No texto em grego dos Escritos Nazarenos (os escritos dos discípulos do mestre Yeshua), em Atos 24:5, consta a palavra Ναζωραιος (Nazoraios) (G3480), comumente traduzida por “nazareno“. Esta tornou-se o adjetivo pátrio/apelido de Yeshua (Jesus), e também aparece nos textos de Mt 2:23, 26:71, Mc 10:47, Lc 18:37, 24:19, Jo 18:5,7, 19:19, Atos 2:22, 3:6, 4:10, 6:14, 22:8, e 26:9.
Primeiro, os “Passagini” ensinavam que o Messias era a primeira criatura divina, diferente da teologia cristã, que alega que ele é o próprio Deus. No entanto, o próprio Messias concorda com os Passagini no seguinte versículo bíblico:
Outra fonte acerca deste assunto foi escrita em Cremona, Lombardia, chamada Summa contra haereticos. Sua data se situa por volta dos anos 1200 e é geralmente atribuída a Praepositinus, um teólogo e liturgista de Cremona, que estudou e ensinou teologia em Paris.
Por essa altura já havia acontecido o concílio de Niceia (325), que foi um marco histórico para tornar o cristianismo a religião oficial do império romano. E, logo depois destes eventos, é publicado o Édito de Tessalônica, em fevereiro de 381, oficializando definitivamente o cristianismo como a religião única do Império, em detrimento de todas as outras. Isso levantou, portanto, hostilidade não só contra os judeus, mas também contra outras minorias religiosas.
Mas o pai da Igreja continua suas alegações; ele diz que a vida “judaica” (bíblica) era nada mais nada menos que “a velha ordem das coisas”, e que o sábado (mesmo tendo sido santificado por Deus desde a fundação do mundo) não deveria mais ser considerado. Além disso, tendo usado a palavra “cristianismo” pela primeira vez na história, alega que quem não vivesse de acordo com essa religião, que agora estava mudando os costumes bíblicos, não era de Deus.
Pouco depois do início dos eventos descritos acima, um homem italiano chamado Bonacursus se converteu ao catolicismo e divulgou um relatório confessional ao povo de Milão (Itália), expondo a natureza da heresia cátara. Isso foi em algum momento entre 1176 e 1190, ou um pouco mais tarde. Esta foi considerada pela Igreja uma heresia medieval que se desenvolveu, principalmente, no sul da França e partes da Itália, a partir do século 12.
Também aconteceu uma terceira guerra, mais famosa, conhecida como a revolta de Bar Kochba, entre os anos 132-135. A revolta foi instigada depois que o imperador romano da época lançou um decreto proibindo a circuncisão, o que é um dos elementos mais importantes da identidade bíblica-israelita (ou judaica), vide Gn 17:9-11. Essa revolta se concentrou mais na Judeia e visava reconquistar Jerusalém.
“Não são poucos, mas muitos sabem quais são os erros daqueles que são chamados de Passagini, e quão nefasta é sua crença e doutrina. Mas porque há alguns que não os conhecem, não me incomoda escrever o que penso deles, em parte por precaução e para a sua salvação, e em parte por sua vergonha e confusão, a fim de que sua tolice se torne mais amplamente conhecida, e que eles possam ser os mais condenados e desprezados de todos. Assim como devemos conhecer o bem para fazê-lo, assim também devemos conhecer o mal para evitá-lo… Que aqueles que ainda não estão familiarizados com eles, por favor, observem o quão perversa é sua crença e doutrina. Primeiro, eles ensinam que devemos obedecer à lei de Moisés de acordo com a letra – o sábado, e a circuncisão, e os preceitos legais ainda em vigor… Além disso, para aumentar seu erro, eles condenam e rejeitam todos os Padres da igreja, e toda a igreja romana. Mas, porque procuram basear seus erros no testemunho do Novo Testamento e dos profetas, vamos matá-los com sua própria espada com o auxílio da graça de Cristo, como Davi matou Golias”
Quanto a isso, não precisamos discorrer muito, pois o texto de Gn 17:7-11 é claro ao afirmar que esta é uma aliança eterna entre Deus e os descendentes de Abraão. Por isso, aqueles crentes que não são descendentes dele não são obrigados a se circuncidar.
Depois do cerco de Jerusalém, que durou dos anos 66 até 73, pelo menos, uma segunda guerra eclodiu por volta dos anos 115 e 117, nas regiões de Cirene (Cirenaica), Chipre, Mesopotâmia e Egito. Porém, se verificarmos com atenção, essas regiões não eram perto de onde a chamada “seita dos nazarenos” e os demais judeus estavam.
Em 1 Coríntios 5:7-8 Saul (Paulo) instiga seus leitores a comemorarem a festa da Páscoa. Esta mesma festa é mencionada de novo no capítulo 11, especialmente nos vs. 23-25, lidos mensalmente em praticamente todas as igrejas cristãs. Mas infelizmente não se percebe que ali tratava-se da festa da Páscoa bíblica/do Êxodo, a qual o Messias participou com seus discípulos na noite em que foi traído, e disse que tal festa se cumprirá/realizará novamente no reino de Deus, e ele comerá dela com eles, vide Lc 22:15-16.
A palavra “nazareno” vem do hebraico “netzer“, localizado no texto de Isaías 11:1, como veremos abaixo. Este texto se refere a uma profecia de um descendente do rei Davi que herdaria seu trono e seria o líder do povo de Israel.
Muitas denominações religiosas, de fato, alegam ser seguidoras do Messias Yeshua hoje em dia, mas não vivem de acordo com sua doutrina e seus costumes. Muitas pessoas estão presentes nestes grupos inocentemente, mas outras se deixaram levar pelas mensagens tendenciosas.
Pensando nisso, o próprio chamado “apóstolo Paulo” confessa que não havia cometido crime algum contra a lei dos judeus, nem tão pouco havia lutado contra as tradições de seus antepassados; veja Atos 25:8 e 28:17. E, mesmo depois de receber Yeshua/Jesus como seu Messias, ele continuava se dizendo um judeu/israelita, vide Atos 21:39, 22:3, Fp 3:4-5. Além disso, os outros líderes da comunidade de discípulos do Messias confessaram que Paulo andava em conformidade com a Lei de Deus, basta ver Atos 21:19-24.
No século 4, Jerônimo também se refere aos nazarenos como aqueles "que aceitam o Messias de tal maneira que não deixam de observar a antiga Lei". Em sua epístola 75, a Agostinho, ele disse:
A Igreja do Nazareno é uma denominação evangélica fundada entre 1907 e 1908 a partir de uma fusão de três denominações do Movimento de Santidade.
A Igreja do Nazareno enfatiza a doutrina arminiana de graça preveniente e a livre escolha de cada ser humana acerca desta graça.
Na época de Jesus Cristo, não existiam sobrenomes Para se referir a alguém, era comum dizer a cidade onde a pessoa tinha nascido e vivido ou quem era o pai. Nos evangelhos, Jesus é chamado de “Jesus de Nazaré”, “Jesus, o nazareno”, “Jesus, o filho do carpinteiro” ou “Jesus, o filho de José”.
A espécie surgiu há cerca de 350 mil anos na região leste da África e adquiriu o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. Entretanto, evidências arqueológicas publicadas em 2017 sugerem que a humanidade pode ter se espalhado por todo o continente africano ainda antes, há cerca de 300 mil anos.