Respondido por Rebeca Souza
Aqueles que estão procurando uma resposta para a pergunta “Qual a importância da relação Médico-paciente?” frequentemente fazem as seguintes perguntas:
O médico deve estabelecer uma interação direta e humanizada com o seu paciente, não importa a história e circunstâncias que ele apresente. Assim, é importante que o médico ofereça confiança e torne o consultório um ambiente agradável, para que seja realizada uma anamnese adequada.
A confiança, a reciprocidade, a compaixão, a autoridade – sem que haja submissão -, o saber ouvir e a atenção são fatores fundamentais no estabelecimento de uma adequada relação médico–paciente e, por conseguinte, indispensáveis para o adequado restabelecimento da saúde do enfermo.
Quando o assédio não é explícito, o médico em geral vira alvo de uma paixão, cujo “platonismo” varia segundo o grau de timidez da paciente. A admiração, nesses casos, é expressa em presentes caros, elogios demorados ou apenas em olhares lânguidos.
O paciente se apaixonar pelo terapeuta é algo natural e que serve para movimentar a terapia. Isso não quer dizer que essa paixão deverá ser consumada (o que seria uma falta ética gravíssima) e sim, trabalhada com o cuidado que toda demanda apresentada merece.
Transferência, ou “amor de transferência”, é um fenômeno que ocorre quando o paciente deposita em seu analista os seus sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Um exemplo simples é quando uma paciente se apaixona por seu terapeuta, ou quando lhe dirige um ódio tão vigoroso sem motivo aparente algum.
Olá! Se apaixonar pelo terapeuta é muito mais comum do que se imagina. Concordo com a colega que o melhor a fazer é falar sobre isso na terapia, caso seja possível para você. Muitas vezes, esse sentimento pode surgir como resistência ao tratamento, que pode estar se aproximando de questões muito delicadas.
Como fazer terapia sozinho?