Babilônia, uma das mais ricas e importantes cidades da Antiguidades Ocidental e Oriental. Código de Hamurabi, Lei de Talião, Jardins Suspensos da Babilônia… Um legado precioso para a posterioridade!
Nabucodonosor ficou conhecido não só pelo seu militarismo, mas por ser um governante estrategista. Em muitos aspectos também era um rei cruel, que abatia os que eram contrários a ele e os que não o respondiam como queria.
O código, inclusive, estabeleceu princípios fundamentais de justiça e posteriormente influenciou diversas legislações de inúmeras culturas, servindo como uma espécie de guia e base, como para a república romana e posteriormente o império romano.
Construíram uma sociedade complexa e muito do conhecimento mesopotâmico foi condensado pelos babilônios, preservando grande parte do conhecimento e história da região.
Entre os séculos XXVI a.C. até o XXII a.C., a cidade da Babilônia era um povoado. Uma pequena aldeia sob o domínio de outro reino, um pedaço do império de Ur. Em seguida foi conquistada pelos amoritas e logo se tornou independente.
Em 562 a.C., depois de um reinado de 43 anos, Nabucodonosor morreu e foi sucedido por vários reis em um período de sete anos. A imponência da Babilônia gerava grandes conflitos e nenhum outro imperador conseguia mantê-la de forma estável.
Com a morte do Imperador Hamurábi, o império Babilônico não conseguiu permanecer estável, uma serie de rebeliões e invasões de povos como os hititas e os cassitas levaram à decadência da Babilônia por volta do ano 1300 a.C. A queda desse império possibilitou o surgimento de diversos outros reinos, merecendo destaque o reino dos assírios, que dominaram todos os povos que outrora foram dominados pelos babilônicos.
Os babilônios formaram uma antiga civilização que floresceu na região da Mesopotâmia, por volta de 2334 a.C.
Na descrição, a Torre de Babel tem a forma de um zigurate, uma pirâmide-templo muito comum aos assírios, e encontrada em toda grande civilização. Na Bíblia, o grande momento da Torre de Babel é quando Deus não gosta do que está sendo feito e desce para tomar providencias.
A primeira grande manifestação política dos semitas, de que temos notícia, na Mesopotâmia, foi a destruição do reino de Lugalzaggsi e o estabelecimento da dinastia semítica de Agadé por Sargão, o Grande.
Tudo isso, os ajudou a antecipar eventos astronômicos, como eclipses, e consequentemente se preparar melhor para alguns eventos, como as cheias de rios, visto que formavam uma das sociedades hidráulicas.
Em 605 a.C., a Babilônia ressurgiu como potência e confrontou o Egito, que agora dominava todo o Oriente Médio. O Egito saiu com muitas perdas, inclusive o seu controle absoluto, e a Babilônia vencedora.
A Babilônia contava com Inúmeros parques, jardins, palácios e templos. Sua população estava estimada entre 100 e 200 mil, era a maior cidade do mundo. Existia um zigurate tão grande quanto a estátua da liberdade dos EUA.
Além disso, a civilização babilônica foi a primeira a estabelecer de maneira escrita suas leis. Hammurabi, rei do Império Paleobabilônico, codificou as 282 leis civis e penais que controlavam a ordem política, econômica e social de seu império.
Após o reinado de Nabucodonosor, o Império Babilônico cai sob domínio dos persas, comandados por Ciro II (Ciro, o Grande).
O templo principal do zigurate maior permaneceu em funcionamento até o século III quando foi definitivamente abandonado, a Babilônia então desaparece junto com a cultura mesopotâmica. Atualmente, as ruínas do poderoso império estão localizadas na cidade de Al-Hillah, capital de Babil, no Iraque.
A Babilônia estava situada na parte sul da região conhecida como Mesopotâmia, às margens do rio Eufrates. Também podemos situar essa área entre a Anatólia (Ásia Menor: atuais Turquia e parte da Síria) e a Pérsia (atual Irã).
A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.