A história da escrita remete muitos anos no passado. Pesquisadores da China e dos Estados Unidos descobriram o que pode ser a evidência mais antiga de escrita do mundo: inscrições chinesas que datam de 9 mil anos atrás.
[Os Sumérios] criaram um sistema de escrita em tábuas de argila que foi emprestado e usado por todo o Oriente Próximo por quase dois mil anos. Quase tudo o que sabemos sobre o início da história do ocidente Asiático vem de milhares de tábuas de argila inscritos com a escrita cuneiforme desenvolvida pelos Sumérios e escavadas por arqueólogos. (4)
a) A agricultura foi o principal fator de enriquecimento e desenvolvimento dos hebreus, devido ao aproveitamento das águas através de complexos e amplos sistemas de irrigação.
A linguagem na sua forma escrita, no entanto, não apareceria até a sua invenção pelos Sumérios, no sul da Mesopotâmia, aprox. 3500 - 3000 a.C. Essa primeira forma de escrita é chamada de cuneiforme e consistia em criar símbolos específicos em tábuas de argila com instrumentos feito de junco. No Egito, um sistema de escrita conhecido como hieróglifos já era utilizado desde antes a ascensão do Período Pré-Dinástico (aprox. 3150 a.C.) e acredita-se que ele foi desenvolvido a partir da escrita cuneiforme (apesar de ser uma teoria contestada) e veio a ser conhecida como hieróglifos.
Tudo o que se tinha até aqui eram técnicas para se escrever a respeito de coisas, itens e objetos, e não um sistema [propriamente dito] de escrita. Um registro que diz “Duas Ovelhas Templo deusa Inana”, diz quase nada a respeito dessas ovelhas, se estavam elas sendo entregues ao templo ou então sendo recebidas dele, se eram carcaças ou se eram para serem abatidas, ou qualquer outro detalhe sobre elas. (63)
Escrever registros sobre a vida de um povo é o primeiro passo para se ter uma história sobre uma cultura ou civilização. Essa história é impossível sem palavras escritas, uma vez que a falta de contexto dificultaria, se não impossibilitasse, a interpretação de evidências físicas do passado antigo. Um ótimo exemplo desse problema da falta de contexto é a dificuldade que pesquisadores do final do século 19/início do 20 tem em entender a Civilização Maia, já que eles não conseguiam ler os glifos maias e acabavam por interpretar incorretamente várias das evidências físicas que eram escavadas. Os primeiros exploradores das ruinas Maias, como Stephens e Catherwood, acreditavam terem encontrado evidências da antiga civilização Egípcia na América Central.
A alternativa C é a única que apresenta informações verdadeiras sobre o contexto da Antiguidade. Os fenícios eram especialistas em navegação e transitavam com destreza pelo mar Mediterrâneo. Chegaram a fundar várias colônias, tanto em ilhas quanto em regiões costeiras do referido mar, cuja principal foi a cidade de Cartago.
O sistema de escrita fonética (do grego phōnētikós – “relativo ao som, à palavra”) dos Gregos, e mais tarde dos Romanos, veio da Fenícia. Mesmo sistema de escrita Fenício, bem diferente do Mesopotâmio, ainda devia seu desenvolvimento aos Sumérios e seus avanços na escrita. De forma independente do Oriente Próximo e da Europa, a escrita também foi inventada na Mesoamérica pelos Maias em aprox. 250 d.C., com algumas evidências sugerindo uma data ainda mais cedo em 500 a.C., e, também de forma independente, pelos Chineses.
A forma mais antiga de escrita foi o pictograma – símbolos que representavam objetos – e serviam para auxiliar a memorização de objetos ou coisas como quais sacas de grãos foram para onde ou quantas ovelhas seriam usadas em eventos como sacrifícios nos templos. Esses pictogramas eram impressos em argila úmida e depois secadas; essas tábuas de argila eram os registros oficiais de comércio. Como a cerveja era bastante popular na Mesopotâmia, muitos desses primeiros registros eram sobre a venda dessa bebida. Com os pictogramas, era possível dizer quantos jarros ou tonéis de cerveja foram vendidos em uma transação, mas não necessariamente o que essa transação significava. Como dito pelo historiador Kriwaczek em suas anotações,
Além disso, enquanto que nas primeiras formas de escrita (conhecidas como protocuneiforme) a mensagem era restrita a uma lista de coisas, o escritor agora consegue dizer que significado essas coisas podiam ter. O estudioso Ira Spar escreveu:
A Literatura consiste mais de palavras do que letras, apesar do nome; ela surge como cantos clericais ou encantos mágicos, recitados normalmente por sacerdotes, e transmitidos oralmente de memória para memória. Carmina, como os Romanos conheciam a poesia, significava tanto versos quanto encantos; ode, entre os Gregos, era originalmente um feitiço; semelhante ao inglês rune e lay, e o alemão Lied. O ritmo e a métrica influenciados, talvez, pelo ritmo da natureza e a vida corpórea, foram aparentemente criados por mágicos e xamãs para preservar, transmitir e melhorar as encantações mágicas de seus versos. Dessa origem sacerdotal, o poeta, o orador, e o historiador foram diferenciados e secularizados; o orador como o louvador oficial do rei ou o solicitador da divindade; o historiador como o registrador dos documentos reais; o poeta como o cantor de cantos originalmente sagrados, o criador e conservador das lendas heroicas, e o músico que musicalizou seus contos para instruir a população e os reis.
A Escrita é a manifestação física de um idioma. Acredita-se que os seres humanos desenvolveram idiomas em aproximadamente 35.000 a.C., o que é evidenciado por pinturas rupestres feitas durante o período do Homem Cro-Magnon (aprox. 50.000 – 30.000 a.C.) que parece expressar conceitos sobre a vida diária. Essas imagens sugerem a existência de uma língua porque, em alguns momentos, elas mais parecem contar uma história (como uma expedição de caça, por exemplo) do que serem simples desenhos de pessoas e animais.
A expressão hieróglifo aplica-se somente à escrita pictórica, criada pelos sacerdotes. Foi com os hieróglifos que as primeiras ponderações acerca da história da escrita iniciaram.
E apesar de não questionarmos o predomínio da Mesopotâmia na alfabetização da humanidade, a China, com um registro arqueológico de milênios, nos dá uma oportunidade de observar os primeiros estágios evolutivos da escrita.
Essa nova forma de interpretar sinais é conhecida como o princípio do rebus. Há apenas alguns exemplos de seu uso nos estágios iniciais da escrita cuneiforme entre 3200 e 3000 a.C. O uso consistente desse tipo de escrita fonética só começa a ficar aparente depois de 2600 a.C. Esse uso constituiu o início de um verdadeiro sistema de escrita caracterizado pela combinação de sinais-palavra e fonogramas – sinais para vogais e silabas – isso permitia ao escriba expressar ideias. A partir da metade do Terceiro Milênio a.C., a escrita cuneiforme, inicialmente escrita em tábuas de argila, era utilizada para uma vasta gama de documentos econômicos, religiosos, políticos, literários e eruditos.
A história da escrita, etapa e fator da história da humanidade, que oscila entre o econômico e o estético e tem sempre caráter social, é extremamente complexa . Não é possível seguí-la simplesmente no decurso do tempo, porque começou várias vêzes e em mais de um lugar.
A Epopeia de Gilgamesh, considerado o primeiro poema épico da história e um dos mais antigos, foi composto em algum momento antes de 2150 a.C., data em que foi escrito e trata do grande rei de Uruk (e descendente de Enmerkar e Lugalbanda) Gilgamesh e sua busca pelo significado da vida. Os mitos dos povos da Mesopotâmia, as histórias de seus deuses e heróis, suas próprias histórias, suas técnicas de construção, a forma de enterrar seus mortos e de celebrar seus dias de festas, tudo isso era agora possível de serem registrados para a posterioridade. A Escrita fez da história possível porquê agora eventos podiam ser registrados e, mais tarde lidos por qualquer pessoa instruída, ao invés de depender dos contadores de histórias locais para se lembrarem e recontar os eventos passados. O estudioso Samuel Noah Kramer comenta:
Esse mesmo problema é evidenciado pelo entendimento do antigo Reino de Meroe (no atual Sudão), cuja escrita Meroítica ainda não foi decifrada assim como a escrita conhecida como Linear-A da antiga cultura Minoica em Creta que também ainda é um mistério.
Inicialmente, os Sumérios inventaram a escrita como uma forma de comunicação através de longas distâncias, o que era uma necessidade no comércio. Com a ascensão das cidades na Mesopotâmia e a necessidade por recursos que existiam na região, o comércio a longa-distância se desenvolveu e, com ele, a necessidade de comunicação através das vastos extensões entre as cidades ou regiões.
Essa nova forma de comunicação permitia aos escribas registrarem os eventos de seu tempo assim como suas crenças religiosas e, com o tempo, criar uma forma de arte que não era possível antes da escrita: a literatura. O primeiro escritor do mundo que se sabe o nome é a sacerdotisa Enheduanna (2285-2250 a.C.), filha de Sargão de Acádia, que escreveu seus hinos a deusa Inana e os assinou com seu nome e selo.
Em qualquer era, desde a sua criação, a escrita serviu para comunicar os pensamentos e sentimentos dos indivíduos e de sua cultura, da sua história coletiva, das suas experiências com a condição humana, e para preservar essas experiências para as futuras gerações.
A descoberta recua pelo menos 3 mil anos o aparecimento dos primeiros rudimentos da escrita, descobertos no Egito e na Mesopotâmia (atual Iraque), que também datam do quarto milênio antes de Cristo.
e) A escrita cuneiforme, um das mais importantes formas de registro escrito, produzido em blocos de argila, foi a principal contribuição dos persas, povo que habitou a Mesopotâmia.
Para que fosse possível expressar conceitos mais complicados que transações financeiras ou uma lista de itens, era necessário ter uma forma mais elaborada de escrita, e essa forma foi desenvolvida na cidade Suméria de Uruk, aprox. 3200 a.C. Apesar de ainda serem usados, os pictogramas deram lugar para o fonograma – símbolos que representam sons – sons que eram produzidos pelo idioma falado pelo povo da Suméria. Com os fonogramas, era possível comunicar significados mais precisos e, como no exemplo das duas ovelhas e o templo de Inana, era mais fácil saber se essas ovelhas estavam indo ou vindo do templo, se elas estavam vivas ou não, e qual era o objetivo que elas tinham. Inicialmente, tinha-se apenas imagens estáticas de pictogramas mostrando objetos como ovelhas e templos. Com o desenvolvimento do fonograma, agora era possível expressar ideias mais dinâmicas como a movimentação de ou para um lugar.
Importado para outras culturas, esses primeiros sistemas de escrita se tornariam a linguagem escrita dessas culturas, da mesma forma que eventualmente o Grego e o Latim serviram como base para a escrita Europeia e o Semita Aramaico seria a base para o Hebreu, o Arábico e, possivelmente, o Sânscrito. E da mesma forma que a escrita, o material usado para escrever também evoluiu, indo dos cortes de juncos usados pelos primeiros escribas Mesopotâmicos para escreverem seus símbolos cuneiformes nas tábuas de argila para os lápis feitos de caniço e o papiro Egípcio, os pergaminhos dos Gregos e Romanos e a caligrafia Chinesa; uma evolução que continua até os dias atuais com a composição computadorizada e o uso do papel processado
Hipótese silábica é o momento em que o aluno passa a fonetizar a escrita, ou seja, faz relações entre a quantidade de sílabas de uma palavra e cada emissão sonora com apenas uma letra.
Porém, a produção de textos vai muito além disso....1) Planejamento
Quando vamos começar a produção de texto, geralmente, há um tema a ser seguido. Portanto, foque no tema a ser abordado e comece a pensar nos tópicos a serem escritos. O que pode causar confusão em muitas pessoas é o título – que é diferente do tema – que é o “nome” que você dará para seu texto.
Quais as principais etapas de um projeto de construção?