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O colesterol é inicialmente convertido em pregnenolona e depois em progesterona. A partir daí, a via diverge, com muitos potenciais produtos finais, incluindo glicocorticoides, mineralocorticoides, androgénios e estrogénios.
Monoglicerídios, ácidos graxos livres e colesterol livre são então solubilizados no intestino pelas micelas dos ácidos biliares, que os transportam para os vilos intestinais para serem absorvidos.
Vamos à síntese do colesterol: ela começa na condensação de duas moléculas acetil-CoA, produzindo acetoacetil-CoA. A reação sofre uma catalisação por meio da tiolase citossótica. Existe outra reação igual, catalisada pela tiolase mitocondrial. Desse modo ela aparece na b-oxidação de ácidos graxos bem como na formação de corpos cetônicos. Em seguida a acetoacetil- CoA condensa com uma outra molécula de acetil-CoA, transformando-se em 2-hidroxi-3-metilglutaril-CoA em uma reação catalisada pela gidroximetiglutaria-CoA sintase do retículo endoplasmático.
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Após isso ocorre uma reação complexa que envolve o O2 bem como o NAPH, formando o esqualeno 2,3 óxido. Em seguida há a completa ciclização do composto, formando o lanosterol. Diversas outras reações com retirada de grupos metila e migrações de duplas ligações dão origem a produção do colesterol. Complexo, não? Como em tudo no organismo humano.
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As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são, inicialmente, lipoproteínas sem colesterol, sintetizadas tanto pelos enterócitos como pelo fígado. O metabolismo da HDL é complexo, mas um dos papéis dela é obter colesterol dos tecidos periféricos e de outras lipoproteínas e transportar para onde for mais necessário — outras células, outras lipoproteínas (utilizando a proteína de transferência de colesteril éster [CETP]) e o fígado (para depuração). Seu efeito final é antiaterogênico.
Lipídios são gorduras absorvidas dos alimentos ou sintetizadas pelo fígado. Os triglicerídios e o colesterol contribuem para a maioria das doenças, apesar de todos os lipídios serem fisiologicamente importantes.
Os quilomícrons transportam triglicerídios e colesterol alimentares dos enterócitos, através dos vasos linfáticos, para a circulação. Nos capilares dos tecidos adiposo e muscular, a apoproteína C II (apo C II) dos quilomícrons ativa a lipoproteína lipase (LPL) endotelial, que converte 90% dos triglicerídeos dos quilomícrons em ácidos graxos livres e glicerol, os quais são captados pelos adipócitos e pelas células musculares para utilização como fonte e armazenamento de energia.
A produção do colesterol trata-se de uma síntese que precisa de alto consumo de energia, afinal em cada molécula são usados 14 NADPH e 18 ATPs. Já os ácidos biliares têm 24 carbonos e são esteróides de di-e triidroxilados.
As lipoproteínas sintetizadas pelo fígado transportam os triglicerídeos e o colesterol endógenos. As lipoproteínas circulam continuamente pelo sangue até que os triglicerídios contidos nelas sejam captados pelos tecidos periféricos ou as próprias lipoproteínas sejam removidas pelo fígado. Fatores que estimulam a síntese hepática de lipoproteínas geralmente causam elevações do colesterol e triglicerídios no plasma.
O ideal é ter o LDL baixo e HDL alto. Os alimentos que causam o aumento do LDL normalmente não carnes gordurosas, embutidos, gemas de ovo, bife de fígado, leite integral, doces. Já o LDL alto pode ser obtido com farelos de aveia, verduras e legumes.
O metabolismo dos TGs na dieta começa no estômago e no duodeno, onde os TGs são quebrados em monoglicerídeos (MGs) e AGLs por lipase gástrica, o que resulta em uma emulsificação por vigoroso peristaltismo gástrico e lipase pancreática. Os ésteres alimentares de colesterol são desesterificados em colesterol livre por esses mesmos mecanismos.
Outra molécula de isopentenil pirofosfato é condensado com o geranil pirofosfato, criando o farnesil pirofosfato. Duas moléculas dele reagem com a eliminação do PPi, gerando o presqualeno pirofosfato que, ao ser reduzido pelo NADPH, dá origem ao esqualeno com 30 carbonos.
Com esse acúmulo o fluxo sanguíneo diminui e há desenvolvimento de aterosclerose. É o ponto de partida para doenças cardíacas, enfarte do miocárdio, cardiopatia isquêmica ou acidente vascular cerebral. Não há sintomas que caracterizem o colesterol elevado, é preciso fazer um exame de sangue para detectá-lo. Por isso é importante sempre fazer exames de rotina para verificar os níveis de colesterol.
Tal enzima também está presente na mitocôndria. A HMG-CoA é reduzida para mevalonato em uma reação catalisada pela HMG-CoA redutase. Acontecem duas fosforilações que geram o 5-pirofosfomevalonato. A descaboxilação é a eliminação da hidroxila do 5-pirofosfomevalonato que dá origem ao isopentenil-pirofosfato. Este possui cinco carbonos e é isomerizado a dimetilalil pirofosfato o qual se torna uma nova molécula chamada isopentenil pirofostado, originando o geranil pirofosfato com dez carbonos.