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Qual a economia predominante?

Qual a economia predominante? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • Qual a economia predominante?
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    A economia predominante no mundo é a dos E.U.A., pois junto com a União Europeia   (com seus vários países) concentram  49 por cento do PIB global.  Recentemente, a China passou o Japão e consolidou-se no segundo lugar. Antigamente, por volta da década de 1990, essas diferenças do poder econômico dos E.U.A. e o dos outros países eram bem maiores, mas os meios de comunicação rápidos, o maior acesso às informações e ao conhecimento, o investimento em educação, bem como o desenvolvimento de alguns países têm aumentado a participação de nações cuja opinião não importava no cenário mundial, a exemplo do Brasil. Por exemplo, há o fórum mundial entre nações mais desenvolvidas, que era o G7, que reunia as nações mais industrializadas do mundo, a saber Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá. Antigamente, esse grupo determinava questões que influenciavam a política global, bem como a economia do planeta. Hoje, o fórum mais importante passou a ser o G20, cujos integrantes são Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia), União Europeia, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México, África do Sul e Turquia. Os países do G20 concentram 80% do comércio mundial. Hoje, portanto, as regras precisam ser melhor discutidas, passando por negociações nas quais cada vez mais países como a China, o Brasil, e outras nações assumem um papel mais importante nas decisões. É preciso analisar também que o  sistema capitalista, que predomina no mundo, trabalha com a lei da oferta e da procura. Se há muita oferta e / ou pouca procura, o preço tenderá a ser baixo. De modo, os salários obedecem um sistema parecido: se posso encontrar alguém com facilidade para realizar a função, o salário será baixo. Essa é uma das razões pelas quais o pagamento de trabalhos ditos “braçais”, como ASG e outros, tende a ser baixo. De modo semelhante, o preço do ferro e metais puros é baixo, enquanto o mesmo material, na forma de produtos industrializados (rádios, computadores e outros) tem um valor bem mais alto. Assim, a venda de matérias-primas (oriundas da agropecuária e da mineração, por exemplo) está associada ao subemprego e a baixos salários, bem como uma dependência tecnológica de outros países. Isso ocorre por ser mais fácil fiscalizar o cumprimento das leis trabalhistas em fábricas (em razão de todos os trabalhadores estarem em um único lugar)  do que os espalhados por áreas amplas, como no caso  da agropecuária ou dos seringueiros espalhados pela Amazônia. Além do valor maior dos produtos industrializados, eles tendem a ter uma maior validade que as matérias-primas (imagine a durabilidade de mangas e melancias quando comparadas a de aparelhos de televisão ou carros).  Assim, países industrializados agregam conhecimento e tecnologia na matéria-prima que, na maioria das vezes, vem de nações subdesenvolvidas, como no Brasil. Veja, por exemplo,  o caso da Suíça e do Japão. Já ouviu falar do chocolate suíço? Agora se pergunte quantos quilos de cacau o país europeu produz… Nenhum. Ele importa todo o cacau da África e de outros países. O Japão é conhecido pela produção de carros, eletrodomésticos e robôs. Sabe de onde vem o ferro e outros minerais necessários para isso? Do Brasil… É isso que a divisão internacional de trabalho realiza: nós vendemos matérias-primas, eles agregam valor (com melhores empregos, técnicas, salários) e nos vendem os materiais que fornecemos, convertidos em produtos, por um preço muito mais alto do que pagaram. Assim, aos países subdesenvolvidos ocupam o papel de fornecedores de matérias-primas, haja vista que tal atividade não requer uma grande quantidade de trabalhadores altamente qualificados. Infelizmente, esses produtos tendem a sofrer oscilações bastante altas de preço, de modo que podem ser bastante rentáveis em alguns momentos, enquanto em outros não. Os países “intermediários” são aqueles cuja atividade industrial não está marcada pelo desenvolvimento de tecnologia de ponta, nem a geração de royalties, ou mesmo de produtos inovadores. Basicamente, geram produtos padrões, com bastante competição no mercado, de modo que os valores gerados não são tão elevados quanto aos dos países desenvolvidos com tecnologia inovadora. Já os países desenvolvidos trabalham com a criação de produtos inovadores, sem ou com pouca concorrência no mercado, de modo que os valores são bem mais elevados (pensem no preço de carros ou aviões, por exemplo). Com isso, conseguem agregar valor aos seus produtos, gerando mais empregos, desenvolvimento, educação, e tecnologia. Obviamente, a posição de um país enquanto subdesenvolvido, intermediário ou em desenvolvimento, ou desenvolvido não depende, apenas, da vontade dos governantes. É preciso investimento de longo prazo, educação de qualidade, bem como estímulos à criatividade e à inovação para que haja a conquista de mercados.