Só por isso já é possível entender a importância que essa área tem para as pessoas e para os conhecimentos científicos. Certo?
Por conta disso, o mercado de trabalho é muito convidativo para alunos formados nessa área. Sem contar que tem a possibilidade de trabalhar em equipe com diversos outros profissionais, como psicólogos, médicos e fisioterapeutas.
Jair Lício Ferreira Santos é professor titular do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, da qual atualmente é diretor
Pesquisadora. Mestra em Direito pela UFSC. Acredita que conhecimentos acadêmicos só servem se ultrapassarem os muros das universidades e que conhecimento bom é conhecimento compartilhado e construído por todas as pessoas.
Ocorreu então um esforço acadêmico direcionado à mudança do ensino médico, que não estava preparado para responder às novas evidências e idéias. Entre os vários projetos de reformulação, o da Fundação Carnegie para o Progresso do Ensino foi triunfante, sobrepondo-se e obtendo repercussão internacional. Deu origem ao Relatório Flexener, de 1910, que veio a instituir o ideário hegemônico no campo da saúde até há alguns poucos anos (Mendes, 1985). Entre as reformas implementadas no ensino médico de então destacam-se o aumento da duração dos cursos para quatro anos, com o ensino de laboratório; a vinculação das escolas médicas às universidades e, com isso, à pesquisa e ao ensino; a ênfase na pesquisa biológica e o reforço à especialização.
Os fatores e as condições que interferem nessa situação são pobreza, condições inadequadas de trabalho, iniqüidades com relação a alimentação, segurança, acesso à educação, à saúde, uso excessivo de substâncias tóxicas, poluição entre outros.
Os sistemas de saúde podem ou não ser orientados e estruturados pela atenção primária. O estudo dos sistemas de saúde tem demonstrado superioridade, quer em resultados, quer em eficiência, daqueles sistemas estruturados pela atenção em primeiro nível (Mendes, 1996:275).
Tal participação se dá nos três níveis de atuação: na pesquisa teórica e aplicada, na participação no setor saúde dos governos federal e estadual e, em alguns casos específicos, municipais; e no ensino.
Com a reforma universitária de 1968, as Ciências básicas de várias Unidades Universitárias do setor da Saúde foram unificadas no Instituto de Ciências Biomédicas. O argumento fundamental desta reforma foi a idéia que todas as áreas da saúde, incluindo Medicina Humana e Veterinária, Odontologia, Farmácia, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Nutrição se baseiam em um conjunto único de Ciências, têm muito mais em comum do que aquilo que as possa separar. O acerto dessa medida tem sido muito discutido, e sem dúvida há muitos fatores favoráveis à idéia, mas também alguns desfavoráveis. Mas não se pode negar que desta forma foi possível criar Departamentos fortes, os quais foram se consolidando progressivamente, levando à maior homogeneidade do ensino destas Ciências na Universidade e contribuindo, na maioria dos casos, para a melhoria do ensino nestes setores. Olhando para trás, observa-se que existe clara tendência de os conjuntos de docentes destes Departamentos, que inicialmente tendiam a manter suas características de origem, isto é, sua qualificação como médicos, dentistas, veterinários etc., transformarem-se primordialmente em anatomistas, fisiologistas ou parasitologistas, independentemente da área de aplicação futura dessas ciências. Esta tendência sem dúvida foi positiva, e foi a intenção original da reforma que deu origem a tais modificações. Por outro lado, algumas das Faculdades e Escolas que originaram esses Departamentos até hoje se sentem despojadas de importantes elementos de sua estrutura curricular e, particularmente, científica já que, como veremos adiante, as ciências biomédicas básicas constituem talvez um dos setores de maior tradição e excelência dentro da ciência brasileira. A solução para essa ambivalência, hoje, dificilmente poderia ser a volta à situação antiga, pois o ICB atingiu identidade própria e independência bastante consolidada. A maior parte de seus docentes já perdeu os laços com as Unidades de origem, principalmente porque são poucos os que iniciaram sua vida acadêmica ainda no sistema antigo. Uma solução para essa dificuldade deverá, ao contrário, ser baseada na estreita interação do Instituto de Ciências Biomédicas com as Faculdades mais profissionatizantes, de modo a fornecer a estas contribuição para aprimorar o seu embasamento científico, participando, por sua vez, os setores mais aplicados com objetivos de pesquisa de natureza mais prática, que possam fecundar a pesquisa nos Departamentos básicos.
A atividade científica no ICB é intensa e variada, levando anualmente à publicação de mais de 100 trabalhos completos em revistas de circulação internacional. Este resultado, sem dúvida, decorre da profissionalização do ensino e da pesquisa entre os docentes do Instituto que, em sua grande maioria, se dedicam a essas atividades em tempo integral. São inúmeras as linhas de pesquisa abordadas nos laboratórios do Instituto. Citaremos só algumas, nas diversas áreas, a título de exemplo.
É por isso que pessoas estudantes dessa área costumam gostar – ou, pelo menos, ter o hábito – de estudar. Inclusive, essa habilidade deve ultrapassar a universidade e acompanhá-los também na vida profissional.
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Os principais pressupostos do projeto por cidades saudáveis podem ser relacionados com antigas preocupações do movimento sanitário europeu do século XIX, que já reconhecia a relevância dos governos locais das cidades e das associações comunitárias como importantes agentes no equacionamento dos problemas de saúde (Westphal, 1997; 1998).
Se você se interessava pelas aulas de Química e Biologia, essa pode ser a graduação perfeita para você. Em cerca de 5 anos, é possível se tornar um profissional com diversas oportunidades no mercado de trabalho e salários atrativos.
Uma estratégia de organização do sistema, coerente com a ótica da produção social da saúde, da criação de ambientes saudáveis, é a estratégia de saúde da família, a qual consiste, no primeiro nível do sistema:
Esse curso foca nos aspectos científicos da área, podendo auxiliar os médicos nos diagnósticos, por meio de análises clínicas. Além disso, a profissão está sempre engajada nas pesquisas de novos tratamentos para as mais variadas patologias.
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Desde há alguns anos a nossa visão da saúde passou da mera ausência da doença para a noção de bem-estar físico e mental, e daí para conceito mais amplo que inclui uma adequação de vida social. Ocorre claramente uma mudança de paradigma, inclusive com ruptura semântica entre o conceito atual de saúde e o anterior. Modifica-se a prática sanitária, passando-se da antiga curativista para a atual a vigilância da saúde. Retomando a exposição inicial, o Brasil vive hoje a experiência inédita da implementação, na prática, dessa revolução teórica. No que segue serão delineados historicamente os elementos dessa mudança, para mais adiante ser abordada a estratégia mais atinente à nova prática, a promoção da saúde.
Que aliemos nossa ciência à complexidade exposta na afirmação do filósofo Pascal: "é impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, como é impossível conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes". Ou, como escreveu nosso querido poeta gaúcho Mário Quintana: "sou grande, em mim cabem contradições".
A medicina preventiva, mesmo ampliando o espaço para a atuação do profissional de saúde, não dá conta de todo o processo saúde doença: ela pode identificar riscos, atuar sobre eles, mas não é de sua alçada a gênese desses riscos; nem o estudo de suas naturezas, mecanismos de atuação, meios para prevenir a sua existência etc. De fato, se é verdade que a medicina preventiva deu origem ao novo paradigma, não chegou a romper com o antigo (Noack, 1987; Stachtchenko & Jenicek, 1990).
Afinal de contas, é necessário estar constantemente se atualizando através de novos livros, artigos científicos atuais e notícias da sociedade.
A vigilância à saúde baseada nesse paradigma atua sobre os produtos, os processos e os insumos dos problemas, ou seja, não incide apenas nos produtos finais do processo mortes, seqüelas, enfermidades e agravos mas também nos assintomáticos suspeitas, expostos, grupos de risco e necessidades sociais de saúde (Buss, 1996).
Ela é a base de praticamente todas as descobertas sobre a prevenção e cura de doenças, bem estar e longevidade. Graças à ciência da vida, os profissionais da saúde podem fazer melhores recomendações a seus pacientes, desenvolver novos tratamentos e dar uma melhor qualidade de vida a quem tem doenças crônicas.
Além da evolução dos métodos diagnósticos, os avanços tecnológicos impactam também na produção dos medicamentos, reduzindo os custos e o tempo de desenvolvimento e fabricação.
Resposta: As vacinas servem para estimular o sistema imunológico. Ao serem aplicadas, elas introduzem vírus ou bactérias inativas no organismo e fazem com que o sistema imunológico reconheça agentes que causam doenças produzindo anticorpos que evitam as moléstias causadas por esses microrganismos.
Enquanto o farmacêutico atua mais diretamente na produção e manipulação de remédios, o responsável pela produção de vacinas é o Biomédico especializado na área de Imunologia. Esse profissional lida diretamente com o estudo de doenças infecciosas e de mecanismos de tratamento e prevenção de patologias.
Resposta. a vacina tenta estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele precise ter ficado doente antes. Tentamos apresentar ao sistema imune a bactéria ou vírus de forma que haja produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença. Geralmente uma vacina age apenas contra um único germe.
As vacinas agem estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos, que podem combater doenças infecciosas, tornando o indivíduo imune às mesmas.
→ Como a vacina atua no nosso corpo? Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta.
Resposta: As vacinas servem para estimular o sistema imunológico. Ao serem aplicadas, elas introduzem vírus ou bactérias inativas no organismo e fazem com que o sistema imunológico reconheça agentes que causam doenças produzindo anticorpos que evitam as moléstias causadas por esses microrganismos.
AGENTES IMUNIZANTES Conservantes e antibióticos - Representados por pequenas quantidades de substâncias necessárias para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias, fungos), como mercuriais (timerosal) e antibióticos (neomicina). São mais utilizados em frascos de multidoses.
A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida.
Então, a maioria das vacinas pode ser classificada em: replicantes (ou vivas-atenuadas) e não-replicantes (mortas).