branca é um tipo específico de óleo de copaíba que possui uma coloração mais clara em comparação com outros óleos de copaíba. A coloração mais clara pode ser atribuída a diferenças na composição química do óleo, que é influenciada pela espécie de árvore Copaifera de onde a resina é extraída, assim como pelo método de extração e processamento.
Estudos científicos têm demonstrado que o óleo de copaíba possui atividade antimicrobiana contra uma ampla variedade de bactérias e fungos. Essa ação é atribuída a compostos como sesquiterpenos e diterpenos, que atuam na inibição do crescimento e reprodução de microrganismos patogênicos. O óleo de copaíba tem sido utilizado no tratamento de infecções, incluindo infecções urinárias, bucais e de pele.
Formas de obtenção O óleo-resina de copaíba é obtido de diversas espécies de árvores do gênero Copaifera (Caesalpiniaceae, Leguminosae), onde é extraído, geralmente, por meio de incisões ou perfurações no caule.
Como extrair óleo de sementes de uva
O processo para extrair o espermacete era o seguinte: as cabeças dos cachalotes eram içados ou atados a um lado do barco, onde os baleeiros podiam fazer um buraco na cavidade. Então um marinheiro entrava no buraco e retirava o fluído manualmente, que era armazenado em barris.
Área na Bacia de Campos é formada por Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu e Pirambu. A Petrobras anunciou que a Área de Parque das Baleias alcançou nesta quarta-feira a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos.
Ao longo dos séculos, as baleias foram matérias-primas para produtos diversos, quando eram aproveitados: o toucinho, as barbatanas ou dentes, o espermacete e o âmbar (para os cachalotes), a carne, os tendões, a pele e os ossos.
Inglaterra, Noruega, Japão e Estados Unidos eram alguns dos países envolvidos na caça às baleias, cujos principais interesses eram a obtenção de carne para consumo humano e a extração de óleos para abastecer os lampiões utilizados na iluminação das cidades.
O “vômito de baleia”, na realidade, atende por um nome um pouco mais comercializável: chamado de âmbar cinzento, ele é produzido pela vesícula biliar da cachalote.
Seu uso, até o final do século XIX, era principalmente para fornecer combustível para iluminação das casas e ruas, como lubrificante, e na fabricação de sabão e até mesmo margarina.
Há no mundo algo em torno de 40 espécies de baleia, mas essa é uma estimativa ainda não concluída. Um número preciso deve demorar a surgir, porque é provável que ainda haja espécies desconhecidas ou não caracterizadas.
O ponto mais alto do pódio é ocupado pela baleia-azul
De acordo com duas bases de dados de peritos em cetáceos, no mundo inteiro, desde 1977, nasceram 70 orcas em cativeiro (sem contar com 30 nados-mortos ou que morreram no útero). Atualmente, em parques aquáticos e aquários de todo o mundo, existem 59 orcas em cativeiro.