E a formação como especialista em saúde pública permite atuar em áreas como epidemiologia, nutrição, saneamento ambiental, sustentabilidade, condições sociais e de saúde, política e gestão em saúde, gerenciamento de recursos humanos, justiça social e ética, sistemas e instituições internacionais de saúde, entre outros.
Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de doença. Considerada insatisfatória, esta definição de saúde foi substituída por outra, que engloba bem-estar físico, mental e social.
Na Antiguidade as concepções de saúde dos povos estavam ligadas à natureza e à convivência em grupo. A condição de enfrentamento social e a compreensão dos eventos de equilíbrio e desequilíbrio da natureza e seus deuses eram condições para os povos, tribos e população terem sobrevivência e saúde.
Nas sociedades primitivas, a doença era vista como resultado de alguma coisa misteriosa introduzida no corpo da vítima, ou como decorrência de atos mágicos realizados por deuses ou feiticeiros.
“O homem primitivo desenvolveu os primeiros conhecimentos sobre as doenças – são os primórdios da patologia. Talvez instintivamente, sem raciocínio lógico, quando estavam com dores abdominais ou de cabeça, ingeriam ervas, comiam frutos ou mastigavam folhas capazes de aliviar as dores ou provocar danos maiores.
Tumores, malformações congênitas e muitas outras condições são conhecidas hoje para muitas populações pré-históricas. Práticas cirúrgicas como as trepanações cranianas, a extração dentária, e as amputações foram realizadas com facas de metal e pedra.